sexta-feira, 31 de outubro de 2014

VIVER LONGE DE DEUS É AMAR O QUE NOS ESVAZIA

Nós ofendemos o coração de Deus ao levarmos um vida distante d'Ele. Não podemos nos 
conformar com uma vida vazia e distante da verdade; nós fomos colocados neste mundo 
para viver uma vida na plenitude, uma vida em Deus. Viver longe do Senhor é levar uma vida fútil
e não fomos criados para viver desse modo.

Viver de maneira fútil é viver a vaidade e a mentira. Viver na vaidade é afeiçoar-se ao que 
esvazia nossa vida. Quantas pessoas vivem o vazio em seus relacionamentos. 
Muitos escolheram viver um relacionamento vazio por medo de ficar sozinhos
e hoje isso se tornou um peso.

Viver sem sentido é escolher andar longe de Deus. Afastar-se da luz é deixar que a escuridão 
tome conta de nós. No escuro é difícil enxergar a verdade e fugir das armadilhas
e viver se torna insuportável. Viver longe de Deus é amar o que nos esvazia. 
 Quando nosso coração se torna insensível à verdade sempre buscamos uma mentira maior para 
causar um impacto em nossa vida. Desse modo nosso coração se endurece. O ser humano
 tem a necessidade de ser feliz, mas à medida que vamos nos iludindo com a vaidade 
e a mentira distanciamo-nos de Deus. Andar longe de Deus cega a nossa inteligência e não 
conseguimos perceber aquilo que óbvio. Quantas vezes nos indagamos: "Será que tal pessoa
 não percebe que esse caminho está errado!?". Isso ocorre porque a falta da verdade 
nos cega e nos faz andar pelos caminhos do erro.

Você que perdeu um ente querido e sente que sua vida acabou, entenda que chorar a dor da 
morte dessa pessoa é um direito seu, porém, sepultar-se dentro de seu quarto, desejando 
acabar com a própria vida, não trará essa pessoa de volta. Chore sua dor, mas é necessário viver. 
Longe de Deus fazemos muitas coisas que apenas nos destroem.
 
 O Senhor sempre nos escuta quando dirigimos a Ele o nosso apelo. E por que nós não O escutamos 
falar conosco? Longe de Deus ficamos insensíveis à escuta d'Ele. Aproximar-se de Deus 
é estar em constante oração. O amigo de Deus é aquele que coloca em prática tudo o que 
o Senhor ensina em Sua Palavra. O Senhor sempre fala conosco por intermédio 
de Sua Palavra e quando oramos.

Estacionar a nossa vida de oração e decidir andar por conta própria é ter uma visão turva 
com os olhos do coração. Quanto mais longe andamos de Deus, tanto mais perdemos 
a capacidade de observar o que está ao nosso redor e andamos sem rumo.

Antes de pensar em oferecer qualquer sacrifício ao Senhor, devemos oferecer nosso coração 
a Ele um coração disposto a obedecer. Se observarmos bem, há uma grande diferença na vida 
da pessoa que, em vez de se entregar à busca desenfreada pelo prazer, decide se entregar 
verdadeiramente ao Senhor.

O sentido da vaidade não é a simples preocupação em ficar bonito, mas em se preocupar 
com a casca, ou seja, com o superficial. Como é triste e infeliz aquele que se preocupa apenas 
com o externo! 
A cura do nosso coração e o fortalecimento da nossa vida começam quando nos entregamos 
confiantes nas mãos do Senhor. Entregar nosso coração nas mãos de Deus é confiar que 
Ele agirá em nós dia após dia.
Aquele que quer uma vida transformada deve experimentar confiar em Deus. 
A verdadeira oração é dizer nosso "sim" ao Senhor de todo o coração. Dizer 
o nosso "sim" é nos colocarmos à disposição do Senhor. Precisamos entender que dizer 
nosso "sim" não é dizer: "Senhor, eu aceito ir Contigo a tal lugar", colocando condições para Deus
mas sim dizer: "Senhor, eu aceito ir Contigo independentemente de onde queiras me levar". 
Deus Pai nunca nos levará ao fracasso ou à destruição, pois Seus planos são sempre bons.

Alguns pensam que tudo desmoronou depois que entregaram a vida a Deus. Mas a didática 
do Senhor foge à nossa compreensão, pois, para construir algo sólido, é preciso jogar no chão 
aquilo que não presta. Antes de fazer a obra em nosso interior, o Senhor precisa libertar nosso 
coração de todo entulho que está alojado em nós. Ele sempre estará ao nosso lado e nunca
 desistirá dos propósitos de amor e salvação que tem para nossa vida.

O Senhor quer nos levar além, quer fazer brilhar em nós a luz da Sua face. Deixemo-nos 
esvaziar das paixões enganadoras e entreguemos, confiantes, o nosso coração em Suas mãos. 
Uma pessoa sensata consegue vencer tudo, por mais difícil que seja, pois ela abandona 
a vida velha e se entrega com confiança nas mãos de Deus. Façamos a experiência de nos 
abandonar no Senhor e buscá-Lo com toda a força do nosso coração.

Márcio Mendes
Missionário
CN

domingo, 26 de outubro de 2014

HALLOWEEN: NÃO BRINQUEMOS COM FOGO! SEGUNDA PARTE

A ingenuidade é muitas vezes a causa de muitos males do nosso tempo. Muitas pessoas
de boa fésão influenciadas por modismos e encontram-se brincando com fogo. 
Não percebem os riscos que poderiam se esconder atrás de situações aparentemente inócuas.
Um exemplo óbvio desta ingenuidade é a participação de muitos pais, crianças 
e jovens na festa de Halloween.
Há alguns anos atrás, este evento só poderia ser conhecido através de alguns filmes 
ou quadrinhos norte-americanos. Mas hoje o mundo mudou. O advento da Internet e 
a proliferação dos meios de comunicação contribuem facilmente para a disseminação de modas.
E assim, o Dia das Bruxas atravessou as fronteiras e se espalhou em muitos outros países.
Para dar-se conta do fenômeno basta olhar para as vitrines de restaurantes e lojas de brinquedos. 
Foram invadidas por objetos, figurinos e bonecos relacionados a este evento.
O símbolo do Halloween é uma abóbora esculpida com os olhos, nariz e boca, iluminada 
por uma vela colocada dentro. Na noite entre o 31 de outubro e 1 de novembro
as crianças americanas têm o costume de vestir-se como fantasmas, vampiros ou monstrinhos. 
Batem nas portas das casas com um saquinho na mão, pedindo doces e balas.
 Alguém pode dizer: "O que há de errado? Por que não podemos fazer o mesmo? 
Afinal de contas, o Halloween é uma espécie de carnaval! Uma maneira de se divertir 
e brincar um pouco'!”. E é essa ingenuidade, a falta de profundidade, que leva muitos pais 
a não entenderem os possíveis riscos que se escondem por trás de certas modas.
Tentemos refletir sobre a realidade dos fatos. Vamos perceber, também, que Halloween não é apenas 
uma espécie de carnaval, mas algo mais. É uma moda que, muitas vezes, tem raiz
 na superficialidade com que se vive a fé cristã em certas famílias.
Muitos pais batizam seus filhos, os levam ao Catecismo e os fazem fazer a sua primeira comunhão. 
Mas depois se esquecem de leva-los à Missa, porque dizem que têm muitos compromissos no domingo. Depois das suntuosas festas de primeira comunhão as igrejas se esvaziam.
O batismo e a Primeira Comunhão parecem ter se tornado rituais com base na aparência
onde as pessoas se vestem bem e fazem grandes refeições no restaurante com parentes e amigos. 
Mas poucos pais, depois, se comprometem seriamente em acompanhar os filhos em um caminho de fé.
A participação ingênua no Halloween é um dos frutos dessa falta de compromisso. 
Em vez de vestir as crianças de monstros, os pais deveriam ensiná-las a orar. 
Deveriam contar-lhes as fascinantes histórias da vida dos Santos, tendo em vista o primeiro de novembro.
Em quantas famílias se reza hoje? Em um tempo as crianças recitavam uma oraçãozinha antes de ir dormir. Quantas o fazem ainda hoje? Talvez os pais estejam ocupados demais em disfarçar seus filhos 
de vampiros e não têm tempo para educá-los ao conhecimento das nossas tradições autênticas.
 

Em torno do Halloween se desencadeou também um fenômeno comercial que toca 
os jovens e os adolescentes: a dos "rave" e das festa na discoteca cheias de mau gosto. 
Representam uma verdadeira e real exaltação do macabro, em que as pessoas vestem 
trajes horríveis e irreverentes, muitas vezes ofensivos para a religião.
Em certas festas com temas esotéricos, além de dança, há o risco de se deparar com "mágos" 
e ocultistas que se aproveitam da ocasião para introduzir os jovens nas práticas mágicas e supersticiosas.
Halloween se transformou em uma ocasião a mais para chegar tarde e frequentar ambientes questionáveis.
 A moda acaba por distrair a atenção dos jovens em um período do ano que, por tradição
 sempre foi reservado à memória de todos os santos e à comemoração dos mortos.
A memória dos santos e dos mortos foi substituída pela vulgaridade de certos costumes. 
Os momentos de meditação e oração foram trocados pelos volume ensurdecedor da discoteca.
É por isso que o Dia das Bruxas não pode ser considerado simplesmente um segundo Carnaval. 
Por trás das abóboras, fantasias e festas, aparentemente inofensivas, poderia 
esconder-se algumas armadilhas.
É preciso estimular um maior senso crítico nos jovens, ajudando-os a não beber passivamente 
as mensagens enganosas que estão associados a esta festa. Começa como uma brincadeira
aceitando o convite de um "mago" na discoteca para ler o futuro nas cartas, e depois corre-se 
o risco de se tornarem escravos do ocultismo.
 Não esqueçamos as nossas tradições! Não precisa ter medo de lembrar aos rapazes o significado 
da época do ano em que nos encontramos. Será uma oportunidade preciosa para redescobrir 
a riqueza espiritual das nossas raízes cristãs.
Os jovens precisam de uma cultura nova, alternativa e contra-corrente, que substitua 
o som de certos fenômenos de massa com a intimidade e os silêncios de uma fé viva
vivida na beleza da sua jornada diária.

zenith

QUE LUGAR DEUS OCUPA EM SUA VIDA?

 
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda 
a tua alma, de todo o teu entendimento!” (Mateus 22, 37).

Nós já podemos ter ouvido de outras maneiras que “amar a Deus sobre todas as coisas 
e o próximo como a si mesmo” é o resumo dos mandamentos. Mas aqui, nesta reflexão
não é simplesmente o sentido de compreendermos a síntese dos mandamentos ou colocarmos 
por escrito o que eles significam, mas sim de entendermos de que modo a nossa vida 
deve ser orientada, dirigida e guiada. Primeiro, acima de qualquer coisa, ela deve estar guiada 
pelo amor ao Nosso Deus, que deve ser a matriz que conduz tudo aquilo que 
fazemos, somos e vivemos!
Amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com todo o nosso 
entendimento e com nossas capacidades é a melhor das coisas que podemos fazer!  
Não podemos amar a ninguém mais do que a Deus; não podemos amar qualquer coisa
qualquer situação mais do que a Ele. 
Nenhum amor pode ser mais alto em nossa vida do que o amor ao Senhor.
Deus em primeiro lugar! É a primazia de Deus em nossa vida, a opção daquele que se 
converteu ao Senhor é fazer d’Ele a razão de sua vida e da sua existência. 
Você mesmo pode se questionar:  
Qual é o lugar que Deus ocupa nos meus pensamentos? 
Nos meus sentimentos? Nas minhas atitudes? Nas minhas palavras e decisões? 
Que lugar Deus ocupa em minha vida?



Ao olhar para a sua vida, para tudo aquilo que você faz, pergunte-se: “Eu honro a Deus 
com a minha vida? Eu tenho tempo para Ele? Eu tenho tempo para rezar? Para escutar o Senhor? 
Para me colocar em Sua presença? Para me alimentar da Sua Palavra? Para ser iluminado 
pelo Seu santo entendimento? Eu me permito ser por Ele lavado e purificado dos meus pecados?”
Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, Ele nos ensina a amar o nosso próximo 
como a nós mesmos. Por isso precisamos querer bem a nós mesmos, precisamos nos valorizar 
e nos respeitar. Precisamos ser os primeiros a nos reconhecer como pessoa e como filhos de Deus.
Não é nenhum egoísmo se amar! Você não vai amar ninguém de verdade enquanto 
não amar a si mesmo! Se você se ama com equilíbrio, com cuidado e com respeito
também terá os mesmos sentimentos para amar o seu próximo e o seu semelhante. 
Ninguém vai querer mal a si mesmo se tiver juízo, assim como você não vai querer mal a si mesmo
não vai querer mal ao próximo. Assim como você não vai desejar que lhe façam mal
você também não vai  fazer o mal ao próximo.

A medida do nosso amor ao próximo é saber dosar o nosso amor próprio. 
Colocando Deus sobre todas as coisas e sabendo cuidar de nós mesmos 
daremos o nosso melhor 
ao nosso próximo.

sábado, 18 de outubro de 2014

ALERTA, MEU FILHO! O TEMPO É BREVE E JESUS ESTA VOLTANDO, ESTAIS PREPARADO?

 

“Ela deu à luz um filho, um menino, aquele que deve 
reger as nações com um centro de ferro”  
(Apocalipse 12,5).

 Esse Rei vai vir não para oprimir, mas para vencer o inimigo. Houve uma batalha no céu
e Miguel e seus anjos tiveram que combater o dragão. Esse dragão hoje tem muitos nomes
mas é o inimigo de Deus.

A maldade e a crueldade desse inimigo, que teve a ousadia de desafiar o próprio Deus e foi 
por isso que Miguel, o arcanjo, teve que tomar a iniciativa de lutar contra ele [dragão]. 
E o que aconteceu? Ele foi precipitado na terra e com ele os seus anjos. Os demônios foram precipitados. Onde? Na terra. Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de Deus porque foi 
precipitado o acusador que nos acusava dia e noite diante do nosso Deus.
Por isso a Palavra de Deus nos diz: “alegrai-vos”. Meus irmãos, essa passagem é muito importante 
para nós no agora, nesses tempos. Precisamos de muito cuidado porque o demônio desceu até 
nós cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.

Por que estão acontecendo coisas tão dolorosas no mundo de hoje? Quantas famílias sendo dissolvidas. 
É a dissolução das nossas famílias. Quantos simplesmente se separaram. Quantos pais sofrendo 
por causa dos filhos que não têm mais respeito nenhum por eles, saem na hora em que querem
voltam na hora em que querem. Filhos que muito cedo começam a beber. É uma tristeza isso
filhos e filhas que começam a se drogar, da droga mais simples ao crack. Quantos pais sofrendo 
por causa disso. Quantos crimes, quantos homicídios, quanto roubo, corrupção, quanta maldade!
 
 Tudo isso é diabólico, é satânico. É isso que a Palavra de Deus nos diz: “o demônio desceu 
para vós cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”. Então ele quer destruir
quer matar. Mais do que nunca ele está sendo assassino. Assassino dos nossos casamentos
do relacionamento entre pais e filhos. Estamos vivendo tempos difíceis. Infelizmente, satanás anda à solta. Não sou eu quem diz isso, não. Paulo VI, João Paulo II, Papa Bento, Papa Francisco
todos eles falam sobre isso, sobre a ação terrível do demônio na Igreja e fora da Igreja. 
Ações diabólicas, satânicas. E o Apocalipse nos explica: “ele sabe que pouco tempo lhe resta”.

Não sabemos quanto tempo será, mas a Palavra de Deus nos mostra que o tempo é breve 
e Jesus está voltando. Sabemos que o demônio está fazendo tudo isso porque ele não tem 
mais nada a perder; na verdade, ele quer pôr tudo a perder. Mas Jesus está chegando
e hoje a chegada d’Ele está mais perto do que ontem. Dia após dia Jesus está se aproximando. 
Precisamos estar em alerta.

 Alerta, meu filho! Porque Jesus virá e a coisa mais linda é esta: os três evangelistas 
Mateus Marcos e Lucas nos dizem que aparecerá no céu o sinal do Filho do homem. 
Infelizmente, não estamos correspondendo à santidade de vida. “Então todas as tribos da terra 
baterão no peito e verão o filho do homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e majestade”. Será a coisa mais linda deste mundo! Nós teremos essa graça. Nós veremos o Filho do homem 
vindo sobre as nuvens do céu com grande poder e glória. Quando Jesus vier em glória os mortos ressuscitarão. Imagine então que beleza, os mortos ressuscitando e os vivos não precisarão morrer
serão transformados e arrebatados. Essa Palavra diz muito, é uma força nos empurrando ao 
encontro do Senhor. Ele virá com os anjos cantando e as trombetas tocando, triunfante
 
 Jesus, na Sua vida terrena, sofreu como nós. Ressuscitou, sim, mas apenas uns poucos viram 
o Senhor ressuscitado. Mas no fim dos tempos, o Senhor virá com toda a Sua glória diante de todos
de todos os lugares, de todos os países. E nós participaremos dessa glória. Com Jesus nós esmagaremos 
a cabeça da serpente e, é evidente, a principal entre nós que vai esmagar a cabeça da serpente é ela: 
a Mãe de Jesus, e nós estaremos com ela. “Não é contra homens de carne que temos de lutar
mas contra os principados e potestades, os príncipes desse mundo tenebroso, as forças do mal”. 
E realmente é isso que nós enfrentamos no dia a dia. Não sejamos tolos, ingênuos. Estamos enfrentando 
os principados e potestades. Eles querem nos derrubar pelo pecado. Não podemos dar moleza.

  

“Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. 
Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados 
e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais 
do mal (espalhadas) nos ares. Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais 
resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alerta
à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados 
de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé
com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete
 da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. Intensificai as vossas 
invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai 
em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.”( Efésios 6, 11-18)


“Tomai, portanto, a armadura de Deus para que possamos resistir nos dias maus 
e mantermos inabaláveis no cumprimento do nosso dever.” Os dias que estamos 
vivendo são maus. Estamos numa terrível batalha. É preciso viver o Evangelho, é preciso 
que nós caminhemos nessa vida dentro dos princípios de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Ficai alerta, a cintura cingida com a verdade.” Em todos os tempos isso foi importante
 mas agora, nesse tempo de “mentirada”, é ainda mais. Precisamos viver a verdade. Nós que queremos
 ser arrebatados e ir ao encontro do Senhor, precisamos viver a verdade. Esse é o cinturão 
que colocamos em nós.“Cinturão da verdade, couraça da justiça”. Precisamos ser justos 
sempre, em qualquer situação. Nada de injustiça na nossa vida! Não adianta apontar 
o dedo para os outros. Não. É preciso que nós vivamos a justiça. A couraça protege o coração
o pulmão. Se a couraça não for forte, uma espada, uma lança, atinge o coração 
e aí vem a morte. Para não morrerviva a justiça. Precisamos evangelizar. Só posso evangelizar. 
Jesus quer que eu evangelize e eu evangelizarei. Dá-me a graça, Senhor!
 

“Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do espírito que é a Palavra de Deus”. 
Foi pelo encontro pessoal com Jesus que tudo mudou na minha vida. Então, peça comigo: 
Senhor, dá-me o capacete da salvação. A coisa mais preciosa da minha vida é a Palavra de Deus. 
Já gastei não sei quantas Bíblias. Muitas ainda tenho comigo, outras as pessoas pediram 
e eu dei a elas, outras não sei onde estão, mas foram gastas. O próprio João Paulo II lia 
a Palavra de Deus assim: molhando o dedo na boca e passando as páginas. Não é algo bonito
mas é algo precioso. A Bíblia de João Paulo II era toda lambuzada. Mas que “lambuzado” 
maravilhoso! Lambuzado que o fez santo.

Não tenha medo de lambuzar a sua Bíblia. Não precisa ler assim, mas não tenha medo de riscar 
sua Bíblia, marcando as passagens, não tenha medo, leve-a debaixo do braço para o grupo de oração. 
Se você gastar muitas Bíblias, bem-aventurado será você! O maior investimento que você faz é gastar 
a sua Bíblia. Toda a minha transformação foi pela Palavra. Eu já a usava, mas principalmente 
depois do batismo no Espírito Santo. Realmente, a riqueza do meu dia a dia é a Palavra de Deus.

Mons. Jonas Abib

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

10 DICAS PARA SER UM BOM PAI




É verdade que ninguém nasce sabendo ser pai. Não existe um pacote pronto, como 
num supermercado, onde podemos encontrar o modelo do pai pronto e perfeito. Ser pai 
é um processo que terá muitas intervenientes ao longo do caminho. O problema é 
que os homens chamados modernos não estão lutando para garantir ao seu “filhote” a 
parcela que lhe compete enquanto pai. O resultado disso são filhos cada vez mais entregues 
à responsabilidade da mãe (que acaba fazendo os dois papéis) ou profundamente abandonados 
estando o pai presente ou não em casa.


1) Respeite a mãe de seus filhos

Uma das melhores coisas que você, como um pai, pode fazer por seus filhos é respeitar a mãe deles. 
Se você é casado, isso também vai contribuir para manter o seu relacionamento forte e saudável. 
Tire um tempo – pelo menos semanalmente – para investir nesse relacionamento e mantê-lo forte 
diante das crianças. Se você não é casado, mesmo assim é importante respeitar e apoiar a mãe 
de seus filhos. Um pai e uma mãe que respeitam um ao outro e deixa transparecer isso para 
as crianças, fornece um ambiente seguro para elas. Quando veem o respeito entre os pais
os filhos são mais propensos a sentir que também são aceitos e respeitados.

2) Passe tempo com seus filhos

Isso é mais complicado do que parece, eu sei. Mas quando um pai passa tempo com os filhos
está demonstrando para eles o que realmente é importante. Se você aparece sempre muito ocupado
seus filhos vão se sentir negligenciados, não importa o que você disser. Frases como: 
“O papai está trabalhando para lhe dar o melhor” não adiantam, pois a criança absorve o que o pai diz 
com atos e não com palavras. Valorizar o tempo com eles significa sacrificar o tempo com outras coisas. 
Os filhos crescem tão rapidamente, não é mesmo? E experiências perdidas são perdidas para sempre.


3) Ouça primeiro, fale depois

Com muita frequência, a única vez que muitos pais procuram seus filhos para uma conversa é
geralmente, quando eles estão se metendo em confusão. É por isso que muitas crianças se encolhem 
quando a mãe diz: “Seu pai quer falar com você”.  Tire um tempo para ouvir as ideias e os problemas 
de seus filhos. Serem ouvidos ajuda-os a se sentirem respeitados e compreendidos. 
Comece a ouvir e a falar com seus filhos enquanto eles são jovens, para que os assuntos e as decisões 
mais difíceis do futuro não sejam assim tão complexos. Quando um pai para e ouve o seu filho
está lhe transmitindo segurança e uma maravilhosa mensagem: “Você é importante para mim”.

4) Disciplina com amor

Todas as crianças precisam de orientação e disciplina não como punição, mas para estabelecer 
limites razoáveis. Lembre seus filhos das consequências de suas ações e ofereça recompensas 
significativas para o comportamento desejável. Filhos que crescem sem o contorno do pai 
acreditam que o mundo não tem limites. Você já viu como um desenho 
sem contorno fica sem graça? Portanto, mostre disciplina a seu filho de uma forma 
calma e com amor, e assim você lhe oferecerá um mundo mais justo.


5) Seja um modelo

Os pais são modelos para os filhos, quer se apercebam disso ou não. Uma garota que passa 
o tempo com um pai amoroso cresce sabendo que ela merece ser tratada com respeito pelos meninos
 e é isso que ela vai querer encontrar futuramente em um marido. Pais podem falar aos filhos 
o que é importante na vida, mas somente um modelo pode os ensinar. Honestidade, humildade e 
responsabilidade não são transmitidos por palavras, mas sim por atos. Seja, principalmente
um modelo de fé. Os valores religiosos que você quer para os filhos não serão transmitidos 
na catequese, mas na sua atitude perante Deus. Muitos jovens rejeitam a religião, porque 
cresceram vendo uma dicotomia entre a fé professada e a fé vivida dos pais.

6) Seja um professor

Muitas vezes, pensamos que ensino é algo que os outros fazem lá no prédio escolar. 
Mas um pai que ensina seus filhos sobre o certo e o errado e os incentiva a fazer o seu melhor
vai presenciar as boas escolhas deles no futuro. Um pai deve usar exemplos do cotidiano 
para ajudar seus filhos a aprender as lições básicas da vida. Considere o conhecimento que 
você adquiriu sobre a vida, os bons valores que seus pais transmitiram a você. Ofereça cultura
arte, conhecimento e sabedoria a seu filho, porque um professor pode ensinar tudo isso
mas somente um pai pode imprimir uma marca para o resto da vida.

 

7) Comer e rezar juntos com a família

Refeição é algo que as culturas primitivas consideravam como algo sagrado. 
Ok, eu sei que não é assim na modernidade. Mas pense como compartilhar uma refeição juntos 
(café da manhã, almoço ou jantar) pode ser uma parte importante e saudável da vida familiar. 
Além de ‘quebrar’ a estrutura de um dia de ocupação (que você já teve ou vai ter), você dá 
às crianças a oportunidade de falar sobre o que eles estão fazendo ou querem fazer. Também 
é um bom momento para os pais ouvirem seus filhos. A oração em família é importante para
 uni-los em torno da fé. Diz o ditado que “família que reza unida permanece unida”. Mas 
o mais importante é que, priorizando uma refeição e uma oração juntos, você promoverá 
um tempo para unir sua família. Se não conseguir fazer isso durante a semana
não arrume desculpas para não o fazer pelo menos aos domingos.

8) Ler para seus filhos

Em um mundo onde televisão e tecnologia dominam a vida das crianças, é importante que os pais 
façam o esforço de ler para seus filhos, pois participam de um mundo saudável de fantasia e 
criatividade próprios desse tempo. A leitura não é algo mecânico, mas afetivo. Ao estar 
em contato físico com o filho enquanto lê, o pai confere vida ao mundo imaginativo dele. 
Leia para seus filhos enquanto ainda são pequenos; e ao crescerem um pouco, incentive-os 
a ler por conta própria. Incutir nos seus filhos um amor pela leitura é uma das melhores maneiras 
de garantir que terão uma vida de crescimento.


9) Demonstrar afeto

As crianças precisam se sentir seguras em saber que são queridas, aceitas e amadas por sua família. 
Vamos ser sinceros, homens, muitos de nós não enxergamos isso em nossos pais, não é mesmo? 
Não recebemos carinho, afeto, um beijo ou sequer um abraço; por isso, para muitos de nós
é difícil reproduzir esse gesto. Mas vamos fazer um esforço! Você, pai, se sentirá confortável 
abraçando seus filhos. Demonstração de afeto todos os dias é a melhor maneira de deixar 
que seus filhos saibam que você os ama.

10) Ser um pai para sempre


Certa vez, ouvi um escritor dizer que todo pai leva para o túmulo uma dúvida: 
se foi ou não um bom pai. Você terá essa certeza à medida que vir os filhos saindo de casa e
mesmo depois de crescidos, vê-los olhando e voltando para consultar a sabedoria e os 
conselhos de seu pai. Quer se trate de escolaridade, um novo emprego ou um casamento
os pais continuam a desempenhar um papel essencial nas escolhas e na vida de seus filhos à medida 
que crescem e, talvez, mesmo depois de casarem e construírem suas próprias famílias.

 ARTIGO DESTRAVE
POR DANIEL MACHADO
FONTE:
THE NATIONAL FATHERHOOD

sábado, 11 de outubro de 2014

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA A PADROEIRA DO BRASIL

http://dioceseitabira.soprodiocesano.com.br/wp-content/uploads/sites/8/2014/06/nossasenhoraaparecida.jpg 
Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia 
da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos 
meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro 
de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais
iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade 
de Ouro Preto (MG). Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores 
Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes 
no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde 
lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram 
as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes 
e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando 
de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro 
dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam 
aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. 
No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. 
Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 
o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: 
o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando 
o culto à Mãe de Deus.

 

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo 
e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ESPIRITUALIDADE? O QUE É ISTO?

 
Uma das palavras mais usadas nestes últimos tempos é espiritualidade, porque nos faz muita 
falta para o equilíbrio de nossa vida. Dizem os psicólogos que quando se fala muito de uma coisa 
é porque não a possuímos e portanto somos carentes do que falamos. Não sei se esta teoria está certa
 não é minha especialidade. O que posso dizer é que a espiritualidade não é uma teoria 
que preenche o coração de ninguém. Para que a espiritualidade se torne algo de pessoal 
e de amado deve sair do papel e do campo das idéias e se fazer vida. Somente quem vive olhando
 para o alto, não se deixando escravizar pelas coisas da terra pode lentamente tornar-se uma 
pessoa espiritual. Devemos evitar o espiritualismo que nos impede de compreender que a ação 
é o caminho certo de toda forma de espiritualidade.
 
 Se um dia você tiver a oportunidade de visitar uma livraria do aeroporto ou rodoviária ou 
qualquer outra livraria você fica espantado em ver tantos livros que são denominados de espiritualidade
mas que na verdade não passam de pequenas e às vezes insignificantes orientações emocionais e psicológicas que não atingem o verdadeiro sentido da vida. No respeito para todos estes autores 
que fazem um bem imenso aos que lêem, discordo de tudo isto porque me parece que não 
pode existir uma autêntica espiritualidade sem uma referência explícita a determinados 
valores fundamentais como a defesa da vida, da paz, dos direitos humanos.
 

A busca da espiritualidade não pode prejudicar a ninguém, mas deve nos ajudar 
a ser cada vez mais livres da matéria e senhores do nossos instintos.
Verdadeira espiritualidade é fruto de uma luta corajosa, forte, onde ficamos feridos, arranhados
e sangrando mas não desistimos da luta. Um dos textos que mais me ajudam como aprender
a verdadeira e autêntica espiritualidade é a carta de São Paulo aos gálatas. Ele nos recorda
a beleza da nossa vocação, deste caminho espiritual que devemos percorrer e que devemos
sempre ter presente na vida. ‘fostes chamados para a liberdade”. Somente quem
busca a autêntica liberdade se aventura no caminho espiritual.
A liberdade não é como normalmente se entende dentro da linguagem das pessoas no dia a dia.
Livre é quem faz o que quer e como bem entende. Há muitos autores que dizem: “tenho o direito
de ser feliz e de buscar a minha felicidade e realização, portanto até que não encontre vou buscando
não importa se isto me faz romper os laços da família, do amor, dos compromissos do matrimônio
ou do relacionamento familiar, o que vale é a minha felicidade.” Na verdade nunca seremos felizes
se nos deixarmos dominar pelo egoísmo que está em nós. A liberdade é um sonho duro a ser
conquistado e que vai exigindo muito de nós. Esta liberdade nos leva à verdadeira
espiritualidade do amor. Mais reflito sobre o amor e menos sei, e no entanto me parece
que com os anos que vão chegando o compreendo mais. Mesmo quem sabe porque a memória
dos fracassos me faz ver em outra perspectiva o mesmo amor que devo conquistar.

Perceber a necessidade do amor para viver uma dimensão de vida que não pode ser “
espiritualização” de nada, mas sim somente espiritualidade autêntica e vital. Será o mesmo Paulo
que vai apresentando uma lista interminável de frutos da carne. São 15 nomeados e outros que
ele não nomeia. E todos são causas de perturbações que nos afastam do valor fundamental da vida.
Há quem acha que viver a feitiçaria ou espiritualismo é espiritualidade, ou quem vive até rancores e
domínio dos outros… Pensa que para dominar os demais se necessite de uma forte espiritualidade.
Não há dúvida que são visões distorcidas da verdadeira e autêntica espiritualidade.
Não podemos confundir a espiritualidade no sentido católico do termo, esta não pode ter
outro alicerce a não ser Cristo Jesus.
Existem várias espiritualidades: budista, muçulmana, hinduista, judaica…
são janelas pelas quais as pessoas vêem a vida. Mas nós queremos ver a vida pela janela
do evangelho e do coração de Deus, por isso o único alicerce de toda a espiritualidade
é a palavra de Deus que nos alimenta em cada momento.

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Paulo diz que os que vivem os frutos da carne não podem entrar no reino de Deus.
Não é necessário termos todos os frutos da carne, é suficiente ter um que nos domine
para não termos acesso à mesma vivência do reino. Um fruto influencia toda a nossa vida
e nos escraviza. Os frutos do Espírito, que são o sinal do autocontrole e do senhorio de nós mesmos
nos fazem entrar na verdadeira liberdade. Quais são estes frutos do Espírito?
Os frutos do espírito são: caridade, alegria, paz, longanimidade, afabilidade, bondade
fidelidade, mansidão, continência. Contra estes não há Lei.(Gl 5, 22-23)
Aqueles que vivem estes frutos do espírito não tem mais lei porque são orientados pelo amor
e quem ama sabe que jamais poderá fazer o mal nem a si mesmo e nem aos outros.
São João da Cruz, na sua visão de liberdade e de plenitude da vida, ensina que quem
chega no cimo do monte encontra somente a honra e a glória de Deus, e que para
o justo não há lei…O justo tem uma única lei que o orienta, o amor. Este não lhe permite
 mais ser escravo de nada e de ninguém.

O caminho da verdadeira espiritualidade é um processo de libertação interior onde tudo
está debaixo do poder da nossa liberdade e que nada mais poderá nos impedir de sermos
livres no nosso agir. Na espiritualidade então percebemos que é necessário superar
as ideologias mágicas que não realizam nada em nós. Por exemplo, a espiritualidade dos perfumes
das cores, do incenso queimado ou das novenas feitas somente pelo intuito de receber
a graça e nada mais. São espiritualidades vazias e sem fundamento. É preciso que
o Espírito encontre em nós uma resposta e se faça carne. Deus nos dá um espaço de tempo
para viver a nossa espiritualidade e somente neste espaço de vida que somos chamados
a realizar o seu projeto de amor. Não há nada de reencarnação e de caminhos de volta
para nos purificar e chegar assim “à iluminação”. É aqui e agora que a nossa vida deve se realizar.
Não há outras vidas e nem outra existência a não ser a vida eterna que se conquista no dia a dia duro
e difícil do nosso carregar a cruz, e na luta sem trégua contra o mal que está dentro e fora de nós.
Mas afinal o que é espiritualidade? É um estilo de vida pautado pelo evangelho que visa a imitar
a pessoa de Jesus. Seremos espirituais quando pudermos dizer com sinceridade com Paulo apóstolo: “
não sou mais eu que vivo mas é Cristo que vive em mim.”

 Frei Patrício Sciadini, ocd.

sábado, 4 de outubro de 2014

O SANTO QUE DESPOSOU A POBREZA: SÃO FRANCISCO DE ASSIS

 

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso
vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. 
Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.
Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e 
obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir
ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então
transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão
foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão
quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião:  
“Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre
casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermita 
de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de 
Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só
tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola
trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. 
A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220
encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades 
não compreendia a simplicidade do Evangelho.
 

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra
como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no 
Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.
Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado
São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado 
pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. 
O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula
onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. 
Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis 
era canonizado por Gregório IX.

São Francisco de Assis, rogai por nós!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

BISPOS BRASILEIROS PEDEM AOS CATÓLICOS QUE BUSQUEM ELEGER CANDIDATOS QUE PROMOVAM OS VALORES CRISTÃOS

Acorda_Igreja 
Os brasileiros terão, neste domingo, dia 5, a responsabilidade de escolher 
um dos candidatos que vai ocupar a presidência da República pelos próximos quatro anos. 
Para auxiliar os cristãos nessa tarefa, a Igreja propõe alguns princípios 
que devem nortear essa escolha que também vai definir os próximos governadores
senadores, deputados federais e estaduais.
Com o intuito de reforçar a importância da consciência na escolha bispos brasileiros 
e a Conferência Episcopal brasileira em peso pedem que os católicos votem 
nos candidatos que apresentam uma proposta que contenha os valores cristãs
morais e éticos, e não apenas promessas de mudança.  
Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência 
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, os cristãos 
são insistentemente convidados a participar da política, por meio das discussões
do voto e da fiscalização.
“A mensagem da CNBB “Pensando o Brasil: Desafios diante das 
Eleições 2014″ faz eco às palavras do Papa Francisco na Exortação Evangelii Gaudium: 
‘Ninguém pode exigir-nos relegar a religião para a intimidade secreta das pessoas
sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar 
com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos 
que interessam aos cidadãos’. A eleição é momento decisivo para a vida das pessoas 
que vivem no país”, reforçou Dom Leonardo.
O Santo Padre, em sua homilia matutina no dia 16 de junho, na Casa Santa Marta
alertou: “Quem paga o preço da corrupção política ou econômica? 
Pagam os hospitais sem remédios, os doentes que não são cuidados, as crianças sem escolas. 
São sempre os pobres que pagam pela corrupção”.
O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e animador da Formação Política
Dom Pedro Cunha, reforçou que é essencial acompanhar todos os candidatos 
que foram eleitos pelo apoio do voto católico. É preciso escolher políticos que 
promovam e defendam a família, igreja doméstica, como um dom inigualável. 
É importante que os candidatos escolhidos também entendam a identidade 
natural da família segundo o plano de Deus, por meio da união entre um homem e uma mulher orientou Dom Pedro.
O documento emitido pela CNBB para estas eleições gerais toma em conta que 
os cristãos são chamados a conhecer e refletir sobre os projetos e propostas 
dos partidos e candidatos que receberão seus votos.  É necessário identificar os que são 
“Ficha Limpa” e votar naqueles que sigam os valores cristãos, como o respeito à vida humana 
em todas as suas etapas, a defesa da família e a liberdade religiosa.
Vale recordar ainda a participação da CNBB na aprovação da Lei da Ficha Limpa
que já impediu que centenas de candidatos que respondem ou são acusadas de delitos como corrupção, suborno venham a tentar assumir um cargo público.

SHALOM.ORG

VOTAR CONSCIÊNTE É EXPRESSAR SUA FÉ

Voto Católico, logo medio

Este Guia do Eleitor o ajudará a votar de modo consciente, fundamentado no ensino moral católico. 
Este Guia o auxiliará a eliminar aqueles candidatos que apoiam políticas irreconciliáveis 
com as normas de moralidade sustentadas por todo cristão.
Face a maioria dos temas apresentados pelos candidatos e legisladores, os católicos podem 
favorecer um ou outro, sem ter que agir contra a sua fé. Com efeito, a maioria dos assuntos 
não necessita de uma “postura católica”.Porém, alguns assuntos são tão importantes
tão fundamentais, que apenas uma única ação pode estar de acordo com o ensino do 
evangelho cristão. Ninguém que defenda uma postura incorreta nesses assuntos pode dizer 
que age segundo as normas morais da Igreja.Este Guia do Eleitor identifica os cinco assuntos “inegociáveis” e o ajuda a chega numa lista de candidatos aceitáveis, que postulam um cargo político
seja a nível nacional, estatal ou municipal. Os candidatos que respaldarem qualquer dos cinco assuntos inegociáveis, devem ser considerados desqualificados para o desempenho de cargo público e, portanto
não devem receber o seu voto. Assim, você deverá fazer a sua escolha entre os candidatos restantes.
SEU PAPEL COMO ELEITOR CATÓLICO
Os católicos têm a obrigação moral de promover o bem comum ao exercer o seu privilégio de voto 
(cf. CIC, §2240). As autoridades civis não são as únicas responsáveis pelo país. 
“O serviço do bem comum exige dos cidadãos que cumpram com a sua responsabilidade 
na vida da comunidade pública” (CIC, §2239). Isto significa que os cidadãos devem 
participar do processo político na urna de votação.
Porém, a votação não pode ser arbitrária. “A consciência cristã bem formada não permite 
a alguém favorecer com o próprio voto a concretização de um programa político ou 
a aprovação de uma lei particular que contenham propostas alternativas ou contrárias 
aos conteúdos fundamentais da fé e da moral” (CVP nº 4).
Algumas questões sempre estarão erradas e ninguém poderá votar a favor delas direta ou indiretamente. 
Os cidadãos votam a favor desses males quando votam nos candidatos que se propõem 
a promovê-los. Portanto, os católicos não devem votar a favor de alguém que promove 
programas ou leis intrinsecamente más.
OS CINCO ASSUNTOS NEGOCIÁVEIS
Estes cinco assuntos são chamados inegociáveis porque contêm atos que sempre são 
moralmente maus e nunca podem ser promovidos pela lei. É pecado grave defender ou 
promover qualquer destes atos e nenhum candidato que verdadeiramente deseja fomentar 
o bem comum pode apoiar estes cinco assuntos inegociável:
1. O Aborto
Sobre uma lei que permite o aborto, a Igreja ensina que “nunca é lícito submeter-se a ela
nem participar em uma campanha de opinião a favor de uma lei semelhante, nem dar-lhe 
o sufrágio do próprio voto” (EV nº 73). O aborto é o assassinato intencional de um ser humano 
inocente e, portanto, é uma espécie de homicídio.
A criança sempre é parte inocente e nenhuma lei pode permitir que lhe seja tirada a vida. 
Mesmo quando uma criança é concebida em razão de estupro ou incesto
a criança não tem culpa e não deve sofrer a morte pelo pecado dos outros.
2. A Eutanásia
Às vezes disfarçada sob a denominação de “morte misericordiosa”, a eutanásia é uma 
forma de homicídio. Ninguém tem o direito de tirar sua própria vida (suicídio) e 
ninguém tem o direito de tirar a vida de uma pessoa inocente.
Com a eutanásia, os doentes e os idosos são assassinados sob um sentido de compaixão 
mal fundamentado, pois a verdadeira compaixão não pode incluir o cometimento 
de atos intrinsecamente maus contra outra pessoa (cf. EV nº 73).
3. As Pesquisas com Células Estaminais Fetais
Os embriões humanos são seres humanos. “O respeito pela dignidade do ser humano exclui 
toda manipulação experimental ou exploração do embrião humano” (CDF nº 4b).
Os recentes avanços científicos demonstram que qualquer cura que possa resultar dos experimentos 
com células estaminais fetais pode também ser desenvolvida a partir do uso de células estaminais adultas. 
As células estaminais adultas podem ser obtidas sem causar mal aos adultos das quais provêem. 
Portanto, já não existe um argumento médico favorável ao uso das células estaminais fetais.
4. A Clonagem Humana
“As tentativas… para se obter um ser humano sem conexão alguma com a sexualidade
mediante ‘fisão gemelar’, clonagem, partenogênesis, devem ser consideradas contrárias 
à moral porque estão em contraste com a dignidade tanto da procriação humana 
como da união conjugal” (RVH 1,6).
A clonagem humana também acaba sendo uma forma de homicídio porque destrói o clone 
“rejeitado” ou “fracassado”; no entanto, cada clone é um ser humano.
5. O “Matrimônio” Homossexual
O verdadeiro matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. O reconhecimento legal 
de qualquer outra forma de “matrimônio” menospreza o verdadeiro matrimônio e o reconhecimento 
 legal das uniões homossexuais na realidade causa dano aos homossexuais
pois os anima a continuar vivendo sob um acordo objetivamente imoral.
“No caso de uma Assembléia Legislativa propor pela primeira vez um projeto de lei a favor da 
legalização das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de 
expressar clara e publicamente seu desacordo e votar contra o projeto de lei. 
Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum 
da sociedade é um ato gravemente imoral” (UPH nº 10).
COM QUAIS CARGOS POLÍTICOS DEVO ME PREOCUPAR?
As leis são aprovadas pelo Legislativo, o Executivo as faz cumprir e o Judiciário as interpreta. 
Isto quer dizer que você deve se preocupar com qualquer candidato ao Legislativo
ou qualquer um que se apresente como candidato ao Poder Executivo e
[nos países onde for cabível] os que se candidatam à magistratura. 
E isto não apenas em nível nacional, mas também estadual e municipal.
É certo que, quando o cargo é inferior, há menor probabilidade do candidato apoiar certas causas. 
Por exemplo, é possível que a Câmara Municipal jamais discuta o tema da clonagem humana. 
Porém, é muitíssimo importante avaliar cada candidato antes das eleições
sem importar o cargo que está disputando.
Poucas pessoas alcançam um alto posto sem ter ocupado um cargo menor. 
Algumas poucas pessoas se convertem em deputados, em senadores ou presidentes 
sem ter sido antes eleitas para um cargo menor. Porém, a maioria dos deputados
senadores e presidentes começaram sua carreira política em nível local. 
O mesmo ocorre com os deputados estaduais; muitos deles começaram 
nas Câmaras Municipais e associações de bairro, galgando aos poucos a carreira política.
Os candidatos que futuramente postularão cargos superiores procederão principalmente 
dos atuais candidatos a cargos menores. Por isso, é prudente empregar os mesmos princípios 
para os candidatos municipais como para os estaduais e federais.
Se os candidatos que estão equivocados nos cinco assuntos inegociável fracassarem 
na eleição para os cargos menores, talvez não postularão cargos superiores. 
Isto facilitaria a eleição dos melhores candidatos para os postos de maior influência 
em nível estadual e nacional.
COMO DETERMINAR A POSTURA DE UM CANDIDATO
1. Isto poderá se conseguir com maior facilidade quanto mais importante for o cargo. 
Por exemplo: apresentar estes assuntos [inegociáveis] aos deputados e senadores 
e determinar sua postura. O mesmo podemos fazer em nível estadual. Em ambos os casos
conhecer a postura de um candidato pode ser fácil ao ler artigos em jornais e revistas
buscar suas opiniões na Internet ou avaliar suas propostas impressas e 
distribuídas durante o período eleitoral.
2. Um pouco mais difícil é conhecer as opiniões dos candidatos aos cargos municipais
porque poucos deles tiveram a oportunidade de considerar a legislação sobre temas como 
o aborto, a clonagem e a santidade do matrimônio. Porém, estes candidatos, por serem locais, freqüentemente podem ser contatados diretamente ou mantêm comitês eleitorais onde 
poderão explicar sua postura perante estes temas.
3. Se não for possível determinar a postura do candidato por outros meios, não hesite em 
escrever-lhe diretamente e perguntar-lhe qual a sua posição sobre cada um dos assuntos inegociáveis.
COMO NÃO SE DEVE VOTAR
1. Não confie seu voto apenas à sua filiação partidária, em seus anteriores hábitos de votação ou 
na tradição familiar de voto. Há alguns anos, estas eram formas confiáveis para determinar em quem se poderia votar, mas hoje não são mais confiáveis. Deve-se olhar cada candidato como um indivíduo. Isto significa que você pode votar em candidatos de partidos distintos.
2. Não vote pela aparência ou personalidade do candidato ou por sua astúcia perante 
os meios de comunicação. Alguns desses candidatos atraentes, agradáveis e que dizem 
o que convém apóiam males intrínsicos quando deveriam se opor a eles, enquanto que 
outros candidatos, que parecem simples, cansados ou incomodados pelas câmaras 
defendem leis que estão de acordo com os princípios cristãos.
3. Não vote em candidatos apenas porque se declaram católicos. 
Infelizmente, muitos dos candidatos que se dizem católicos rejeitam os 
ensinamentos básicos da moral católica. Eles apenas são “católicos” porque 
querem o voto dos católicos.
4. Não selecione os candidatos baseando-se apenas no pensamento: “O que vou ganhar?”. 
Tome sua decisão optando pelos candidatos que pareçam mais dispostos a promover 
o bem comum, ainda que você não se beneficie direta ou imediatamente do 
ordenamento legal que propõem.
5. Não premie com seu voto os candidatos que estejam corretos em assuntos menos importantes
mas que estão equivocados em assuntos morais fundamentais. Pode ser que um candidato
 adquira uma certa consideração por ter votado exatamente como você deseja, embora 
já tenha votado a favor – digamos – da eutanásia. Tal candidato jamais deve receber o seu voto. 
Os candidatos devem saber que estar equivocado em um dos cinco assuntos inegociáveis é suficiente para excluí-los da sua consideração.
COMO VOTAR
1. Para cada cargo, determine primeiro a posição que cada candidato possui 
em cada um dos cinco assuntos inegociáveis.
2. Elimine da sua relação os candidatos que estiverem equivocados em qualquer um 
dos assuntos inegociáveis. Não importa que tenham razão em outros assuntos; devem ser 
desprezados se estiverem equivocados em um só dos não negociáveis.
3. Escolha entre os candidatos restantes, baseando-se no seu juízo sobre as posições 
de cada candidato em outros assuntos de menor importância.
QUANDO NÃO HÁ UM CANDIDATO “ACEITÁVEL”
Em alguns debates públicos, cada candidato assume uma postura equivocada em um ou 
mais assuntos inegociáveis. Nesse caso, você pode votar no candidato que assuma 
menos posturas incorretas; ou que pareça ser mais incapaz para fazer avançar 
a legislação imoral; ou pode, ainda, não votar em ninguém.
O PAPEL DA SUA CONSCIÊNCIA
A consciência é como um alarme: o adverte quando está a ponto de cometer algum erro. 
Ela apenas não determina o que é bom ou mau. Para que a sua consciência funcione corretamente
deve estar bem informada. Ou seja, você deve se informar sobre o que é bom e o que é mau. 
Só assim sua consciência será um guia confiável.
Infelizmente, muitos católicos hoje em dia não formaram suas consciências adequadamente 
sobre os assuntos fundamentais da moralidade. O resultado é que suas consciências 
não disparam nos momentos apropriados, inclusive no dia das eleições.
Uma consciência bem formada jamais contradiz o ensino moral católico. Por essa razão
se você tem dúvidas sobre o caminho que deve trilhar a sua consciência no momento de votar
ponha sua confiança no firme ensino moral da Igreja (o Catecismo da Igreja Católica é 
uma excelente fonte de ensino moral autêntico).
QUANDO ACABAR DE LER ESTE GUIA DO ELEITOR
Por favor, não pare com a simples leitura deste Guia. Leia-o, aprenda com ele e prepare a sua seleção 
de candidatos baseado nele. Após, forneça este Guia do Eleitor a um amigo e peça-lhe 
que o leia e o repasse a outros. Quanto mais pessoas votarem de acordo com os princípios 
morais básicos, melhor será o nosso país.


ABREVIAÇÕES
CIC – Catecismo da Igreja Católica
CVP – Congregação para a Doutrina da Fé: Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao compromisso e a conduta dos católicos na vida política.
CDF – Pontifício Conselho para a Família: Carta dos Direitos da Família.
EV – João Paulo II: Carta Encíclica Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida)
RVH – Congregação para a Doutrina da Fé: Instrução acerca do respeito da vida humana nascente e dignidade da procriação.
UPH – Congregação para a Doutrina da Fé: Considerações acerca dos projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais.