quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O TESTAMENTO DE BENTO XVI

Em sua última audiência pública, o Papa Bento XVI se despediu dos fiéis e deu-lhes uma grande lição de fé católica. Trata-se de uma fé muito específica e rara nos dias de hoje: uma fé que professa a presença e a ação de Deus na história da Igreja.

Todos deveríamos saber disto, mas nem sempre nos damos conta: a Igreja não é somente um sujeito da fé; a Igreja é também objeto de fé. Ou seja, a Igreja não somente crê, mas ela deve ser crida.

Bento XVI tem consciência de que a Igreja é portadora de um mistério divino. Como a lua, ela é reflexo de Cristo “luz dos povos”. Por isto, nos convida a uma visão de fé:

“Deus guia a sua Igreja, ele sempre a sustenta, também e sobretudo, nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor”.

Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.

A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.

Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.

Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica.Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.

Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.

A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).

É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.

Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.


“Deus guia a sua Igreja, ele sempre a sustenta, também e sobretudo, nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor”.
Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.
A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.
Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.
Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica (cf.http://churchauthority.org ).Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.
Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.
A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).
É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.
Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.
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sábado, 23 de fevereiro de 2013

PALAVRAS PROFÉTICAS PARA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA DO BRASIL

 Coordenar um Grupo de Oração ou a RCC de uma diocese é uma grande graça e também um grande desafio, pois é preciso ter discernimento e coragem para ouvir a voz de Deus e colocá-la em prática. Com o objetivo de auxiliar as coordenações do nosso Movimento a procederem conforme a vontade de Deus, o texto abaixo reúne algumas moções proféticas reveladas pelo Senhor durante a última reunião do Conselho Nacional. Que o Espírito Santo continue a conduzir a RCC em 2013!
No dia 29 de setembro de 2012, dia dedicado aos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael; o Conselho Nacional estava reunido em Aparecida para a escolha da sua nova presidência. Antes de iniciar a reunião eletiva, houve uma Missa presidida por D. Alberto Taveira, nosso diretor espiritual. Durante a homilia D. Alberto sinalizou o caminho que a RCC deve seguir nesses tempos novos que se iniciam. Sim, é um tempo novo, pois sobre cada coordenação existe uma graça de estado única e específica e essa graça se comunica a todos nós. Portanto, a cada nova coordenação, está sobre nós uma nova graça, um tempo novo.

D. Alberto nos recordava da preocupação do Papa Bento XVI com o relativismo e a indiferença que marcam os nossos tempos e, diante dessa realidade, segundo ele , cabe à RCC uma tarefa, a de ser no meio do mundo uma graça. Para tanto, devemos pedir ao Senhor a limpidez dos anjos a fim de que possamos nos inclinar em adoração e, olhando para a missão dos três arcanjos, devemos nos espelhar nas suas virtudes e trabalhos.



Em São Miguel nós vemos a luta para reconhecer a presença de Deus que age no meio de nós. Também nós devemos lutar para que a presença de Deus e a sua obra sejam reconhecidas no mundo e devemos ser, a exemplo de São Miguel, batalhadores com as armas da verdade.
Em São Gabriel vemos a força de Deus, aquele que vem revelar os segredos de Deus. Quem for escolhido para um cargo de coordenação, dizia D. Alberto, precisa ter uma grande vida de oração e capacidade de discernimento para que os segredos de Deus sejam revelados.

Em São Rafael nós vemos o dom da cura.  Nesse sentido, precisamos ter uma clareza, uma consciência muito forte da identidade da Renovação Carismática. O Beato João Paulo II dizia: “Não tenham medo de exercitar os carismas”. Temos que ser os guardiões da chama para que ela permaneça sempre acesa.

Por último, porém de igual importância, a nossa missão, as nossas coordenações, devem ser marianas, isto é, marcadas ao mesmo tempo pela ternura e pela força que percebemos na figura de Nossa Senhora. É um tempo de doação, tempo de dizer: “Eis-me aqui, Senhor”.
 
Encerro com palavras ditas pela Kátia, a presidente eleita do Conselho Nacional.  Dizia ela, que este é um tempo de mergulho absoluto e profundo em Deus, de uma vez por todas. Existe em cada um de nós algo que precisa ser transformado e as barreiras são derrubadas pelo Cristo que está dentro de nós. Citando o evangelho de São João, ela dizia: “Necessário vos é nascer de novo”. Devemos, pelo Espírito Santo, nascer de novo diariamente e renovar a cada manhã, a cada nova missão a entrega incondicional de nossa vida ao Senhor.
“Então o que está assentado no trono disse: ‘Eis que eu renovo todas as coisas. Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho’.” (Apo 21, 5a -6)

Por Maria Beatriz Spier Vargas
Coordenadora nacional do Ministério de Pregação

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

LÁGRIMAS DE UM JOVEM



“Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender as 8h da manhã quando te acordam para dizer em poucas palavras: “Daniel, o papa renunciou.” Eu apressadamente contestei: “Renunciou?”. A resposta era mais que óbvia, “Renunciou, Daniel, o papa renunciou!”.

O papa renunciou. Assim amanheceu escrito em todos os jornais, assim amanheceu o dia para a maioria, assim rapidamente alguns tantos perderam a fé e outros muitos a reforçaram. Poucas pessoas entendem o que é renunciar.

Eu sou católico. Um de muitos. Desses que durante sua infância foi levado à missa, cresceu e criou apatia. Em algum ponto ao longo da estrada deixei pra lá toda a minha crença e a minha fé na Igreja, mas a Igreja não depende de mim para seguir, nem de ninguém (nem do Papa). Em algum ponto da minha vida, voltei a cuidar da minha parte espiritual e assim, de repente e simplesmente, prossegui um caminho no qual hoje eu digo: Sou católico. Um de muitos sim, mas católico por fim. Mas assim sendo um doutor em teologia, ou um analfabeto em escrituras (desses que há milhões), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de provocações e orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por isso hoje quando acordei com a notícia, eu, junto a milhões de seres humanos, nos perguntamos “por que?”. Por que renuncia senhor Ratzinger? Sentiu medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? A ganhou? E hoje, 12 horas depois, creio que encontrei a resposta: O senhor Ratzinger renunciou toda a sua vida.

Simples assim. 

O papa renunciou a uma vida normal. Renunciou ter uma esposa. Renunciou ter filhos. Renunciou ganhar um salário. Renunciou a mediocridade. Renunciou as horas de sono pelas horas de estudo. Renunciou ser só mais um padre, mas também renunciou ser um padre especial. Renunciou preencher a sua cabeça de Mozart, para preenchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a, tendo 85 anos, estar aposentado, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou desfrutar de seu país. Renunciou seus dias de folga. Renunciou sua vaidade. Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim, isso me deixa claro que o Papa foi, em toda sua vida, muito apegado à renuncia.

E hoje, voltou a demonstrar. Um papa que renuncia a seu pontificado quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas mãos de alguém maior, parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os laicos, nem os casos de pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas ser Papa nesse tempo do mundo, é um ato de heroísmo (desses heroísmos que acontecem diariamente em nosso país e ninguém nota). Recordo sem dúvida, as histórias do primeiro Papa. Um tal… Pedro. Como morreu? Sim, em uma cruz, crucificado igual ao teu mestre, mas de cabeça para baixo. Hoje em dia, Ratzinger se despede de modo igual. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado pelos seus irmãos católicos. Crucificado pela sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade que tanto dói entender. É um mártir contemporâneo, desses que se pode inventar histórias, a esses que se pode caluniar e acusar a vontade, que não respondem. E quando responde, a única coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus defeitos”. Nem mais, nem menos. Quanta nobreza, que classe de ser humano. Eu poderia ser mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas ver uma pessoa da qual se dizem tantas coisas, que recebe tantas críticas e ainda responde assim… esse tipo de pessoa, já não se vê tanto no mundo.

Vivo em um mundo onde é engraçado zombar o Papa, mas que é um pecado mortal zombar um homossexual (e ser taxado como um intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo em um mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um senhor de 85 anos que quer o melhor para a Instituição que representa, mas lhe indagamos com um “Com que direito renuncia?”. Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Ninguém se sente cansado ao ir pra escola. Ninguém se sente cansado ao ir trabalhar. Vivo um mundo onde todos os senhores de 85 anos estão ativos e trabalhando (sem ganhar dinheiro) e ajudam às massas. Sim, claro.

Mas agora sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que vai sentir falta do senhor. Em um mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir por amor à sua Igreja. Vá morrer tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem um corpo exibido em São Pedro, sem milhares aclamando aguardando que a luz de seu quarto seja apagada. Vá morrer, como viveu mesmo sendo Papa: humildemente.

Bento XVI, muito obrigado por renunciar.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO

Nos dias 02 e 03 de março de 2013 acontecerá no salão da Paróquia Nossa Senhora Aparecida o Seminário de Vida no Espírito Santo organizado pelo Grupo de Oração Rainha da Paz da RCC de Siderópolis.
Na ocasião haverá momentos de pregação, adoração, louvor, animação, dinâmicas e estudos que irão aprofundar o relacionamento dos participantes com Deus.

A duração do Seminário é das 08:00 as 18:00 horas no sábado, e das 08:00 as 16:00 horas no domingo. Os padres da Paróquia, Pe. Claudio e Pe. Miro, estarão presentes, bem com outros pregadores convidados, incluindo também o Bispo Diocesano Dom Jacinto Inácio Flach.

Homens, mulheres, jovens, adultos, idosos, enfim todas as pessoas crismadas podem participar do Seminário. As inscrições custam 20,00 reais - individual e 30,00 reais - casal, neste valor está incluída a alimentação dos dois dias.

As inscrições podem ser realizadas na casa paroquial ou com os membros do Grupo Rainha da Paz, Silvio Andrade, Selso Moraes, Thiago Leacina, Marcia Salvaro, Ligia Pais, entre outros.

De acordo com a própria RCC a finalidade do Seminário de Vida no Espírito é ajudar os participantes a encontrarem uma vida mais rica e melhor. É o momento de se encontrarem com Cristo e viver as verdades mais fundamentais acerca do Amor de Deus, do Pecado, da Salvação, da Fé, da pessoa de Jesus Cristo, da Efusão e Carismas do Espírito Santo.

Venha fazer essa experiência de amor! Participe!

VIDA LONGA AOS CARISMÁTICOS RCC BRASIL 46 ANOS

RCC BRASIL 46 ANOS  

Os dias 17, 18 e 19 de fevereiro são de celebração para a Renovação Carismática Católica do mundo, isso porque essa data marca o surgimento do Movimento em um retiro realizado na Universidade de Duquesne. Em alusão aos 46 anos da RCC, uma das pioneiras do Movimento, Patti Mansfield, escreveu uma mensagem para os carismáticos brasileiros.

 veja video para ouvir pausar webrádio

Confira as palavras de Patti e viva esses  três dias em clima de louvor a Deus pela RCC que, por meio da ação poderosa do Santo Espírito, tem levado tantas e tantas pessoas a um encontro pessoal com Jesus Cristo!

"Queridos irmãos e irmãs da Renovação Carismática Católica do Brasil,
   
Há 46 anos atrás eu participei de um retiro destinado a mudar não só a minha vida, mas a vida da Igreja. Naquele momento, nenhum de nós que ali estava, sequer sonhava que o Senhor nos dava um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização. No mundo inteiro Seus filhos e filhas estão descobrindo sua verdadeira vocação: ser santos e missionários... mergulhar profundamente no Seu Amor e lançar as redes para pescar!

Há algumas semanas, Karin Sefcik Trieber, uma das estudantes que estava comigo naquele famoso Fim de Semana de Duquesne, foi para a casa do Pai. Sua morte me fez refletir que nosso tempo aqui é muito precioso... e o quão zelosos e decididos devemos ser ao usarmos as oportunidades presentes para amar e servir a Jesus. Que ao lançarmos o nosso olhar para o aniversário dos 50 anos da Renovação Carismática Católica em fevereiro de 2017, possamos nos entregar incondicionalmente a Deus Pai, Filho e Espírito Santo para que Ele possa realizar tudo o que deseja em nós e através de nós!"
   
Patti Gallagher Mansfield

 AOS JOVENS CARISMÁTICOS

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A IGREJA É VIVA A IGREJA É JOVEM


Aconteceu dos dias 09 a 12 de fevereiro o evento do ano VINDE E VEDE 2013
Bispo Dom Jacinto Diocese de Criciúma inícia 


Dizendo “a Igreja é viva, a Igreja é jovem”, cerca de mil jovens encerraram ao meio dia desta terça-feira, 12 de fevereiro, o retiro de carnaval “Vinde e Vede”, no Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski.


O evento que começou no sábado, 09, findou hoje com a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano Dom Jacinto Inacio Flach e concelebrada pelos padres Joel Sávio, Claudio Peters e Marcos Ferreira.


No início da celebração, dom Jacinto fez a intenção em ação de graças por todas as bênçãos derramadas nos corações dos jovens durante os quatro dias de retiro e rezou por todos os familiares e pessoas que contribuíram para que mais uma edição do “Vinde e Vede” acontecesse.


 

“Vocês são sinal de vida e esperança para a humanidade, pois se dispuseram a ouvir a Palavra de Deus e deixar-se iluminar por ela, enquanto em tantos corações isto já não existe mais. Quero dizer que vocês são nossos discípulos e missionários. Olhamos para vocês com muita esperança para evangelizarem na Igreja de Cristo”, disse Dom Jacinto, que pediu também o apoio dos jovens na evangelização dentro de escolas e universidades.


 

O bispo falou sobre a importância dos retiros promovidos pelo movimento de Renovação Carismática Católica (RCC), que cada vez mais tem arrebanhado jovens para abraçarem sua vocação e colocarem seus dons a serviço da Igreja. “Posso imaginar que Deus, lá no céu, está muito contente com esta realidade”, afirmou em sua homilia.


Após Dom Jacinto, foi a vez do coordenador diocesano da RCC, Ronaldo Canto, agradecer à juventude presente e aos pais que confiaram seus filhos ao movimento durante o retiro. Ronaldo também estendeu seu agradecimento aos sacerdotes e religiosas que participaram e a todas as pessoas envolvidas na realização, especialmente os “servos” e coordenadores dos grupos de jovens. “Deixamos nossas casas e nossas famílias e fizemos desta, a nossa casa!”, afirmou.


Ao final, a equipe do Ministério de Comunicação Social da RCC exibiu dois vídeos, um homenageando todas as pessoas que serviram o retiro e outro, mostrando aos pais, um pouco do que foi vivenciado pelos filhos.

ESTAMOS EM GUERRA, REVESTI-VOS


Temos que está alerta para o estado de guerra que vivemos. Essa notícia, ao contrário de produzir medo, deve ser motivo de alegria para cada um de nós, para cada cristão, pois, é sabido que todo aquele que se unir ao bem será confrontado pelo mal e terá que o enfrentar. É o bom combate.

Esta batalha não é recente, começou lá no Paraíso, com os nossos primeiros pais. Desde então o homem vive num estado de guerra. O livro de Jó é bem claro quando nos diz: é uma batalha a vida do homem sobre a terra, ou seja, não é possível crer que essa vida não trará dificuldades, tentações, dores e perdas. Não. Neste mundo o mal é imortal. É importante saber disso. E saber também que não é esta a vida destinada e querida por Deus para cada um de seus filhos. Deus quer para nós a vida eterna, o Paraíso, a Eternidade. Estamos lutando, portanto, por algo além desse mundo.

Sabendo, então, que o Mal é invencível neste mundo e que, ao mesmo tempo, teremos que passar por ele para chegarmos à vida que realmente importa, o que devemos fazer? Qual estratégia devemos adotar?

São Gregório de Nissa, em sua homilia sobre o Cântico dos Cânticos diz que: a salvação nos é obtida pela unidade, pois a salvação consiste em estarmos unidos na íntima adesão ao único e sumo bem. Assim, a salvação só é possível se estivermos unidos de forma verdadeira à Igreja una e santa e àquele que é capaz de dar ao homem a felicidade perfeita: Deus.


O prêmio a ser alcançado é a salvação das nossas almas, a vida eterna. O caminho para alcançá-lo é estar unido a Deus e à Igreja. Parece simples, parece fácil, mas não é. O Inimigo sabe quão frágil é a determinação do homem em suportar as intempéries. Ele sabe que o homem deseja naturalmente proteger-se a si mesmo, evitando dores, tristezas, perdas. O Inimigo também sabe que, embora possa vencer neste mundo, a batalha maior já está perdida. Assim, não podendo vencê-la, cuida para que o menor número de soldados a vença.

O método utilizado por ele é bastante antigo: dividir para conquistar. Para tanto, oferece aos homens distrações, prazeres terrenos (poder, dinheiro, drogas, sexo, comodismo, hedonismo etc.), tudo que servir para desviar a atenção do Sumo Bem.

Não existem dois “sumo bem”, apenas um. Um soldado não pode servir a dois senhores, lutar em ambos os lados. Não, em algum momento todos nós, soldados de Deus, seremos confrontados e teremos que escolher. Orígenes afirmou com propriedade: “diante de uma tentação, um cristão ou sai idólatra ou sai mártir.”

Assim, somente a íntima, profunda e convicta adesão ao único Sumo Bem que é Deus, pode ser o caminho para a vitória. Não somente a vitória da guerra cultural, da vitória da batalha travada pelo Bem e pelo Mal, mas sim, a vitória que trará a salvação das nossas almas.

Veja video para ouvir pausar Webrádio

"Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça seja com todos os que amam sinceramente a nosso Senhor Jesus Cristo."