terça-feira, 30 de abril de 2013

ARDOR MISSIONÁRIO DE JALINE


18 anos! 
Idade das responsabilidades, tempo de sair do colo dos pais para começar a se pensar numa profissão, o que seguir, qual caminho percorrer...
Raramente algum jovem queima esta etapa da vida sem passar por tribulações. Mas quando Deus se manifesta por meio dos exemplos e testemunhos ao nosso redor, a vida começa a ganhar novo sentido. Foi o que aconteceu com a jovem Jaline Pereira, do estado de Rondônia.

Aos 18 anos, ela acaba de assumir a coordenação do Ministério de Comunicação Social em sua diocese e conta o que mudou na sua vida depois que conheceu a Renovação Carismática Católica. Como foi sua experiência pessoal com Jesus, desde o primeiro amor ao chamado a ser missionária, quando participou do encontro com a conterrânea Rita de Cássia, uma das missionárias que foi para o país de Uganda, na África, representar a RCCBRASIL.

“Meu nome é Jaline da Silva Pereira, tenho 18 anos e participo há quatro anos do Grupo de Oração  Água Viva, na cidade de Presidente Médici, RO. Já fui coordenadora da Comunicação no meu Grupo de Oração e do Ministério da Dança. Minha família sempre foi católica. Quem me levava para a RCC era minha avó paterna. Depois que ela foi embora, nunca mais fui. Vivi uns bons anos longe da Igreja, indo para a catequese e à missa por obrigação.
Tinha muito medo de decepcionar minha avó. Vivi uma vida de “cristão Raimundo”! Um pé na Igreja e outro no mundo. Já andei com muita gente, em vários lugares, bem longe de Deus. E se Jesus não tivesse me resgatado, acho que hoje eu poderia estar em uma clínica de reabilitação para dependentes, ser uma drogada ou algo do tipo.
 
Sempre pensava em minha avó, nunca fui influenciável, mas eu sabia que uma hora eu poderia ceder.
Posso dizer que conheci a RCC verdadeiramente no final de 2008 e me firmei em 2009, em um retiro de carnaval que fui tocada por Jesus. Depois disso só foi felicidade! Conheci o verdadeiro amor e nunca mais quero ficar longe dele. Jesus é bom demais!

A coordenação diocesana da Comunicação foi algo inesperado, mas veio do coração do Senhor. Durante o tempo da Quaresma, como todo cristão se recolhe em oração, o Senhor mudou totalmente meus planos! Estou em uma fase de muitas escolhas e a mais constante é a decisão do meu curso superior.

Havia me decidido por um curso que me afastaria da vontade de Deus e foi em momentos de oração que o Senhor me revelou o que Ele quer que eu faça! Iniciarei brevemente no curso de Jornalismo. E foi então, que após essa revelação, recebi o convite para ser coordenadora diocesana da Comunicação.

O Chamado do Senhor para mim vai mais além e eu sinto isso. Se esse constante ardor continuar e se for mesmo da vontade Dele, quero participar da Escola Nacional de Formação para Missionários. Ele me chama e eu sinto cada vez mais forte, desde o encontro diocesano do ano passado, onde seria o envio da nossa conterrânea Rita de Cássia. No final do encontro, ela proclamou que sairia dali dez vocacionados! Tanto para missão, quanto para seminaristas e freiras. E eu senti muito forte, muito forte mesmo o chamado! Foi tão forte que quando eu reparei, já estava lá na frente com os outros. Eles oraram pelos dez e depois desse encontro eu não fui a mesma. Fico maravilhada vendo as fotos que a Rita posta no Facebook da missão Uganda. Meu coração bate mais forte, como se tivesse dizendo: VAI também! VAI! VAI!

Além de viver esta experiência na RCC, foi neste Movimento que aprendi a amar ainda mais a Eucaristia e Maria. Hoje posso dizer: Sou Católica verdadeiramente, pois só amamos aquilo que conhecemos!”
 

"DIGA AOS MEMBROS DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA QUE EU OS AMO MUITO"

 
Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidiu ontem a missa que encerrou o segundo dia da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação Carismática, em Rimini.
Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. "Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito".

Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afeto aos participantes do grande encontro, agradecendo-lhes "pela grande obra de nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo", mas que "se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no coração da Igreja".

Em sua pregação breve e concreta, dom Rino focou em seguida no "trabalho" da nova evangelização e na figura de Jesus como "o mestre que nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o cristão tem que andar na contramão".

Ele também lembrou que Jesus é a "revelação que indica o caminho que Deus sempre planejou para nós". E acrescentou: “A pergunta de Tomás é a nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?".

"O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e concreta".

Uma "realização", enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo, que nunca nos deixa sozinhos: "Ele é a via para sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objetivo". A nova evangelização, portanto, "nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a construir a vida em Jesus Cristo".

O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, "não pode negligenciar a proclamação da esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direção futura. Temos que nos tornar peregrinos: o objetivo é Ele, Jesus. É com este objetivo que temos que nos reunir".
 
Estaremos intercedendo por vós, nosso amado é querido
PAPA FRANCISCO

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GRUPO DE ORAÇÃO JOVEM CAMINHO DE CONVERSÃO

Não faz mais que alguns meses desde que me “tornei católica”. Apesar de não gostar muito de usar este termo. Eu nasci em uma família protestante, cresci sob os ensinamentos do protestantismo e muitos de meus valores, não só espirituais como também humanos, dali se formaram. E não, eu não estava me sentindo insatisfeita no protestantismo ao tomar a decisão de “tornar-me católica”. A primeira questão que ecoa na mente das pessoas ao ouvirem sobre minha mudança – pelo menos é a primeira que, em especial aqueles que não têm a fé católica, sempre me perguntam – e “por que então dar as costas à fé que sempre fora sua base e repentinamente abraçar uma crença que sempre esteve fora de sua realidade?”. A resposta para tal pergunta? Sinceramente eu ainda não sei ao certo, mas é algo que vai além de mim mesma. É próprio do homem querer justificativas palpáveis, isto é, temos dificuldades em explicar a nossa fé por nossa própria fé, mas tendemos sempre a nos prender a fatos. E o início de minha conversão foi marcado por fatos extraordinários!

Sou natural da cidade de Contagem, mas há um tempo mudei-me para a cidade de Ipatinga, onde moro com uma amiga, por sinal, católica. E eu era cercada de amigos católicos, que a propósito não me chamavam para ir à missa ou a grupos de oração, mas que me impressionavam, tendo em vista minha mentalidade protestante, com a vida espiritual exemplar que levavam. Isso não mudava meu pensamento: eu ainda pregava e vivia o protestantismo. Durante uma época de minha vida, eu estava me sentindo sozinha; os problemas vinham aos montes, me via sem saída ou motivos sequer para sorrir e isso estava refletindo até mesmo na minha saúde física. Certa noite, a garota que mora comigo estava indo ao grupo de oração jovem e eu pedi para ir com ela. Vendo o mover do Espírito Santo naqueles jovens, fiquei... SURPRESA! A Renovação Carismática era algo que fugia totalmente da imagem até mesmo preconceituosa que eu tinha da Igreja Católica.

Ao chegar em casa, fui me deitar. Durante a madrugada, acordei passando muito mal. E, naquele instante todas as preocupações e problemas pelos quais eu passava naquele momento vieram à mente e eu chorava muito! Decidi ir à cozinha procurar por um remédio, mas, antes que eu o pegasse, fui distraída por um terço que estava sobre a mesa. Sinceramente, não sei ao certo o porquê de ter tomado tal atitude, mas ao invés de seguir para a cozinha, eu simplesmente peguei o tal terço e voltei para a cama. Naquele momento eu me sentia o pior dos seres humanos, estava arrasada e sem forças até mesmo para dirigir-me a Deus. Foi quando me lembrei de algo que me disseram quando eu era garota: “A Mãe de Jesus ora pela gente junto de Deus, e nos ama muito!”. Claro que, naquela época aquelas palavras não tinham pra mim sentido algum, mas naquele momento me impeliam a pedir a ajuda daquela Mulher.

Assim, eu segurava o terço em minhas mãos com toda a força que eu tinha e, em pensamento, dizia: “Maria, eu não sei como orar pra Senhora. Pra dizer a verdade eu nem sei se eu deveria orar pra Senhora! Mas uma vez me disseram que me amava e que sua intercessão tinha poder. Se isso for mesmo verdade, me ajuda, pois eu não tenho mais ninguém a quem recorrer.” Nesse instante, uma luz tomou o lugar onde eu estava deitada. Não uma luz ofuscante, mas uma luz serena, que me acalmava. Envolta por essa luz, voltei a adormecer. Adormeci no colo de Nossa Senhora, um colo de Mãe, que eu não tinha desde que a minha mãe terrena se fora para junto ao Pai Celeste.

Ao acordar, eu não sentia mais dores, meu espírito não mais estava aflito como antes e lembro-me de ter pensado que tudo fora um sonho. Entretanto, percebi que ainda segurava em minha mão aquele terço, o que comprovava que eu realmente tinha vivido algo sobrenatural naquela madrugada. Durante todo o dia meditei sobre o que havia acontecido. E eu NÃO QUERIA MESMO acreditar no que ocorreu.

Por ser um domingo, ao chegar a noite, fui ao culto de minha antiga igreja. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que eu não mais me encaixava ali, que ali não era mais meu lugar. Ao sair da igreja, liguei para um de meus muitos amigos católicos (que, por sinal, escolhi para ser meu padrinho) e contei-lhe o que me havia acontecido. Ele ficara maravilhado e naquele instante eu percebi a dimensão do milagre que estava acontecendo em minha vida.

Durante certo período, silenciei-me e não compartilhei o que estava acontecendo com mais ninguém – católico ou evangélico. Creio que, desde ali a Santíssima Mãe já me ensinava a ser um pouco como Ela. Costumo dizer que eu tentei não ser católica. Procurava de toda forma alguma justificativa, algo que tirasse essa ideia maluca da cabeça: li os livros que estavam na Bíblia Católica e que a protestante não continha, estudei através da liturgia, do catecismo, de documentos da Igreja, procurei direcionamento com um pastor e depois com um padre... Tudo a procura de uma “falha” ou algo que pudesse me fazer mudar de ideia. E concluí que, quanto mais eu conhecia da Santa Igreja, mais eu me encantava. Depois de muito lutar contra isso, um dia eu disse, com profundo amor e imensa alegria: EU SOU MESMO CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA!

Meu período pós-conversão foi também – como está sendo até hoje – bem conturbado. Enfrentar críticas, preconceitos e pré-julgamentos daqueles que você mais ama, não é lá uma tarefa muito fácil. Mas pela Graça Divina e pela Intercessão Misericordiosa de Nossa Senhora, tenho vencido! As pessoas, ou grande maioria delas, acreditam hoje na minha real conversão, pararam de dizer que “a Maynara desviou, saiu da igreja ou deve estar levando uma vida errada”. Quanto àquelas que ainda têm esse pensamento, eu rezo por elas. E, através de meu testemunho, percebo que Deus tem renovado vidas, avivado a fé de muitas pessoas! Espero que a vida de você que lê esse texto seja também tocada. Porque a ciência disso vale a pena qualquer adversidade pela qual eu passe.

PAZ E BEM!
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

CONHEÇA A HISTÓRIA DE SCOTT HAHN




Um belo testemunho de conversão.


Um fato que sempre me chama atenção é a qualidade das conversões protestantes ao catolicismo. Os católicos que se “convertem” em protestantes normalmente saem de um imenso vazio teológico ( para muitos o termo “católico” não dizia muita coisa e por isso deixaram o pouco ou nada que tinham pelo muito pouco que receberam.) Quando os protestantes se convertem em católicos o fazem a partir da descoberta da Verdade e da Igreja, o fazem  dentro de um processo racional e lógico, são conquistados pela beleza da verdade que ilumina a inteligência e encanta o coração! Talvez isso explique porque nos Estados Unidos, ( terra do Scott), o catolicismo tem crescido tanto pela conversão de protestantes.


É muito bom estar com vocês. Eu nunca deixo a oportunidade de mostrar e compartilhar por que eu me tornei um Católico, e como Deus trabalhou em minha vida, na vida de minha esposa, e minha família. 

CLICAR NO LINK ABAIXO E CONHEÇA 
A MINHA HISTÓRIA DE CONVERSÃO

http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/30685-testemunho-imperdivel-de-conversao-scott-hahn-ministro-protestante-se-converte-ao-catolicismo#comment-23646







sábado, 13 de abril de 2013

FRANCISCO CONTRA A SOLA SCRIPTURA ALGUÉM SURPRESO?

Papa Francisco diz que apenas a Igreja é capaz de interpretar escrituras, no G1. “Tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras”, disse Francisco, “está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”. O que o Santo Padre fez foi repetir o ensinamento da constituição dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II. O documento – que é, sem dúvida, um dos melhores textos produzidos pelos padres conciliares – diz que “o encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo”

Estes pontos essenciais da doutrina católica, quando caem na mídia, sempre fazem os progressistas rasgarem as vestes. Neste caso, quem se escandaliza são os protestantes. Esta declaração de Francisco certamente não terá a mesma repercussão que teve o documento Dominus Iesus – trabalho do então cardeal Ratzinger –, quando foi apresentado em 2000. Neste texto da Congregação para a Doutrina da Fé, é possível ler, entre outras coisas, que “[os] fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica (…) entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica” (n. 16), e que “não podem (…) imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma (…) das Igrejas e Comunidades eclesiais”. Não há nenhuma novidade, nem aqui nem nas palavras de Francisco. Isso é o que a Igreja ensina, por meio de seus legítimos pastores, há quase dois milênios.

E, embora as exortações do Papa valham, obviamente, para aqueles que são católicos, sempre há alguém ou algum grupo para chiar. – Ah, o Papa está demonstrando intolerância e arrogância… – Entendemos o protesto dos protestantes. A ruptura que o monge rebelde Martinho Lutero causou na cristandade foi fruto justamente de uma interpretação subjetiva da Sagrada Escritura. E foi justamente isto o que o Sumo Pontífice condenou. No entanto, não se trata de “arrogância” não… Trata-se de conservar em sua integridade aquilo que foi passado aos Apóstolos. Se, desde o começo, tivesse valido o princípio da sola Scriptura, o Cristianismo estaria fadado ao fracasso. Este só prosperou porque a Igreja, através de seu Magistério, guardou e cuidou de interpretar autenticamente as Escrituras inspiradas. Elas são verdadeiras palavras de Deus, mas, como já dizia o pe. António Vieira, “pregadas no sentido que nós queremos, (…) podem ser palavras do Demônio”.

Após esta notícia, o que não vai faltar é gente gritando que “o Papa está se colocando acima da palavra de Deus”. A Palavra da qual fala o Cristianismo não é um livro, mas uma pessoa: a segunda da Santíssima Trindade, Jesus Cristo. Porém, ainda que fosse um livro, ensina a Dei Verbum, o magistério da Igreja “não está acima da palavra de Deus, mas sim ao seu serviço”.


Fonte: ECCLESIA UNA

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ORAÇÃO DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO ALTAR

ORAÇÃO DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO ALTAR

Ó Mistério Inefável, que sem Vós nada sou e nada posso fazer! Nada mais peço, além de vossa Luz e Presença em minha vida, e vos adoro e dou graças, porque vos amo sobre todas as coisas, e sei que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que vos amam.

Minha fé ainda é fraca, e ainda sou escravo da minha própria fraqueza. Mas dou graças pela vida que me destes e por ser parte de vossa imensa Vida. Dou graças por todas as bençãos e dons que recebo, não por meus méritos, mas por vossa infinita Misericórdia e Amor para comigo.


Dou graças por Maria Santíssima, Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança; dou graças pelos santos anjos e por meus irmãos do Céu, os santos que me assistem; dou graças por cada oportunidade de viver e crescer em Vós, Vida minha!

Dou graças por tudo o que me destes, e também por tudo que me tirastes, pois quando eu perdi, eu ganhei, Senhor meu!

Dou graças por este momento, por estar aqui diante de Vós, pelo amor de que me dotastes, pela sede que me destes e me faz querer estar sempre mais próximo de Vós, embora o medo ainda me faça, às vezes, querer fugir.


Seja esta minha adoração pelo bem de todos os que sofrem, nesta e na outra vida; pelo bem daqueles que ainda não vos encontraram, nem puderam encontrar em Vós o alívio para as dores e ansiedades deste mundo.

Seja esta minha adoração pelo crescimento espiritual da Igreja e de todo o mundo. Reza comigo, eu imploro, Mãe Bendita, Maria Santíssima! Reza comigo, eu imploro, castíssimo e bem-aventurado São José! Reza comigo, eu imploro, ó protetor da justiça, São Miguel Arcanjo! Caminhem comigo todos os santos do Céu! Protegei-me agora e na hora de minha morte, meu anjo de guarda! É em Nome de meu Senhor e Salvador que eu imploro: Jesus Cristo. Amém.




Colaboração: Voz da Igreja
Fotos: Selso Moraes

PORQUE BUSCAIS, ENTRE OS MORTOS, AQUELE QUE ESTA VIVO??

DOMINGO DE PÁSCOA 30 DE MARÇOn/d 

1. De novo celebramos a Páscoa! Mais do que uma simples festa é uma quadra festiva, com forte dimensão social e ricas tradições, em todo o mundo cristão.

2. A razão e fundamento da nossa Páscoa de hoje é a Páscoa de Cristo, a Sua passagem da morte à vida, há dois mil anos, pelo mistério da Sua Ressurreição gloriosa: “Porque buscais, entre os mortos, Aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou!” – foi a grande revelação do mensageiro de Deus às mulheres que, ao romper da manhã, procuraram Jesus no sepulcro. Cristo Ressuscitou! Aleluia!

n/d
 
3. A Páscoa cristã é, assim, a Festa da Ressurreição do Senhor, a Festa da Vida nova, a Festa da Alegria e da Esperança! Daí que os nossos votos de Boas Festas Pascais se exprimam em mensagens de fé, confiança, coragem, alegria e esperança…

4. Pergunta-se, no entanto: – Que sentido têm estas palavras e que sentimentos podem exprimir, perante a multiplicidade de problemas e dificuldades da vida actual? Haverá, ainda, nesta sociedade, lugar para a alegria e para a esperança?

5. De facto, não faltam notícias e comentários sobre a presente crise sócio-económica e as suas consequências na vida dos indivíduos, das famílias e da própria sociedade. A insistência nos problemas que mais afligem as pessoas, embora verdadeiros, conduz facilmente ao desânimo e ao abatimento, que não resolve e, pelo contrário, pode agravar as situações.

6. Sem ocultar ou camuflar as realidades, é, sem dúvida, importante e até mesmo necessário relevar o que existe de mais positivo na vida de tantas pessoas e instituições, verdadeiro suporte da confiança e estímulo ao empenhamento na construção duma nova sociedade. Há valores humanos e espirituais, que manifestam vidas com ideal e com sentido, vidas e instituições de qualidade, onde refulgem o respeito e a atenção aos outros, o amor nas famílias e aos mais carenciados, o testemunho da verdade e da justiça, a generosidade e o compromisso social. Existe o mal, é verdade, mas multiplicam-se as sementes de bem: de facto, existem santos no nosso tempo, há que reconhecê-lo e apreciá-lo.

7. Cristo Ressuscitado é a Fonte da nossa Alegria e da Esperança. Ele é a nossa Luz e a nossa Força! Para os crentes, Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida”; aponta um ideal, um projecto, um sentido para a vida humana. Ele “Revela ao Homem o próprio Homem”, dizia o Papa João Paulo II. Só Deus responde, de forma singular e definitiva, aos anseios mais profundos do coração humano, sobretudo na difícil experiência do sofrimento e da morte.

n/d
 
8. Cristo Ressuscitado é a vitória do Amor e da liberalidade, que vence o egoísmo e a ganância, a vitória da vida e da Graça, que vence a morte e o pecado. Ressuscitado, Ele é a nossa força, a Palavra que toca e converte os corações. Ele está connosco para sempre. Com Ele nós vamos e vamos sem medo, pelos caminhos do mundo, pela vida e pelo trabalho, anunciando a Esperança de que o Homem precisa para caminhar, realizar-se e transformar a sociedade.

9. E para os jovens vai um desafio especial: sede testemunhas proféticas e contagiantes do encontro íntimo, vivo e pessoal com Jesus Ressuscitado; sede testemunhas da Esperança que não desilude e da caridade, que nos aproxima uns dos outros e dá um sentido à vida! É urgente levar a luz da Ressurreição à nossa sociedade. Vós, que estais acostumados aos novos saberes da moderna cultura digital, nos vossos contactos partilhai, com alegria, o jubiloso anúncio Pascal! Lançai uma “onda positiva”, partilhando mensagens de ânimo e coragem, alegria e esperança, amizade e união, transmitindo força a quem dela precisa para enfrentar e vencer os problemas da vida!

10. Votos de felizes Festas Pascais para todos! Que o glorioso Ressuscitado vos ilumine e acompanhe, hoje e sempre, pela estrada da vida: nos vossos trabalhos, sofrimentos e alegrias. Deixai que Ele entre nas vossas casas, partilhe convosco o Pão, presida à vossa vida e vos inunde da Sua Paz e Ternura infinitas.

SANTA PÁSCOA! Cristo, nossa Paz, ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!