sábado, 30 de agosto de 2014

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA






O mês de setembro chega trazendo a Primavera em nosso hemisfério e, junto com a beleza do tempo
o tema da Sagrada Escritura. O fato de celebrarmos, no dia 30 de setembro
o dia do patrono dos estudos bíblicos, São Jerônimo, fez com que pudéssemos aprofundar 
esse tema durante este mês. Setembro é o mês da Bíblia, sendo que no último domingo 
comemora-se o Dia Nacional da Bíblia.
A cada ano, a Igreja do Brasil trabalha um tema. Estamos aprofundando o tema do discipulado 
e da missionariedade à luz do evangelho lido aos domingos, neste ano, São Lucas. 
Aqui em nossa Arquidiocese, o fato de a catequese apresentar nas paróquias e nos vicariatos a 
“feira bíblica” tem mais de 25 anos de tradição. Uma maneira renovada das crianças 
 aprofundarem seus estudos e partilharem com os visitantes da feira.
Outro belo momento é o que vivemos neste final de semana: a assembleia dos círculos bíblicos! 
Um dia feriado para marcar nossa vida arquidiocesana: partilharmos a experiências dos 
círculos bíblicos e aprofundar o tema anual por vicariatos. Os círculos bíblicos são sementes das comunidades que formam as paróquias como rede de comunidades.
Este dia será também a oportunidade que o Papa Francisco pediu para vivermos em oração e jejum
 pela paz! É véspera da festa da Natividade de Nossa Senhora, que, neste ano, pelo fato de cair no domingo não será celebrada. Uma tradição antiga na vida monástica faz de cada véspera de uma festa mariana um tempo de oração, penitência e jejum. E neste ano com uma motivação a mais: a Paz!


Sem dúvida que para tudo isso a leitura orante da bíblia ou a lectio divina aos poucos 
vai entrando na realidade de nosso povo, que passa a colocar a Palavra de Deus 
como início da reflexão que vai iluminar a realidade das pessoas. São passos que pouco a pouco 
os grupos e comunidades começam a dar. Sempre em torno da Sagrada Escritura. 
Ela nos traz a revelação de Deus para a nossa salvação.
Na sua misericórdia e sabedoria, quis Deus nos revelar-se a si mesmo na pessoa de Cristo 
e pela unção do Espírito Santo, para que tivéssemos acesso a Ele e participássemos de sua glória.
Deus se revela ao homem e o convida a partir para uma terra desconhecida que lhe seria mostrada. 
E nessa caminhada Deus vai se mostrando, vai se revelando aos que creem e
quando é chegado o tempo, a revelação se completa em Cristo, a Palavra de Deus: 
“No principio era a Palavra e a Palavra estava em Deus, e a Palavra era Deus…
E esta Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo, 1)
Por Cristo, somos glorificados! E todos que recebemos a Palavra, e nela acreditamos 
nos tornamos filhos de Deus. Este caminho Deus faz conosco. 
Respeita o nosso crescimento intelectual e volitivo, seja na nossa capacidade pessoal
seja na evolução cultural do grupamento humano, de tal forma que podemos sentir 
em nós mesmos a caminhada do povo de Deus.
À medida que nos abrimos à fé, partimos com Ele nos momentos de contemplação
de glória e, também, como as Escrituras nos mostram, nas traições, quando renunciamos 
a seu amor e vamos atrás dos “baals” de todos os tempos. Ouvindo a voz penitencial 
dos profetas, retornamos da “Babilônia” do pecado, que existe em todos os tempos e
também, no íntimo de nós.
Na bondade de Deus, como um resto, voltamos a “Sião”, sempre aguardando a plena revelação de Deus 
no seu Filho, que nos salva por sua morte e nos dá o seu Espírito para que anunciemos em nós 
e em toda terra a sua ressurreição e nossa participação no mistério trinitário de Deus.

A Bíblia Sagrada, com toda a Tradição da Igreja, em seguimento à Palavra de Cristo 
revela ao nosso coração este plano divino para a humanidade – restaurar tudo em Cristo 
e nos envia: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda a criatura. 
Aquele que crê e for batizado será salvo; o que não crer será condenado. (Mc. 16-15).
A Bíblia é o relato da manifestação do amor de Deus que, gradativamente
nos leva por Cristo, em Cristo e com Cristo à intimidade da vida divina e, como consequência
a uma nova vida, fermento de um mundo novo.
Somos o povo que se encontra com a Palavra Viva, o Verbo Eterno, Jesus Cristo!
 Ele é a nossa vida e o caminho que nos conduz ao Pai. Eis um tempo favorável
 para aprofundarmos a importância de ser discípulos missionários à luz do Evangelho de Lucas
procurando em nossos grupos de reflexão deixar a Palavra falar ao nosso coração 
e nos fazer renovados em Cristo.
A Primavera está associada à Pascoa: a certeza da vida que vence a morte! 
Que o mês da Bíblia, recém-iniciado, seja uma nova primavera: a certeza da vida 
que renasce e se abre, vencendo a morte e o pecado.

Por Dom Orani João Tempesta – Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

TOMAR SUA CRUZ SIGNIFICA CULTIVAR GOSTO PELO SOFRIMENTO?


“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo e tome, a cada dia, a sua cruz e siga-me.”  
(Lucas 9, 23)

“Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas mãos
viverás feliz e satisfeito” (Sl 127,1). Deus nos criou como participantes da vida
da natureza, do mundo, e responsáveis por eles. Olhar em torno de nós é nos encontrarmos 
em casa e nos dispormos a edificar com serenidade o lar comum, com as peças 
da fraternidade e da solidariedade.

Segundo o plano do Senhor, temos condições para realizar tal tarefa, ainda que
com inquietante frequência, nossas ações pareçam justamente destruir a obra de Deus 
e de tantas gerações. É que convivemos com o doloroso mistério do pecado
cuja presença já as primeiras páginas da Bíblia constataram. 
Desde o princípio, parece que apraz à humanidade fazer o jogo da violência
 como crianças e adolescentes em brincadeiras eletrônicas, tantas delas montadas 
em plataformas de destruição recíproca. Incrível é ver quantos marmanjos 
de idade ou estatura avançada se dedicam a tais “retratos da vida”!


Ao formar Seus discípulos, Jesus lhes propõe um jogo diferente *
cujas peças têm nomes que se tornam caminhos de realização e salvação. 
A primeira delas é “Se alguém quer”. Para dar o segundo passo, é preciso “seguir”. 
A terceira peça é “renuncie a si mesmo”, e a quarta: “tome a sua cruz”. 
Regra do jogo: “quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la”.


Deus nos ofereceu o precioso dom da liberdade, dando-nos a possibilidade de nos comprometermos com o Seu plano. Os objetivos escolhidos na vida estabelecem os rumos a serem percorridos. Quem começa mal, escolhendo metas limitadas, já compromete a corrida da existência. Não fomos feitos apenas para ter casa própria, bom emprego, carro novo, muito dinheiro no banco. Deixemos que o Senhor nos pergunte sobre o que queremos efetivamente! Ideal digno dos homens e mulheres que Deus criou e que somos nós, é justamente aquele que foi descrito nas primeiras páginas da Sagrada Escritura (cf. Gn 1-2):


Deus, reconhecido como Criador e Pai de todos, homens e mulheres feitos 
à Sua imagem, com inteligência e liberdade, a fraternidade e o senhorio 
em relação à criação. Poucas palavras que refletem o plano de Deus. Para entrar no jogo da vida, saber decidir! Renunciar a si mesmo! Trata-se de mudar o eixo da existência 
quando os impulsos da natureza pedem acúmulo de bens e afetos. 
A maturidade humana efetiva só pode acontecer quando um homem ou 
uma mulher alcançam essa altitude. Muitas pessoas só conseguirão dar esse passo 
nos instantes derradeiros da existência nesta terra, quando tiverem que 
se desapegar de tudo, pois deverão apresentar-se diante do Criador. 
É melhor antecipá-lo! É mais saudável viver não para si, mas para Deus e o próximo
e não são poucos os exemplos de gente que soube fazer essa mudança.

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A decisão do cristão comporta o seguimento. A palavra “discípulo” indica 
a escolha feitaquando se escolhe ir atrás de alguém, com coração e ouvido aberto
pronto a pisar no mesmo rastro daquele que foi reconhecido como Mestre. 
E como não faltam mestres entre as muitas companhias que nos são oferecidas 
pelo caminho, a proposta é escolher Jesus: “Deu-me o Senhor Deus uma língua habilidosa 
para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. 
Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo
eu preste atenção. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não fiquei revoltado
para trás não andei” (Is 50, 4-5).


Os discípulos chamados pelo Senhor Jesus tiveram surpresas. Uma delas, que assustou 
de forma especial aquele que tinha sido declarado “Pedra” (Cf. Mt 16, 21-23)
foi a cruz. Carregá-la com disposição é regra de jogo na vida cristã. 
Não se engane quem quer empreender essa estrada, mas decida-se a abraçá-la. 
Tomar a cruz não significa cultivar um gosto doentio pelo sofrimento ou 
os muitos incômodos da vida, pois a dor sozinha não gera frutos. 
Cruz significa transformar, como escolha livre, todos os atos da existência 
em amor a Deus e ao próximo, saindo de si mesmo para fazer o bem. 
 Quer dizer encontrar o caminho diário da salvação, olhando para o alto
no amor a Deus, e abrir os braços no amor ao próximo. 
Na confluência dos dois amores se eleva a cruz e esta vem a ser abraçada e não arrastada.


A regra de vida a ser acolhida pelo cristão e proposta a todas as pessoas que desejam 
a felicidade autêntica é assim descrita por Jesus, num encontro que desencadeou
 nova etapa na vida de Seus discípulos. É que a novidade era tão grande que 
o Senhor precisou acompanhá-los bem de perto, aproveitando as lições do caminho a ser percorrido, para aprenderem o jeito novo de viver (cf. Mc 8, 1-10,52).


“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir! Foste mais forte do que eu 
e me subjugaste! Tornei-me a zombaria de todo dia, todos se riem de mim. 
Sempre que abro a boca é para protestar! Vivo reclamando da violência e da opressão! 
A palavra de Deus tornou-se para mim vergonha e gozação todo dia. 
Pensei: ‘Nunca mais hei de lembrá-lo, não falo mais em seu nome!’ 
Mas parecia haver um fogo a queimar-me por dentro, fechado nos meus ossos. 
Tentei aguentar, não fui capaz” (Jr 20,7-9).


Quando tantos podem pensar que as regras propostas por Deus não atraiam
eis que muita gente se dispõe a seguir o Senhor, aceitando passos do jogo da vida 
que parecem absurdas. No entanto, são elas o caminho da felicidade verdadeira. 
O contato com Deus, visto inclusive pelos profetas como verdadeira 
sedução, atrai as pessoas. Que mais pessoas aceitem esse jogo, no qual 
a vitória é certa, pois as partes envolvidas são o Céu e a Terra. Deus ama a humanidade 
e a faz parceira na construção de um mundo diferente!
 “Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida 
por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?” (Mt 16, 25-26)*(Cf. Mt 16, 21-27)*(Cf. Mt 16, 24-25).

 
 Dom Alberto Taveira Corrêa

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

AS SETE VIRTUDES DE UMA MULHER DE DEUS

A mulher é um dom de Deus para a humanidade
 

 Quanto mais assumirmos essa verdade, mais eficazes seremos em nossa missão. São muitas as tarefas que enfrentamos durante o dia: trabalhar, estudar, namorar, cuidar da casa, dos filhos, do marido e assim por diante. Como realizar tudo isso sendo presença de Deus nesses meios? É essencial ter uma vida de oração para ouvir os direcionamentos do Senhor e responder essa pergunta. A intimidade com Ele concederá à mulher as virtudes necessárias para ser uma extensão do seu amor em tudo que ela for realizar. 

Sete virtudes que precisamos cultivar como mulheres de Deus:

1. Temor a Deus: Uma pessoa temente ao Senhor em tudo procura colocá-Lo em primeiro lugar e no centro de sua vida. “São muitas as mulheres de valor, mas tu ultrapassaste a todas! O encanto é enganador e a beleza passageira, a mulher que teme o Senhor, essa sim, merece elogios!” (Provérbios, 31, 29-30).
 
 2. Humildade: Ser uma mulher humilde não é tão fácil quanto parece, porque não existe outra forma de alcançar essa virtude se não for por meio de humilhações. Mas, afinal, quem gosta de ser humilhado? O orgulho nos impede de viver o Evangelho de Jesus, o qual nos ensina a “lavar os pés” dos outros. Aprendi que a humildade é a única base sólida de todas as virtudes. Portanto, se ela é a base, precisamos aprender a acolher as humilhações e transformá-las em salvação. Pensar no outro em primeiro lugar, engolir a resposta que ferirá, servir sem esperar nada em troca, ou seja, ser uma discípula de Jesus.
   
3. Silêncio: Nós gostamos de conversar muito, mas eu me refiro a um silêncio interior capaz de ouvir a voz de Deus. Silêncio fecundo que purifica a palavra antes de ela ser pronunciada e, assim, ajuda construir o outro e não o destruir. “Ouve, ó filha, vê e inclina o ouvido (…)” (Sl 45,11). É fundamental aprender a ouvir Deus e o próximo. “Mulher sensata e silenciosa é dom do Senhor e nada é comparável à pessoa bem educada.” (Eclo 26,18)
 4. Domínio de si: Aprender a dominar-se não é perder a sua personalidade, mas sim aprender a falar na hora e com as palavras certas. Agir por impulso não é uma forma sábia de viver. Quantas vezes colocamos tudo a perder por não sabermos calar? O autodomínio nasce do silêncio que nos impede de agir prontamente. A mulher virtuosa não é frágil, mas cheia de sabedoria e doçura, porque domina suas paixões. 
  
5. Castidade: A mulher casta é aquela capaz de purificar os relacionamentos entre o homem e a mulher, não somente no casamento, mas em todas as relações. A maneira de se vestir, falar, agir e até mesmo de se relacionar exige castidade. A sensualidade deturpa por completo a pureza de uma mulher de Deus. Portanto, seja firme com você mesma e depois com seu namorado ou marido para que essa virtude seja uma marca positiva em você.
 
 6. Ternura: Aprendi com a autora Jo Croissant que a ternura é o amor que se manifesta além das palavras, por meio de um gesto, um carinho, um olhar, uma presença amorosa. Derrete o que é duro, esquenta o que é frio, fortifica o que é fraco e cura o que está ferido. Não queira se impor com uma postura grossa de ser, não vale a pena! Afinal, como é agradável estar perto de uma mulher terna e doce!
 
7. Sabedoria: A sabedoria não é alcançada por esforço humano, mas uma graça de Deus. 
A mulher sábia é aquela que luta para viver todas as virtudes citadas acima.
É possível alcançar essas e outras virtudes. A vida nos oferece diariamente oportunidades para colocarmos em prática cada uma delas, basta prestar mais atenção e lutar para ser fiel às moções do alto. Uma mulher virtuosa é cheia do Espírito Santo de Deus. Eu quero ser essa mulher. E você?

 Universo Feminino 
Fernanda Soares
Missionária da Canção Nova

sábado, 9 de agosto de 2014

PALAVRAS DE UM PAI AO FILHO

“Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, 
segui-os de tal modo que sejais salvos” 
(Eclesiástico 3,2).
 
Ouve, meu filho, as palavras que te vou dizer, e fazei que elas sejam em teu coração 
um sólido fundamento. Quando Deus tiver recebido a minha alma, darás sepultura 
ao meu corpo. Honrarás tua mãe todos os dias da tua vida, porque te deves 
lembrar de quantos perigos ela passou por tua causa (quando te trazia em seu seio). 
Quando ela, por sua vez, tiver cessado de viver, tu a enterrarás junto de mim”.

 
“Quanto a ti, conserva sempre em teu coração o pensamento de Deus; guarda-te de 
consentir jamais no pecado e de negligenciar os preceitos do Senhor, nosso Deus. 
Pratica a justiça em todos os dias da tua vida, e nunca andes pelos caminhos da iniquidade
porque os homens retos triunfam em todos os seus trabalhos, assim como as pessoas honestas”.

“Dá esmola dos teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois assim fazendo
Deus tampouco se desviará de ti. Sê misericordioso segundo as tuas posses. 
Se tiveres muito dá abundantemente; se tiveres pouco, dá desse pouco de bom coração. 
Assim acumularás uma boa recompensa para o dia da necessidade: porque a esmola livra do 
pecado e da morte, e preserva a alma de cair nas trevas. A esmola será para todos os que 
a praticam um motivo de grande confiança diante do Deus Altíssimo”.
 
“Guarda-te meu filho de toda a fornicação: fora de tua mulher não autorizes jamais 
um comércio criminoso. Sobretudo, escolhe para ti uma mulher de tua tribo
não tomes uma mulher estranha à tua raça, porque somos filhos dos profetas…”

“Nunca permita que o orgulho domine o teu espírito ou tuas palavras
porque ele é a origem de todo o mal”.

“A todo o que fizer para ti um trabalho, paga o seu salário na mesma hora: 
que a paga do teu operário não fique um instante em teu poder.”

“Não bebas jamais vinho até a embriaguez e que esta nunca seja tua 
companheira de caminho. Reparte o teu pão com os famintos e cobre com as t
uas próprias vestes os que estiverem nus. Dá esmola do que te sobra
e o que assim deres, não o lamentes”.
 
“Guarda-te de jamais fazer a outrem, o que não quererias que te fosse feito. 
Come o teu pão em companhia dos pobres e dos indigentes; cobre com as tuas próprias 
vestes os que estiverem desprovidos delas”.

“Busca sempre conselhos junto ao sábio. Bendize a Deus em todo o tempo
e pede-lhe que dirija os teus passos, de modo que os teus planos estejam sempre 
de acordo com a tua vontade. Porque não há homem que seja perspicaz: 
É só Deus quem lhe dá uma boa decisão. E o Senhor exalta a quem ele quer, humilha 
também até aos infernos a quem ele quer. Logo, meu filho, lembra-te desses conselhos: 
que eles não se apaguem do teu coração”.

“Procura viver sem cuidados, meu filho. Levemos, é certo, uma vida pobre
mas se tememos a Deus, se evitamos todo o pecado e vivemos honestamente
grande será a nossa riqueza” (Tobias 4,1-23).

 
 Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

DEZ PASSOS PARA A FELICIDADE

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Em uma entrevista a uma revista argentina, o Papa deixou conselhos preciosos 
se para alcançar uma vida realizada e cheia de sentido
O Papa Francisco concedeu uma entrevista à revista argentina Viva, publicada no 

dia 27 de julho, em que deixou para os leitores algumas dicas preciosas para 
ajudar na busca da felicidade. 

Eis os 10 conselhos do Papa:

1) Viver e deixar viver, primeiro passo para a felicidade
"Aqui os romanos têm um ditado e podemos levá-lo em consideração para explicar 

a fórmula que diz: 'Vá em frente e deixe as pessoas irem junto'." 
Viva e deixe viver é o primeiro passo da paz e da felicidade.

2) Doar-se aos outros para não deixar o coração dormindo
"Se alguém fica estagnado, corre o risco de ser egoísta. 

E água parada é a primeira a ser corrompida."

3) Mover-se com humildade, com benevolência entre as pessoas e as situações
O Papa usa o termo “remansadamente”, de um clássico da literatura argentina. 

"No [romance] 'Dom Segundo Sombra' há uma coisa muito linda, de alguém que relê 
a sua vida. Diz que em jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; quando 
adulto era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento
mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes
este último adjetivo, remansado. 
A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. 
Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. 
E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro."

4) Preservar o tempo livre como uma sadia cultura do ócio
“O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar 

a leitura, a arte e as brincadeiras com as crianças. Agora confesso pouco, mas em 
Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: 
Quantos filhos tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta 
que não se esperava, mas eu dizia que brincar com as crianças é a chave
é uma cultura sã. É difícil, os pais vão trabalhar e voltam às vezes quando 
os filhos já dormem. É difícil, mas há que fazê-lo".

5) O domingo é para a família
"Um outro dia, em Campobasso (Itália), fui a uma reunião entre o mundo universitário 

e mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para trabalhar. 
O domingo é para a família".

6) Ajudar de forma criativa os jovens a conseguir um emprego digno
"Temos de ser criativos com este desafio. Se faltam oportunidades, caem na droga. 

E é muito elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. 
Outro dia li, mas não me fio porque não é um dado científico, que havia 75 milhões de 
jovens com menos 25 anos desempregados. Não basta dar-lhes comer, há que inventar cursos 
de um ano de canalizador, electricista, costureiro. A dignidade de levar o pão para casa".

7) Cuidar da natureza, amar a criação
"Há que cuidar da criação e não o estamos fazendo isso. 

É um dos maiores desafios que temos.”

8) Esquecer-se rapidamente do negativo que afeta a vida
“A necessidade de falar mal de alguém indica uma baixa auto-estima. 

É como dizer ‘sinto-me tão em baixo que em vez de subir baixo o outro’. 
Esquecer-se rapidamente do negativo é muito mais saudável”.

9) Respeitar o pensamento dos outros

“Podemos inquietar o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa 

comunicação, mas a pior coisa que se pode fazer é o proselitismo religioso, que paralisa: 
‘Eu dialogo contigo para te convencer'. Não. Cada um dialoga sobre a sua identidade. 
A Igreja cresce por atração, não por proselitismo".

10) Buscar a paz é um compromisso
"Vivemos uma época de muitas guerras. Na África parecem guerras tribais

mas são algo mais. A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. 
A paz, às vezes, dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz ativa".

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O SACERDOTE É O AMOR DO CORAÇÃO DE JESUS

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és! Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo! Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai! Parabéns pelo seu dia!