sexta-feira, 29 de junho de 2012

EIS UM VERDADEIRO CARISMÁTICO NO QUAL NÃO HÁ FALSIDADE

Como é bom no dia-a-dia em nossos ambientes (casa, Igreja, trabalho, escola etc) podermos brilhar nossos olhos mirando algum (a) irmão(a), contemplando sua forma de ser, seu testemunho e dizer como Jesus disse a Natanael: "Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade" (Jo 1,47). Esta frase é um alívio para o coração que procura e anseia pela verdade, por algo tocável e belo. É um colírio aos olhos que andam secos como num deserto a procura de algo que fuja das falsidades inumeráveis neste vale de lamúrias. Quando Jesus encontra Natanael, exprime um elogio àquele que procurou viver o seu chamado. Aí está a fonte da Graça, viver o chamado, e foi o que Natanael fez, infundiu em si mesmo os preceitos israelitas ao ponto de causar uma efusão que pôde ser vista pelos olhos humanos de Jesus.
Quando vejo um carismático de verdade, meus olhos se enchem de luz e uso de um bom tempo em fitá-lo, para aprender dele mais. Ai se aprende muito, aprende-se com seus jeitos, faces, gestos e condutas. Quando vejo um carismático que se deixa conduzir pelo Espírito, invade em mim uma alegria ao ponto de me confirmar que não devo regredir, não devo evadir nem desistir. Ao ver um carismático verdadeiro, sinto a palavra de ordem para seguir a verdade, seguir a unção e seguir a profecia.
Onde não há falsidade. É certo que alguns se aventuram em ser carismáticos, ou se dão a acolher ou comer somente o pão para ficarem “fartos” (Jo 6, 26), esquecendo-se do compromisso, da cruz e das renúncias de cada dia. Sabe-se que existem também aqueles que ora são carismáticos, ora se voltam contra, ora não sabem nem o que são, sem se esquecer daqueles que são carismáticos oportunistas, somente de grandes encontros, de pegar em microfone e que se desviam dos Grupos de Oração quando dele é precisado. Não se alimentam de suas orações pessoais e se disfarçam com uma capa de falsidade. Estes precisam de nossas intercessões, observações e pastoreio. Mas o que enche realmente os olhos e dá suspiro ao motor do coração é aquele onde não há falsidade; como dito, aquele que cumpre seu chamado, mesmo debaixo da figueira onde não há quem possa condecorá-lo, sendo carismático sem medo dos ventos contrários.

Assim como se deve olhar e contemplar a beleza de ver o que é um verdadeiro carismático, deve-se primeiramente querer ser este sinal de verdade para os outros. Que belo então seria! Arregaçar as mangas, entregar-se solidamente à vida no Espírito Santo e navegar nesta maravilhosa profundeza, beber ininterruptamente de Pentecostes, viver num perene batismo de fogo, e não deixar cessar as manifestações de amor no interior da vida. Que rico é viver o chamado com dedicação, que rico é ser carismático, que tesouro maravilhoso, que calor proporcionado por chamas tão santas de uma fogueira tão bela, a fogueira Católica.
É correto dizer que não se deve ser carismático para ter patentes e com intuito de ser invejado por homens e nem mesmo para obter deles elogios, olhares contemplativos, bajulações, venerações ou adorações. Nada disto, mas ao mesmo tempo se deve ser cumpridor deste chamado em todas as circunstâncias, mesmo estando num barco onde as águas parecem submergir. Todos devem ser belos e irrepreensíveis carismáticos para os irmãos como sinal de testemunho e de pastoreio, quanto aos elogios que vierem, não deverão abalar, antes irão confirmar a caminhada. Mas que seria celestial ouvir palavras de reconhecimento da boca de Jesus, isto não há dúvida. Imagina só, o seu Deus aproximar de ti e dizer: 'Eis um verdadeiro Carismático, no qual não há falsidade'
RCC Montes Claros - MG

A IGREJA DEFINHA, O QUE PRECISA NESTE TEMPO?


Pentecostes e pastoreio

Estamos vivendo um tempo especial e a graça de Deus tem sido derramada com profusão, principalmente sobre os Grupos de Oração da Renovação Carismática Católica que possuem servos fiéis, generosos e que valorizam a intimidade com o Senhor. 

Temos testemunhado muitos frutos nas diversas realidades da RCC no Brasil e no mundo, frutos de um Novo Pentecostes! Se tomarmos a Palavra de Deus em Atos dos Apóstolos, nos capítulos 1, 2 e 3, veremos um povo unido na espera pelo derramamento do Espírito Santo, unido durante o derramamento do Espírito Santo e que permanece ainda mais unido após a graça de Pentecostes. 

Irmãos, precisamos ser este povo que testemunha com a vida e manifesta ao mundo os sinais de um Pentecostes verdadeiro, genuíno.Neste tempo de "apascentar as ovelhas" precisamos nos motivar para irmos à busca das ovelhas que se perderam, que ficaram pelo caminho. É tempo de resgate e não de dispersão. Todas as ovelhas são importantes neste redil que o Senhor separou e chamou carinhosamente de RCC. 

Cabe a nós valorizarmos a inclusividade em nosso meio, não deixando nenhuma ovelha de fora e enfatizando a necessidade do amor, da tolerância e da fraternidade em nosso meio. São Paulo já nos alertava a respeito da diversidade de dons e carismas justamente para que houvesse respeito às diferenças. Sejamos um povo unido, que luta pela comunhão e rejeita a separação e divisão muitas vezes incentivada pelo maligno. 

Clamemos por um Novo Pentecostes! Clamemos pela Efusão, pelo Batismo no Espírito Santo, pela cultura de Pentecostes, a única capaz de fecundar a civilização do amor e da boa convivência entre os povos.Sejamos homens e mulheres de fogo a contribuírem para que se cumpra a missão da Renovação Carismática Católica de espalhar o fogo do Espírito sobre a terra. Fraternalmente, seu irmão em Jesus.

A IGREJA DE CRISTO PERDE FIÉIS, HÁ REALMENTE UM ESFRIAMENTO E COMODISMO, INTRÉPIDOS ANUNCIADORES CORPO A CORPO SÃO RAROS E A RENOVAÇÃO TEM ESTA MISSÃO DE LEVAR A FORÇA VITAL DA IGREJA "PENTECOSTES" É A INJEÇÃO PARA O ÂNIMO PARA ESTES NOVOS TEMPOS, POR ISSO AVANTE RCC.

Celso Moraes 


"A ÚNICA CULTURA CAPAZ DE TRANSFORMAR A NOSSA SOCIEDADE É A CULTURA DE
PENTECOSTES"  JOÃO PAULO II.

GRUPO DE ORAÇÃO RAINHA DA PAZ

GRUPO DE ORAÇÃO RAINHA DA PAZ




VIDA LONGA AOS CARISMÁTICOS


A ÚNICA CULTURA CAPAZ DE TRANSFORMAR A NOSSA 
SOCIEDADE É A CULTURA DE PENTECOSTES

JOÃO PAULO II

"E ESTÁ É NOSSA MISSÃO"

JESUS É VIVER E ANUNCIAR

quinta-feira, 28 de junho de 2012

DIA DO PAPA SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Dia do Papa



Solenidade de São Pedro 

e São Paulo

Amanhã a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

gporainhadapaz.blogspot.com

JESUS ESTÁ PRESENTE NA EUCARISTIA. MAS COMO?


Jesus está presente 
na Eucaristia. Mas como?

Perguntaram as crianças ao Papa

No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.

O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!

Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.

O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.

A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?

O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz 'eu sou o pão da vida', quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.

Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?

Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".

Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que Jesus está presente na Eucaristia, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo - faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d'Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir da nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.

sábado, 23 de junho de 2012

RIO + 20 NA LUZ DO EVANGELHO


Por Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
O mundo olha para o Rio de Janeiro que discute nestes dias a questão da sustentabilidade do planeta. Neste final de semana, Jesus utiliza duas comparações retiradas do seu olhar sobre a natureza: a parábola da semente e do grão de mostarda. Está no Evangelho de São Marcos (4,26-34) proposto pela sagrada liturgia deste domingo da 11ª semana do Tempo Comum. A Palavra de Deus chama nossa atenção para a construção do Reino de Deus entre nós. Para isso, Jesus recorre a pequenas histórias carregadas de sentidos e significados.
Uma das parábolas usadas por Jesus, e que meditamos neste domingo, fala da semente de mostarda — a menor de todas as sementes, mas que, ao crescer, se torna um grande arbusto em cuja sombra podemos até mesmo descansar.
Se olharmos para a história do cristianismo, da Igreja, ao longo dos séculos, vamos perceber o seguinte: Jesus, os doze apóstolos e a missão de evangelizar todas as nações. Esta Palavra germinou, cresceu e produziu muitos frutos. As obras cristãs se propagaram e se difundiram sobre todos os continentes, e o cristianismo semeado está presente hoje em todo o mundo. Não significa, contudo, dizer que não há o que fazer. Há muitos campos a serem semeados e agora, com essas realidades de violência, intolerância, corrupção e comportamentos discutíveis mais do que nunca, se percebe a necessidade de ajudar as pessoas a redescobrirem a necessidade de construir o Reino de Deus e formar homens novos para a vivência desse Reino.
Como cristãos deste tempo, pequenos como grãos de mostarda, mesmo que remando contra uma correnteza avassaladora que tenta diminuir os valores da fé e da religião, somos convocados por Cristo a fazer crescer a sua obra em todos os lugares da Terra. Ajudar para que o homem do nosso tempo redescubra a beleza da fé cristã e suas implicações tão diretas e fecundas na vida humana, favorecendo assim a construção de um novo tempo.
As aves do céu, mencionadas no texto, são símbolo de todas as nações e povos que, mais tarde, pela força da evangelização, viriam a conhecer o Deus verdadeiro e acolher o seu Evangelho. A semente plantada e que vai germinando e crescendo recorda-nos a história da Igreja: nos primeiros anos após a morte de Jesus toda a civilização em torno do Mediterrâneo já conhecia a sementinha do Evangelho plantada pelas primeiras equipes missionárias. Além de uma clara superioridade da ética cristã em detrimento das ideologias da época, muito contribuiu para este desenvolvimento o testemunho dos mártires, que caminhavam em direção à morte com alegria e entusiasmo, sem esmorecer na fé ou renegar o Deus em quem acreditavam e por quem ali estavam. As primeiras comunidades, animadas pelo encontro com Jesus, se ofertavam como verdadeiras hóstias vivas em favor do anúncio de Cristo e de sua Palavra salvadora. Valeria a pena olharmos para o testemunho dessas comunidades e redescobrir em nós e em nossas comunidades o verdadeiro testemunho que brota do acolhimento da Palavra de Deus, que tudo pode transformar em nós.
Em tempos difíceis, abarrotado de tantas mudanças — mudanças de pensamentos, de estruturas, de paradigmas — corremos o risco de desanimarmos e pensarmos que a causa já não corresponde aos anseios do homem do nosso tempo. Porém, se voltarmos às raízes de nossa fé, perceberemos que no tempo de Jesus nada era diferente do que vivemos hoje. Somos chamados a ser sal, luz e fermento, a fazer crescer a obra de Cristo em meio aos homens de nosso tempo, ajudando-os a descobrir quem é Jesus, favorecendo e facilitando-lhes um verdadeiro encontro com ele, e deixando que a semente cresça e se torne um arbusto visível e confortável, onde podemos descansar de nossas turbulências e agitações, sejam elas exteriores ou interiores.
Que a proposta de Jesus continue a arder em nós e que trabalhemos confiantes e sem nos cansarmos para promover nossa cultura e valores, levando em conta aquilo que ele mesmo nos ensinou e nos fez. Essa proposta irá iluminar a busca que a humanidade hoje tem com relação à sua própria sobrevivência, ameaçada com os problemas ecológicos ocasionados por quem não pensa na vida humana, e em nossa responsabilidade comum pelo planeta.
Mesmo diante da Cruz não olharmos para trás, mas seguirmos em frente, aonde o Senhor nos levar. E a pergunta que se nos impõe talvez seja esta: será que estamos dispostos a colaborar na construção do Reino de Deus, mesmo quando as situações ao nosso redor parecem não favorecer tal edificação? Coragem, ele está conosco até o fim dos tempos!

terça-feira, 19 de junho de 2012

APROFUNDAMENTO DE DONS ESTÁ CHEGANDO

 
 Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo



Caríssimos
 
Estamos nos aproximando de mais um evento em nossa diocese, o Aprofundamento de Dons, que acontecerá nos dias 30 de junho e 01 de julho, nas dependências do Santuário do Caravaggio.
 
Este retiro é direcionado à todos os servos(as) dos nossos Grupos de Oração e para todos aqueles(as) irmãos(ãs) de nossos grupos que já fizeram experiência de oração.
 
Precisamos retomar nossa identidade em nosso movimento, que é o batismo no espírito, que é a vivência dos carismas, dos dons e aprofundá-los no conhecimento para colocarmos em prática nos diversos ministérios confiados a cada um de nós, para a edificação dos nossos grupos de oração na nossa amada e mãe igreja.
 
O retiro terá início dia 30 às 08:00hs da manhã, encerrando no domingo às 15:00hs. Será cobrado uma taxa de 15,00 para os irmãos que não precisarem de hospedagem. 
Aqueles que por sua vez moram longe, e precisarem de alojamento, que estiverem nos comunicado com antecedência (até dia 25/06), será cobrado um valor de 20,00 que incluíra a alimentação do sábado a noite.
 
Quem ministrará este aprofundamento será o pregador Marcelo Marangon, atual coordenador do ministério de oração por cura e libertação do estado de São Paulo.
 
Convoquem seus núcleos de oração e motivem todos aqueles que já tiveram a primeira experiência no  Espírito Santo.
 
Estou lhes enviando em anexo a arte deste encontro, para que você possa estar repassando junto com este texto de e-mail, aos seus contatos.
 
Que possamos nos abastecer do Senhor para irmos em busca das almas que precisam ser encontradas por ELE.
 
Nossa Senhora de Pentecostes, Rogai por nós!!
 
Abraço fraterno.
 
Luciana.
Escritório Diocesano
RCC/Criciúma
48.3045-1426/48.30451472
 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A DIVINA EUCARISTIA



Muitos católicos não conhecem o valor inestimável da Hóstia Santa. Esse valor muitas vezes é passado como mero simbolismo, simples sinal de Jesus ordenado na última ceia. Entretanto, sem se dar conta essas pessoas cometem um terrível engano. Perdem uma grande oportunidade de santificação ao negar ou negligenciar o Cristo Vivo consagrado na Hóstia. De fato, se lermos o Evangelho vemos que Jesus diz claramente que “Isso é o Meu Corpo” e “Isso é o Meu Sangue”.

São Francisco de Assis ao falar de tão grande mistério diz:
Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em altas vozes quando sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus vivo! Ó grandeza maravilhosa, ó admirável condescendência! Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão. Vede, irmãos, que humildade a de Deus! Derramai ante Ele os vosso corações! Humilhai-vos para que Ele vos exalte! Portanto, nada de vós retenhais para vós mesmos, para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá!"

É também em termos como esses que nos fala São Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, no Capítulo 11. São Paulo diz que quem come e bebe da Santa Ceia comunga o próprio Corpo e Sangue de Cristo. Não se fala aqui de símbolo ou de presença meta-estável de Jesus na Hóstia, mas sim de uma transformação, ou seja, isso é o Corpo e Sangue de Cristo.

E por que o Deus infinito se faz tão pequeno? Por que Deus se coloca a disposição dos homens no tesouro da Eucaristia, presente em Igrejas frequentadas por pecadores em todo o mundo? Porque Deus é misericórdia.
A Eucaristia é um Sacramento, ou seja, um sinal da graça de Deus. Não importa se os homens são pecadores, e de fato o são, pois onde abundou o pecado superabundou a graça (Rm 5, 20). De fato, qualquer um que, recebeu esse Elevadíssimo Sacramento, torna-se potencialmente passível de Comungar o próprio Deus, isto é, receber Jesus em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Se pelo Batismo somos unidos ao Corpo Místico de Cristo, o qual é a Igreja. Como podemos permanecer unidos a esse Corpo, senão pela Graça? Entretanto, a Graça se manifesta nos sinais visíveis de Deus, os Sacramentos. De fato, somos por nós indignos de fazer parte da Imensa Santidade de Cristo. O homem pecador não pode sequer se aproximar de Deus, quanto mais ser digno de fazer parte do Corpo d'Ele. Assim sendo, a Misericórdia de Deus se aproxima de nós e nos convida, pela Graça, a fazermos parte de Cristo.

Cristo, inocente crucificado, adquiriu com sua Santíssima Morte e Ressurreição, os méritos infinitos, capazes de perdoar todos os pecados. E como nós, que somos finitos e pecadores, podemos nos beneficiar disso? Pela Graça de Cristo, a qual Salvou o mundo. É pela Infinita Misericórdia de Deus que nós, pecadores, passamos à plena comunhão com Cristo, o qual através dessa Graça nos transmite os méritos de sua paixão. É por isso que nossos pecados estão perdoados, porque nós, mesmo indignos, estamos inseridos no Corpo Místico d'Aquele que inocente se fez culpado por nós e assim nos obteve o prêmio da Salvação Eterna.

E onde entra a Eucaristia? A Divina Eucaristia é o mistério que nos mantém unidos a Deus. O Corpo e Sangue de Cristo, recebidos por nós tomam conta de cada parte de nosso corpo envolvendo-nos na Santidade de Cristo. Não nos tornamos da mesma substância de Deus, pois ao contrário d'Ele, somos finitos e pecadores. Por isso dizemos que “comungamos” porque entramos em comum união (comunhão) com Deus.

Não é ousadia demais dizer que Deus, em sua Infinita Misericórdia, não se satisfez apenas em salvar a criatura humana, desgraçada e perdida. Deus quis deixar seu próprio Corpo para ser recebido por nós. Pode-se dizer que essa união entre o homem e Deus pelo Batismo é uma união desproporcional devido aos nossos pecados e nossa natureza é infinitamente mais medíocre. Entretanto, Deus, que superabunda a graça, nos resgatou de nossa culpa e não somente isso, Ele se fez pequeno como um pedaço de pão para que nós pudéssemos nos estabilizar nesse Corpo Místico. Deus se une a nós através da Divina Eucaristia. Que grande Graça!

De fato, pelo Batismo somos unidos ao Corpo de Cristo, mas esse vínculo, embora seja estável, é desproporcional. Dessa maneira, a Eucaristia estabiliza o homem em Deus, acostuma nossa natureza frágil e pecadora à natureza divina que é pura graça. Assim, da mesma maneira que temos o alimento material que nos mantém vivos, a Eucaristia, alimento Espiritual, permite criar vínculos de amor tão fortes que nem a morte pode separar. É pela Eucaristia que temos força para superar nossas fraquezas humanas e assim, ultrapassando toda a expectativa humana, atingir a Salvação Eterna.

A alma necessita da Eucaristia, aspira por ela e não sossega até tomar contato em seu mais íntimo com esse Deus infinito que se faz tão próximo a ponto de poder ser comungado. Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo, Deus vivo na Hostia Santa que nos santifica acostumando assim a frágil natureza humana à natureza Divina com a qual teremos a Graça de conviver pela eternidade.

Por Eduardo Moreira
Ministério Apologético Católico‏

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CORPUS CHISTI PROFISSÃO PÚBLICA DE FÉ



Por Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul/RS


Na quinta-feira, dia 7 de junho, a Igreja Católica celebra a festa do Corpo de Deus, mais conhecida como festa de “Corpus Christi”. É uma festa típica da Igreja Católica, onde se faz a profissão pública da fé na presença real de Cristo na Hóstia consagrada.
No momento em que os crucifixos estão sendo retirados de muitos ambientes públicos e as manifestações de fé sempre mais restritas aos templos, a festa de Corpus Christi ganha contornos especiais. Através dos tapetes que são confeccionados e das procissões que são realizadas, os católicos dão mostra da força da sua fé, negando-se a deixar de proclamar o Evangelho por “cima dos telhados”. Mesmo reconhecendo que o lugar ordinário de celebrar a fé é o templo, os católicos entendem que a existência de sinais externos e de manifestações públicas vem ao encontro da prática de Jesus que anunciava o Reino de Deus nas praças, ruas, beiras de lago e montanhas.
Além de ser manifestação pública de fé, Corpus Christi é a festa da comunhão e da ação de graças. Por meio dela, enquanto se elevam hinos de ação de graças, se expressa também o desejo de viver uma íntima relação com Deus e uma fraterna comunhão com os irmãos.
A hóstia consagrada que, adorada como Corpo de Cristo, é carregada pelas ruas da cidade, simboliza o desejo de usufruir a perene presença de Cristo junto do povo que tem fé, repetindo o convite dos discípulos que acolheram o Ressuscitado em sua caminhada para Emaús: “Fica conosco, Senhor!” (Lc 24,29).
O fato de acontecer uma única celebração nas paróquias, e até em muitas cidades, simboliza a unidade que se deseja entre as pessoas que moram no mesmo espaço geográfico. Apesar de sermos membros de várias comunidades e morarmos em distintos bairros, nos unimos numa única manifestação de fé e louvor a Deus. Deixamos de lado as diferenças políticas, sociais e ideológicas para darmos “graças e louvores ao Santíssimo Sacramento”.
Antes da festa do Corpo de Deus, a Igreja celebra a festa da Santíssima Trindade. É o momento em que somos chamados a olhar para Deus como a unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo. “Não uma única pessoa, mas três pessoas num só Deus”. Por isso, “adoramos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade”. E é também por isso que a Igreja nos motiva a rezarmos constantemente: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém”. É uma oração simples e curta, mas de profundo significado teológico.
Aproveitemos as festas da Santíssima Trindade e de Corpus Christi para renovarmos a nossa fé, unindo-nos em ação de graças ao Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!

SANTIDADE: VOCÊ QUER SER MODELO?

Um apelo ao testemunho cristão e a uma maior medida de amor a Jesus Cristo. Esse foi o tom da pregação do coordenador nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação no ENF 2012, Onazir Conceição, durante a manhã de sábado, dia 28 de janeiro. Confira no artigo abaixo os principais tópicos e os questionamentos diretos feitos por ele durante a sua fala.


Por Onazir Conceição
Coordenador Nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação
Grupo de Oração Rainha da Paz
Pra começar esta reflexão, gostaria de lembrar que o primeiro milagre que acontece quando somos desafiados a falar sobre a santidade é o fato de um pecador, como eu, estar tentando converter outros pecadores. Também explico que não venho aqui fazer uma nova proposta de santidade. Não gostaria de trazer uma ideia de santidade que já estamos acostumados a ver, aquela ideia retratada pelos artistas, nos quadros, nas imagens etc. Nada de ideias de piedade e de tristeza, de pessoas cabisbaixas. Não venho ainda para questionar a roupa que você usa, o calçado, a cor do esmalte em suas unhas ou o corte dos seus cabelos! Acho que isso é muito pouco. A santidade que buscamos não é aquela que traz um rosto de sofrimento. Isso porque para ser santo não estamos condenados a permanecer na fila dos derrotados; pelo contrário, fomos eleitos para sermos vitoriosos!
No entanto, ao abordar essa temática, confesso que tenho medo que esse artigo encontre muitas pessoas resistentes, que não se interessam sobre esse tipo de reflexão. Pessoas que creem estar numa fé “madura”, num outro patamar, e que já não necessitam pensar a respeito. Consideram isso um retrocesso na caminhada, porque ouviram sobre esse assunto o suficiente. Vejamos o que diz a Palavra de Deus, então.
Está escrito: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fieis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade” ( 1Tm 4,12). Nesse trecho, São Paulo exorta o jovem Timóteo a tornar-se modelo para os fiéis, pois santidade é graça do Espírito Santo, mas que sugere o nosso empenho pessoal. Desse modo, se pode ver que Deus quer me fazer santo do jeito que sou, do jeito que Ele me fez, com o meu temperamento. Nosso povo é ávido de ver uma correspondência entre o que pregamos e a nossa própria vida.
Nossas palavras e vidas têm que ser modelo de santidade para o mundo. Às vezes, por causa da nossa postura, somos segregados até dos próprios familiares, porque nossos hábitos de servos de Deus são diferentes e isso muito os incomoda. Irmãos, nós não podemos agradar a todos! E nem sei se seria bom agradá-los (em determinadas situações). Nós não podemos ser radicalistas, mas obviamente que haveremos de ser radicais. Não podemos fazer as coisas que o “mundo faz”, não podemos participar das mesmas festas, ter os mesmos hábitos, visto que somos separados para Deus.
Isso acontece a partir do momento em que eu me predisponho a dar uma medida maior de amor a Jesus Cristo. É preciso que se cumpram as bem-aventuranças em nós. Para tanto, a vida espiritual deve ser o caminho. Se eu não rezo, não tenho visão espiritual, isso me leva ao relativismo. Assim, estaremos fecundando a chamada “ditadura do relativismo”, como bem nos alertava o papa Bento XVI no início do seu pontificado. Há muito tempo aprendi com o ditado que “filho de peixe, peixinho é”. Vocês não acham que os filhos de carismáticos deveriam ser igualmente “carismaticozinhos”? Eu não posso ficar fazendo concessões aqui e acolá, nem mesmo com meus filhos, sob pena de não conseguir testemunhar a Cristo Jesus.
É até engraçado quando sou interpelado por pessoas me perguntando se eu já assisti este ou aquele filme de sucesso. Fico pensando que se eu não tenho tempo nem para coisas mais importantes, como é que vou parar para ver filmes de todos os tipos? Não se trata de legalismo e de alienação. Mas o meu objetivo é o céu, então tenho que me dedicar a isso. Observo também outra coisa: tenho sido convidado para festas de carismáticos, como casamentos e aniversários, e vejo que elas não diferem em nada das festas mundanas, com as mesmas músicas, as mesmas bebidas e assim por diante.
Santidade é fazer a vontade de Deus. E agora eu pergunto: temos feito, de fato, a vontade de Deus? Nos nossos projetos, está a vontade de Deus? Está a mão de Deus? Nos projetos políticos, qual é a intenção ao lançá-los? Quais são as nossas intenções, até mesmo ao pregar a Palavra de Deus? E os nossos negócios, eles não deveriam seguir um padrão diferente dos padrões do mundo? Cristãos carismáticos não podem praticar a fraude, a informalidade para comprar e vender, tampouco “dar o jeitinho brasileiro” para levar vantagem em tudo.
Tenho observado alguns pregadores que dizem, por exemplo: “Estou falando, mas sou fraco, não me tome por base”. Ora, se eu não sirvo de base, então o que estou fazendo no púlpito? Não podemos ter medo de dizer como o Apóstolo Paulo: “Sede meus imitadores” (1Cor 11,1a). O que me identifica com servo de Deus não é que eu nunca caia, mas o fato de, se eu cair, me levantar porque Deus é misericordioso. E quando falo de quedas, nem estou me referindo àqueles pecados de outrora que assustavam a opinião pública; estou falando de “pequenos” pecados do dia-dia, pois, afinal de contas, não tropeçamos mais em “montanhas”, mas sim em pequenos obstáculos.
A santidade deve ser manifestada em nossas vidas, pois as pessoas devem ver que há uma diferença em nós. Sou santo não porque uso uma cruz deste ou daquele tamanho; não porque uso uma camiseta com esta ou aquela estampa de piedade (eu também as tenho), mas porque mostro isso com a vida, na caridade e na pureza. Certamente não devo querer ser santo só para mostrar para os outros. O que deve acontecer é que, a partir da nossa postura e da nossa conduta, as pessoas se sintam atraídas para Cristo.
Para finalizar, quero exortar cada um de forma direta: para de flertar com aquela cervejinha, para de flertar com a sua TV e com a internet! Tenha coragem de ocupar bem o seu tempo! Não brinque com essas coisas se você quer uma vida de santidade. Se você tem áreas de fragilidade aqui ou acolá na sua vida, cuide-se. O demônio conhece perfeitamente nossas fraquezas e ele está sempre aguardando uma oportunidade para nos derrubar, vigiemos, portanto.
Muitas vezes as pessoas olham para nós e dizem que gostariam de ser iguais a nós. Essa afirmação pode parecer um pouco pesada, mas é isso mesmo que devemos ser, nos esforçarmos para ser: modelos! E você, quer ser modelo?




domingo, 3 de junho de 2012

SOU CAPAZ DE AMAR


Sou capaz de amar 
Foto: Nm
Deus que é amor e nos criou assim. Se Deus é amor, eu também sou amor! Eu sou filha do amor! Eu trago em mim as marcas do eterno, marcas do amor. Uma grade capacidade de amar, porque eu sou filha do amor filha de Deus. Reconhecer isso é uma passo muito grande para o seguimento de Cristo. O que nos identifica como cristãos não o que fazemos mas o que somos.

Claro que o pecado original desfigurou a imagem e a semelhança de Deus. Deus que criou todas as coisas, fez os animais, as plantas e disse que era bom. Mas quando Deus fez o homem, Ele disse que era muito bom. Ele “babou” diante de sua criação. Mas quando Adão e Eva pecaram pela desobediência, ali na tentação eles se deixaram levar e aí entra a mancha do pecado em nós. Deus no seu infinito amor, envia seu filho para salvar. Jesus já veio para salvar. Jesus veio concebido pelo Espírito Santo no seio da virgem Maria, para nos salvar.

Jesus venceu a morte! Não há mais condenação! Jesus Cristo é meu salvador e veio para me salvar, para me libertar. Jesus que veio para libertar os oprimidos, os cativos realizou sua missão e nos resgatou. Jesus viveu, caminhou, até chorou quando viu seu amigo partir. Esse Deus homem que veio para nos salvar, deixou a grande mensagem, o grande mandamento:Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Nós não seremos reconhecidos pelos cantos que compomos, pelas pregações lindas que fazemos, pelos programas que apresentamos, pelas fotos que tiramos, mas pelo testemunho do amor. Porque essa é a nossa essência. Nascemos de um coração de Deus que ama incondicionalmente, um Deus que ama porque é amor. Se nascemos dali, se fomos gerados nessa dimensão somos também amor.

Se afirmamos que não conseguimos amar, podemos perceber que não conseguimos por força dos traumas e situações que vivemos ao longo da nossa vida, que foram desfigurando a nossa essência. Em nossa essência está a capacidade de Amar. Eu sou capaz de amar. Fui gerada no coração de Deus, coração amoroso de Deus. Eu sou capaz de amar!
 Citação I João 3,11-24. Pois essa é a mensagem que ouvistes desde o início....Quem não ama permanece na morte.
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O amor que nós recebemos da mídia, amor de troca, amor de interesse, amor que na verdade não é amor, vai infiltrando em nossas vidas e nos deformando na realidade sobre o verdadeiro amor. Amor é decisão. O que é o amor de fato ? A palavra de Deus nos responde:Nisso sabemos: Jesus deu a vida por nós. Isso é amor de verdade. Tudo aquilo que vivemos na semana santa, vamos meditando, vamos nos lamentado e unindo as nossas misérias aos sofrimentos de Jesus na cruz, diante da dor do Senhor por cada um de nós, vamos entendendo o que é o verdadeiro amor.

Em que consiste o amor? O amor é Jesus dando sua vida pro cada um de nós! Quando o mundo estava no caos, em trevas, Deus todo poderoso nos dá a solução: Enviar seu Filho único para abrir o céu e a eternidade para nós. O que nos abre a porta do céu é amar, não temos escolha: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Se não fomos amados do jeito que nós gostaríamos, não amamos do jeito que Deus espera de nós. Mas quando desejamos muito mais ser amados do que amar, nós já começamos aqui um novo tempo, nova vida.

Como partilhei com vocês na pregação de hoje de manhã, a oração de cura interior que recebi me fez dar o passo te pedir perdão pro meu ex namorado e meus pais. Veja testemunho da Eliana Ribeiro pela manha de hoje. Eu decidi perdoar o meu pai e minha mãe. E o padre repetia lá na frente: “perdoe essas pessoas” Libere o perdão diga o nome das pessoas que o Senhor te revelou. A libertação está acontecendo em você. Você tá libertando essa pessoa dentro de você.Perdoar não é desculpar. É reconhecer o erro do outro e tomar a decisão de amar e perdoar.  Não é fácil! Mesmo diante de situações muito difíceis de relacionamento de namoro, amizade, trabalho, sempre há possibilidade de desajustes, desentendimentos. Isso é normal. O que é anormal é engavetarmos sentimentos ruins em relação aos outros, e vamos dando ênfase ao o que é péssimo nos outros.

O Padre que conduzia o momento de oração naquele retiro que participei, nos incentivou a libertar aquela pessoa de dentro de nós. E eu decidi perdoar meu pai e minha mãe pela ausência. E foi quando depois de abraçar a pessoa que estava ao meu lado eu avistei meus pais chegando naquele ginásio, vindo em minha direção. Me abraçaram pedindo perdão pra mim porque acompanharam aquela oração. Eu precisava perdoar. Hoje eu digo pra você. Tem muita gente morrendo porque não sabe perdoar. 

Hoje eu entendo sendo mãe que não é a quantidade da presença, mas é qualidade da presença que é o mais importante. Filho não quer quantidade, filho quer qualidade. Você pode ficar fora, trabalhar mas quando chegar em casa, desligue de tudo que está lá fora. Filho quer conversar, passear, rir, assistir desenho e não deixar o controle nas mãos dele. Gastar tempo com os filhos é o ideal e é o que realmente constrói.

O Espírito Santo é capaz de mudar nosso coração de pedra em coração de carne. Eu sou capaz de perdoar, de amar porque, Deus é maior em mim. Eu preciso acreditar na força do amor de Deus por mim.Você está sendo amado, aceito de volta por Deus. É o amor de Deus que te envolve. Deus não te acusa, não te condena, mas simplesmente te ama. Deus te ama e te abraça com todas as as tuas misérias. Senhor reconhecemos que falhamos, que erramos com os outros. Reconhecemos que somos frágeis, somos fracos e caímos.

A partir de um perdão recebido de Deus, nós entendemos que precisamos dar o perdão a nós mesmos pelos erros cometidos. Precisamos pedir perdão às pessoas que magoamos, que ferimos e precisamos dar perdão e precisamos nos reconcilar com o próprio Deus. Precisamos até trabalhar a raiva que transferimos para Deus. Ele está derramando em nós todo o seu amor. Eu quero pedir pela força da palavra de Deus, pela força do Espírito Santo, que essa palavra agora reinflame a chama do amor e do perdão em cada um de nós. Desperta em nós Senhor a capacidade de amar. Vinde Espírito Santo de Deus! Vem preparar o nosso coração para o amor.

Fonte: Canção Nova.