segunda-feira, 27 de julho de 2015

AS 4 DIMENSÕES QUE PERMITE QUE O AMOR DURE PARA SEMPRE


Para construir um casamento duradouro, para manter-se 
fiel e para ter a certeza de estar dando passos seguros na 
construção da felicidade, é preciso edificar sobre bases 
firmes as relações de namoro.
Um dos primeiros erros cometidos de maneira frequente 
é estabelecer relações sustentadas na simples química 
cerebral, essa que desperta em nós a atração pela outra 
pessoa e que, de maneira arriscada, nos faz chamar de 
“amor” o que ainda não o é.
 O enamoramento como tal é apenas a infância do amor e precisa crescer 
até desaparecer, para ceder seu espaço à escolha livre e ao compromisso duradouro.
 Por isso, quero compartilhar nesta reflexão as 4 dimensões do amor humano:
 
 1. Todo amor humano tem uma dimensão biológica.  
As sensações corpóreas, a química cerebral, a atração à primeira vista despertam 
no organismo, de maneira instintiva, uma forte atração sobre a outra pessoa
fazendo que, de maneira errônea, achemos que amamos quando simplesmente 
sentimos uma atração pela pessoa.
 
2. Todo amor humano tem uma dimensão afetiva. 
 Ela se sobrepõe ao primeiro impulso corporal; a descoberta da outra pessoa 
 em seus valores fundamentais nos fazem entender que já não se trata
 somente de atração física, mas que existem também valores espirituais que 
 nos permitem envolver-nos emocional e afetivamente com ela. Assim, passa-se 
da atração ao enamoramento. É somente nesta segunda dimensão que o 
enamoramento surge. 
Tal enamoramento é simplesmente o desejo de apropriação daquilo de bom 
que vemos no outro, alimentado pelo desejo de possuí-lo fisicamente 
mediante a relação sexual.

3. Todo amor humano tem uma dimensão pessoal. 
Isso, claro, entendendo que somos pessoas, ou seja, seres integrais que não 
só estabelecem uma relação afetivo-corporal, mas também um vínculo no qual 
todos os valores humanos, espirituais, emocionais, econômicos e intelectuais nos
 fazem comprometer-nos com o outro. É só neste momento que surge o 
compromisso real e o desejo de permanência para sempre.

4. Todo amor humano tem uma dimensão transcendente.
 Isso significa que somos capazes de compreender que a relação em construção não 
tem como finalidade somente a entrega mútua e a procriação como fruto dessa 
entrega, mas que somos chamados juntos à santidade e à transcendência. 
Trata-se de um amor que não é só intramundano, mas que vai muito além deste 
mundo, porque tem suas raízes em Deus. Esta dimensão surge quando cada 
um possui uma relação com Deus séria, íntima e disciplinada.
 

topic 
Quando não se consegue superar as duas primeiras dimensões, então as 
pessoas ficam presas à dependência mútua e se tornam viciadas uma na outra
buscando simplesmente saciar suas próprias necessidades afetivas, sem 
conseguir ir além dos sentimentos expressados mediante a genitalidade.
 
Só a integração dessas 4 dimensões permite que o amor seja para sempre. 
Pelo contrário, sua desvinculação só traz como consequência a infidelidade, a 
criação de necessidades e de apropriação do outro, a exploração afetiva dos demais.
 
Nem na dimensão biológica nem na afetiva podem dar-se a escolha e o 
compromissoé necessário ir à dimensão pessoal, à totalidade do que se é como 
pessoa, como humano, à vinculação da liberdade inteira, à superação do próprio 
egoísmo ao despojamento das próprias necessidades afetivas e da exploração
 ou coisificação do outro, para começar a amar de verdade.
 
A última das dimensões acrescente um “plus” de sobrenaturalidade, que 
permite aos (futuros) esposos aprender a amar-se no Senhor.
Texto: Juan Ávila Estrada
Sacerdote colombiano especializado em Matrimônio e Família.

sábado, 25 de julho de 2015

COMO TORNAR-SE UM CATÓLICO COMPROMETIDO?

Portugal Fatima

Está acontecendo uma “crise católica”: um grande número de batizados católicos deixou 
a Igreja e a maioria dos que permanecem são “católicos casuais”, que não conhecem a 
fé católica e não a praticam.

 O descompromisso desses católicos com Jesus Cristo e com a Sua Igreja tem contribuído para 
a acelerada deterioração da cultura pós-moderna.

A longa lista de exemplos de decadência cultural é óbvia para quem está disposto a enxergar: 
o abate industrial de bebês em pleno útero, a auto-esterilização através do uso de contraceptivos
a epidemia da promiscuidade, da pornografia e da perversão sexual, a fuga do casamento
os níveis desenfreados de divórcio e de adultério, a não percepção da diferença entre o 
casamento naturalmente aberto à vida e a união entre parceiros do mesmo sexo, o vício em 
substâncias tóxicas de todo tipo, a confusão de gêneros, a sujeira e a grosseria na ordem do dia 
na mídia, a perda de conexão com a natureza, a fuga para a “realidade” virtual, a exploração do 
meio ambiente, o materialismo exacerbado, a perda da dignidade do trabalho, as discriminações 
raciais, a comercialização da gula e o sistema político e jurídico disfuncionais.
E a lista ainda poderia se estender longamente.

 A sociedade pós-moderna está doente.

 No meio dessa decadência social, porém, ainda há pessoas que procuram o verdadeiro
o belo e o bom e que estão trabalhando para trazer a paz e a alegria de Cristo ao mundo: 
os católicos comprometidos. 
Eles se dedicam ao Rei Todo-Poderoso, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e à Sua 
Santa Igreja, percebendo que este é o mais verdadeiro dos amores: amar a Deus com todo 
o próprio ser e ao próximo como a si mesmo. 

Os católicos comprometidos perceberam as grandes bênçãos que fluem do compromisso 
com Cristo e com a Igreja. Os católicos comprometidos fizeram da santidade o seu objetivo e se propuseram a levar as suas famílias e o máximo possível de almas para o céu. Os católicos 
comprometidos perceberam que, por trás da decadência cultural, esconde-se Satanás, que é tão 
real quanto o pecado. Os católicos comprometidos não são perfeitos, mas levam a sério o chamado
 de Cristo à perfeição. É somente em Cristo, afinal, que os católicos comprometidos encontram
 a coragem para perseverar quando caem no pecado e se refortalecem continuamente para a 
batalha contra Satanás. Todo católico é chamado a se doar por inteiro 
a Jesus Cristo e à Sua Igreja católica.
  
E como tornar-se um católico comprometido?

Sugiro 12 passos para crescermos na fidelidade e 
na devoção a Jesus Cristo:
 1. 
Todo católico deve ser capaz de apresentar pelo menos um argumento empolgante ao explicar 
 aos outros (e a si mesmo) por que Jesus Cristo é o seu Rei. Se um católico não está convencido 
da grandeza de Cristo a ponto conseguir explicá-la, o seu crescimento na fé será atrofiado e ele não 
atrairá outros para Cristo.

2. 
Comprometer-se a ser um santo de Cristo Rei. Não há pessoas “bacanas” no céu: há santos. 
A maioria dos católicos não faz o compromisso firme de lutar pela santidade e fica presa à mediocridade. 
É preciso levantar o nível de exigência e não há nível mais alto que a santidade. As primeiras palavras
 de Cristo em sua vida pública foram “arrependei-vos!”. Todo católico precisa se arrepender e mudar
pois o arrependimento inspira a grandeza e ao mesmo tempo leva a perceber a própria pobreza espiritual que, por sua vez, faz reconhecer humildemente a necessidade da misericórdia de Deus e clamar por ela.

3. 
Recorrer ao sacramento da reconciliação pelo menos uma vez por mês. A Igreja ensina que devemos nos confessar ao menos uma vez por ano, mas qualquer pessoa sincera consigo mesma e com Cristo sabe que precisa do sacramento da reconciliação com muito mais frequência. Analise regularmente como você está cumprindo os 10 mandamentos: esta é uma ótima forma de exame de consciência para preparar a confissão mensal. Determine um dia concreto a cada mês para se confessar, mas procure a confissão imediatamente se cair em pecado mortal. A reconciliação frequente nos transforma.

4. 
Orar durante pelo menos quinze minutos todos os dias. Um número muito pequeno de católicos 
 reza quinze minutos por dia. Como vamos conhecer Jesus se nunca falamos com Ele? É impossível. Comprometa-se a conhecer Jesus Cristo conversando com Ele todos os dias. 
É nesta conversa pessoal que Cristo vai mostrar a você qual é a vontade dele.

5. 
Descubra a força da missa, fonte e ápice da fé católica e que, mesmo assim, a maioria dos católicos 
não frequenta. Eles não sabem o que de fato ocorre na missa: têm pouca compreensão deste 
sacramento devotamente transmitido durante dois mil anos e não percebem que, durante a missa
que eles são testemunhas do sacrifício cruento e real de Jesus Cristo na cruz. O católico que não
 participa ativamente da missa, por ignorância ou por tédio, não pode receber as graças que 
fluem da Eucaristia. Conheça mais sobre a missa, até conseguir explicar aos outros, com a 
reverência e a devoção merecidas, o que é o sacrifício de Cristo.

6. 
Participe sempre da missa dominical e de pelo menos mais uma missa durante a semana. 
É obrigação mínima de todo católico assistir à missa todos os domingos, mas a minoria vai à missa 
durante a semana também. Isto é uma falha catequética e um insulto escandaloso ao nosso Rei. 
Além de ir à missa todos os domingos, dê um passo adicional e encontre Jesus Eucaristia pelo 
menos mais uma vez durante a semana. E lembre-se: não receba a Eucaristia em
 pecado mortal. Confesse-se antes.

7
Reze o terço regularmente e leve um rosário sempre consigo. O rosário nos chama para mais 
perto de nossa Santa Mãe e do seu Filho Jesus. É um ato de lealdade e de fidelidade. 
Comprometer-se com o rosário é uma arma contra o ataque diário de Satanás, que odeia o terço 
e o teme. Mantenha o rosário acessível em todos os momentos para rezar, por exemplo, nos 
momentos de gratidão ou de estresse. O rosário faz parte do “uniforme” do 
católico comprometido!

8. 
Conheça o seu santo padroeiro e o anjo da guarda. Acreditamos na comunhão dos santos, mas 
muitos católicos não têm uma relação pessoal com um santo ou com o anjo da guarda. Os santos 
e anjos intercedem pelos homens e nos defendem do ataque diário de Satanás. Não vá para a 
batalha diária desacompanhado de um santo de sua devoção e do seu anjo da guarda!

9. 
 Leia as Sagradas Escrituras durante quinze minutos por dia. Toda ela gira em torno de Jesus Cristo
o Messias. Quando lemos a Sagrada Escritura, Jesus está conosco, não em sentido figurado, mas de 
forma real e atual. O próprio Jesus veio à terra para falar a todos os homens de todos os tempos. 
Um católico não pode conhecer Jesus Cristo sem contemplar a Palavra dele.

10. 
Seja sacerdote, profeta e rei na sua casa. Diante de uma cultura laicista que ataca a família
os católicos precisam reafirmar os seus papéis legítimos como “sacerdotes”, “profetas” e “reis” 
em família. Não estamos falando de ser tiranos chauvinistas, mas verdadeiros santos de Cristo
servindo à família com sacrifício humilde e dando exemplo corajoso do compromisso de conduzi-la 
para o céu. Seja sacerdote levando a sua família à oração. Seja profeta ensinando a verdade de Cristo
 e da Sua Igreja. Seja rei defendendo a sua família das perversões da cultura atual, corrigindo-a 
 quando cai no erro e levando-a para a Eucaristia e para a reconciliação.

11. 
Crie fraternidade com outros católicos da sua paróquia. Em Atos 2,43, os apóstolos, desde os 
primeiros dias da Igreja, davam a “fórmula” para a fraternidade católica: perseverar na doutrina 
e na comunhão dos apóstolos, no partir do pão e nas orações. Para crescer na fé, um católico 
deve construir a fraternidade com outros fiéis católicos que possam desafiá-lo e ajudá-lo a crescer
 em santidade. Há uma epidemia de solidão nos homens modernos, mesmo nos que participam 
da missa regularmente. Faça o compromisso de construir a fraternidade com outros católicos. 
Reúna-se com eles em grupos, grandes e pequenos, para orar, aprender, ensinar e servir aos pobres. 
Seja um catalisador, um líder, trabalhando em harmonia com o seu pároco. Foi Cristo que nos pediu: 
“Ide e fazei discípulos”.

12. 
Comprometa-se com o dízimo. A doação de uma pequena parte dos seus ganhos à Igreja é 
um indicador da força prática da sua lealdade a Jesus Cristo. Muitos católicos dão pouquíssimo ou
 nada para a Igreja, tanto em termos absolutos quanto em comparação com os fiéis de outras igrejas cristãs.
Ser firmemente comprometido é o maior desafio a que um católico pode aspirar. O compromisso 
pode parecer assustador, mas não desista: seja um católico comprometido! Faça a resolução, aqui e 
agora, e lute para cumpri-la. Como em todas as coisas, comece com uma oração: ore para que Jesus 
lhe envie o Espírito Santo e o ajude a se tornar um católico realmente comprometido. 
Ore de todo o coração e dê o melhor de si. Nosso Rei prometeu responder àqueles que persistem
 na oração! E Jesus Cristo nunca vai abandonar um católico comprometido com Ele.


 Matthew James Christoff

QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?

Que queres que EU te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu veja…
Jesus lhe disse: Vê! Tua fé te salvou.
” (Lc 18, 41-42) 

Não importa o dia que você estará lendo este artigo

 pois somente e sempre teremos o dia de hoje – Jesus quer fazer com que você viva 
a atualização da Sua Palavra. E fazendo que você possa experimentar aquilo que muitos 
experimentaram em suas vidas quando se encontraram com Ele.

O Encontro com Jesus é sempre um encontro libertador! É sempre um 
encontro que cura as nossas feridas e nos preenche de amor!

Hoje Jesus lhe faz uma pergunta; a mesma pergunta que por algumas vezes Ele fez
há mais de dois mil anos atrás para diversas pessoas com a qual Ele se encontrou. Pessoas
sempre estas, necessitadas de uma intervenção de Jesus.

Hoje Jesus faz esta pergunta à você:
 Que queres que Eu te faça?

Mas preste muita atenção, porque na sua resposta pode estar todo o novo rumo da sua vida.  
As pessoas que responderam esta pergunta de Jesus há mais de dois mil anos atrás, com certeza 
não foram as mesmas, mas tudo dependeu das respostas que deram. Portanto, não tenha 
pressa em responder esta pergunta que hoje Jesus lhe faz: “Que queres que Eu te faça?

Que pela força do Espírito Santo esta Palavra possa ser atualizada hoje na sua vida. 
 Jesus é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre, e por isso Ele poder realizar tudo aquilo 
que há mais de dois mil anos Ele já fez por aqueles que também souberam dar a resposta 
certa à esta pergunta.
Tudo é possível àquele que crê“, por isso responda esta pergunta que Jesus está te fazendo 
no dia de hoje, e depois partilhe comigo os seus frutos!

Que queres que Eu te faça?

Coragem…

segunda-feira, 20 de julho de 2015

PORQUE A MISSA É TÃO CHATA?

durmiendo en misa

Esta é uma pergunta que os paroquianos costumam fazer aos padres. A grande batalha interior 
daqueles que descobrem, de alguma maneira, a necessidade de manter com o Senhor uma relação 
de amor e de culto é precisamente tentar entender algo que, às vezes, por falta de formação
não compreendem, como é o caso da Missa.

Participar de algo que parece monótono e repetitivo com fidelidade, ou por "mandato divino"
 mas que costuma ser mais forte que sua própria rotina interior, não é fácil para estas pessoas 
que acabam em geral aderindo a seitas evangélicas, onde fazem da pregação e do culto a 
Deus um espetáculo, quase circense.

Para entender a Eucaristia, é preciso conhecer Cristo. Nele, todas as coisas adquirem 
compreensão, sentido, valor e beleza. É muito difícil que alguém que não tenha uma relação 
pessoal com Jesus possa chegar a desfrutar do imenso valor da Eucaristia, que não é senão 
o sacrifício renovado de Cristo, quem se entrega com sua Palavra, seu Corpo e seu Sangue.

Para entender e viver a Eucaristia, é importante dar alguns passos. O primeiro deles é o 
contato permanente com a Bíblia: participe de algum grupo de oração, um grupo bíblico
de reuniões buscando viver a fé comunitariamente, pois a Eucaristia é vivência de comunidade.

Assim, você começará a conhecer o Senhor e o que Ele espera de nós. Centre sua vida em  
Cristo pois Ele ajuda a dar sentido a tudo. Nele, todas as coisas são compreendidas e vividas 
de maneira diferente. Ninguém pode fazer isso por ninguém, porque a relação com Deus 
é sempre personalizada, levada ao âmbito comunitário. Ou você faz isso com disciplina 
e perseverança ou ninguém o fará por você.

Disciplina e perseverança: estas são as palavras-chaves da vida espiritual. Que nossa 
espiritualidade não dependa dos estados emocionais, da vontade, do humor. 
A vida espiritual seria muito pendular dessa maneira.

Muitas vezes, a oração, a leitura da Palavra e a celebração da Eucaristia são como comer 
sem vontade: nem sempre se come por fome, mas por necessidade. Quando chega o momento 
de desfrutar, desfrutemos; e quando for preciso fazê-lo pelo nosso bem-estar, façamos, ainda 
que não desfrutemos tanto.
                                                     
Precisamos orar assim como precisamos comer. Não podemos permitir que o desânimo
o tédio ou a incompreensão nos arrastem ao abismo da mediocridade ou da frieza espiritual. 
Estas são as armas do inimigo, que usa estes sentimentos negativos para nos afastar de Deus.
 Ele não precisa se apresentar, como muitos imaginam, com chifres e no meio de chamas 
para nos conquistar. Seu trabalho é mais sutil, imperceptível e calado.

Se não vou à Missa porque a considero chata, se não me confesso porque o padre é mais 
pecador que eu, se não oro porque não me concentro, se não leio a Palavra de Deus 
porque não a compreendo, se não me reúno com ninguém porque todos me parecem hipócritas... 
o inimigo ganha a batalha.

Em outras palavras, estamos perdendo a guerra sem nem ter lutado, porque nos declaramos 
 derrotados antes de começar a combater. Sabemos que o inimigo contra quem lutamos é forte
mas ele começa a trabalhar em nosso interior, de maneira sutil, difícil de captar, fazendo-nos dizer:
 "não estou com vontade". Ele adora esta frase e ri quando a pronunciamos, e mais ainda quando 
dizemos "não posso", "não vou me confessar", "não preciso da Missa para acreditar em Deus":
 é aí que ele se sente vencedor.

Mas, assim como conhecemos a força poderosa do Maligno, devemos aprender que existe Alguém 
mais poderoso que ele, que o venceu na cruz, que é temido por ele, alguém de quem ele foge
diante de quem ele se ajoelha, não para adorá-lo, mas por medo covarde. Como afirma São Paulo
em Jesus somos mais que vencedores.

Toda essa rotina, monotonia e confusão são vencidas no amor e na adoração ao nosso Salvador. 
Só em Jesus se pode entender e dar sentido a tudo. Sem conhecer Jesus e sem amá-lo
a Eucaristia sempre será chata. 


sábado, 18 de julho de 2015

5 DICAS PARA FORMÁ-LOS NA VIRTUDE DA RESPONSABILIDADE


Um dos maiores desafios dos pais é conseguir que seus filhos sejam responsáveis pelos 
seus atos e pertences, além de cumprir com certas obrigações, de acordo com sua idade. 
É indispensável, portanto, levar em consideração alguns princípios que podem ajudar os pais a 
alcançar este objetivo.
 
Primeiro: começar desde cedo

Os autores do livro “Como ensinar seus filhos a ser responsáveis afirmam que as crianças que 
não têm deveres a cumprir no lar desde a primeira infância terão menos habilidade para organizar-se
 traçar objetivos e realizar tarefas complexas ao longo da sua infância e adolescência.

A responsabilidade é uma das virtudes mais significativas no desenvolvimento humano. 
Graças a ela, a pessoa assume o controle da sua própria vida, mas, para chegar a isso, os pais 
devem incentivar a prática desta virtude em seus filhos desde os primeiros meses.

Por exemplo, desde pequenos, os filhos podem ser ensinados a guardar seus brinquedos; mais tarde
a organizar seu material escolar; depois, a roupa do dia seguinte, e assim por diante. À medida que a 
criança vai crescendo, é preciso transmitir-lhe a confiança suficiente para que desenvolva novas tarefas.

Assim, a responsabilidade não é adquirida de um dia para o outro; é um processo que irá se 
desenvolvendo durante toda a infância e a etapa escolar, até chegar à adolescência, na qual esta 
virtude será colocada à prova muitas vezes.

Segundo: estabelecer regras claras

Como em todos os âmbitos da vida, existem direitos e deveres; por isso, em casa também 
deve haver regras a serem respeitadas e cumpridas. Mas é preciso ser muito claros na hora de 
estabelecer estes limites.

Se os filhos não sabem exatamente o que seus pais esperam deles, ou não conhecem quais são os 
seus deveres, não aprenderão a ser responsáveis. Os pais não devem apenas estabelecer 
regras de acordo a idade de cada filho, mas também explicar-lhes quais são as 
consequências do seu cumprimento ou descumprimento.

Para tornar o assunto mais compreensível, sobretudo no começo, enquanto se adquire o hábito
uma boa estratégia é escrever os deveres e expô-los em algum lugar visível da casa, criando 
um sistema de estímulos – carinhas felizes, doces, entre outros –, especialmente para os filhos menores. Dessa maneira, as as regras à vista e se sentirão motivadas a segui-las.

Terceiro: distribuir responsabilidades


Se queremos que nossos filhos sejam responsáveis, mas não lhes damos a possibilidade de sê-lo
não estamos fazendo nada. Cada filho deve assumir algumas responsabilidades dentro de casa
adicionais às escolares, que se dão por descontado.
  É preciso dar-lhes certa autonomia e evitar ao máximo realizar as tarefas que eles podem fazer. 
A superproteção dos pais impede que os filhos exercitem a responsabilidade, além de 
torná-los preguiçosos.

Dentro dessa autonomia, é importante que os pais não fiquem o tempo todo recordando
 aos filhos suas tarefas, pois isso se torna um mau hábito, do qual começarão a depender. 
Quando você tiver certeza de que foi ouvido e entendido, é preciso deixar que seus filhos 
ajam por si mesmos, aconselham Ma. Ángeles Pérez e Francisco J. Rodríguez em
 
  Quarto: autoridade coerente

Uma das maneiras de destruir a autoridade paterna é não respeitar as regras que foram estabelecidas
nem impor consequências quando elas não forem cumpridas. Quando isso acontece com frequência
os pais perdem a credibilidade dos seus filhos e, por conseguinte, toda autoridade sobre eles.

É por isso que, uma vez determinados os deveres, os pais devem cumpri-los e fazer que seus 
filhos os cumpram. “Se, por algum motivo, os pais se esquecem do que ordenaram, estão dando 
aos filhos, tacitamente, autorização para fazer a mesma coisa”, advertem Pérez e Rodríguez.
A coerência é uma maneira de demonstrar aos filhos que os pais velam por eles e pelo seu comportamento. Além de ser coerentes, os filhos se sentem mais seguros e conhecem as consequências do 
descumprimento das regras e responsabilidades. Se não há coerência, as crianças ficam ansiosas
porque não são capazes de predizer o que pode acontecer.

Quinto: recompensar pela responsabilidade


Os especialistas Pérez e Rodríguez recomendam incentivar os filhos a comportar-se adequadamente. 
“Isso não significa necessariamente dar presentes materiais, mas pequenos reconhecimentos que 
reafirmarão na criança a satisfação do dever cumprido.”

“Além das recompensas materiais, há coisas como o tempo, a atenção, a preocupação, a simpatia 
e a boa vontade, que também são recompensas. Uma historinha a mais na hora de dormir
 uma ida ao cinema, um sorvete, um abraço forte são manifestações que incentivam 
a criança a concluir que vale a pena ser responsável.”


 

Uma criança é responsável se…

Segundo os autores Clemens e Bean, uma criança é responsável se:
 
- Realiza suas tarefas em casa e no colégio sem que seja preciso ficar lembrando-a o tempo todo.
- Pode refletir sobre o que faz.
- Não coloca a culpa nos outros sistematicamente.
- É capaz de escolher entre diversas opções.
- Pode brincar e trabalhar sozinha sem angustiar-se.
- Consegue tomar decisões diferentes das que outras crianças tomam no grupo em que se encontra.
- Respeita e reconhece os limites impostos pelos pais e professores, sem rebelar-se.
- Consegue concentrar sua atenção em tarefas complicadas (de acordo com sua idade) 
durante certo tempo, sem ficar frustrada.
- Leva a cabo o que diz que vai fazer.
- Reconhece seus erros e procura corrigi-los sem criar confusão.

A vida real é bem diferente da dos desenhos animados; os filhos devem assumir responsabilidades 

ao longo de toda a sua vida. Então, o melhor é começar a educá-los desde cedo, no lugar por 
excelência da formação nos valores: a família.


sábado, 11 de julho de 2015

OS MALES DO COMUNISMO

http://www.zoriah.net/.a/6a00e55188bf7a883401156f183f97970c-pi
O comunismo elimina o mais sagrado dom que 
o homem recebeu de Deus: a liberdade

 Desde que o comunismo (socialismo) surgiu no mundo, como expressão prática do marxismo-leninism
a Igreja o combateu sem tréguas, por ser ateu, materialista, desumano, utópico, adverso a Deus e à Igreja. Segundo os seus mentores, Karl Marx, Lenin e outros, “a religião é o “ópio do povo”, isto é
a droga que deixa o povo alienado e sujeito às explorações do capitalismo e dos ricos.  
A acusação vazia contra a Igreja é a de que ela só ensinava aos fiéis buscarem o céu
abandonando a Terra, sem lutar pelos direitos sociais

 As muitas encíclicas dos Papas, desde a Rerum Novarum de Leão XIII (1878-1903) até
o "O Evangelho da Alegria" do Papa Francisco, desmentem essa mentira. A Igreja sempre foi a
Instituição, em toda a história da humanidade, que mais caridade fez no mundo.
Para “libertar” os proletários, o comunismo prega a revolução violenta, a “luta de classes” até
 a eliminação de todas as classes, o que é uma utopia; incita a revolta dos empregados contra
os patrões, dos pobres contra os ricos; joga irmãos contra irmãos, prega a eliminação da
propriedade privada e persegue todo tipo de religião, de modo especial o Cristianismo.
Acima de tudo, o comunismo elimina o mais sagrado dom que o homem recebeu de Deus: a liberdade.
Veja o que se passa em Cuba ainda hoje: o cidadão não pode deixar o país; é uma “ilha-prisão”
em pleno século XXI, onde o povo não vota há mais de cinquenta anos. E ainda tem gente que a defenda.
Piérre Proudhon (†1865) disse: “O comunismo degrada os dons naturais do homem
coloca a mediocridade no nível da excelência e chama a isso igualdade”. Na verdade
tenta criar uma igualdade utópica que Deus nunca desejou.
A fé católica ensina a socorrer o pobre em suas necessidades materiais, mas não pela 
violência, não derramando sangue inocente nem tirando a liberdade e a vida preciosa do 
 ser humano e o transformando apenas em um dente da engrenagem do deus Estado.
A moral não aceita que se faça o bem por meios maus; os fins não podem justificar os meios.
Para os comunistas todos os meios são válidos para implantar o comunismo. É um sistema maquiavélico
que matou milhões.

 Os males do comunismo

Winston Churchill (†1965) dizia: “Um jovem que não foi comunista não tinha coração
mas o adulto que permanece comunista não tem cérebro”. M. Thatcher dizia que
“o socialismo acaba quando acaba de gastar o dinheiro dos outros”.
É importante meditar um pouco sobre o que a Igreja já falou sobre isso.
O documento de Puebla (III CELAM, 1979) deixou bem claro: “(…) A libertação cristã usa
‘meios evangélicos’, com a sua eficácia peculiar, e não recorre a nenhum tipo de violência, nem
à dialética da luta de classes (…)” (nº 486) ‘ou à práxis ou análise marxista’” (nº 8).
Na Encíclica do Papa Pio XI, a“ Divini Redemptoris, sobre o “”Comunismo Ateu”
(19 de março de 1937), ele a condena veementemente. Pio IX disse: “E, apoiando-se
nos funestíssimos erros do comunismo e do socialismo, asseguram que a ‘sociedade doméstica
tem sua razão de ser somente no direito civil’ (Quanta Cura, 5). Leão XIII pediu:
 “Não ajudar o socialismo. Tomai ademais sumo cuidado para que os filhos da 
Igreja Católica não deem seu nome nem façam favor nenhum a essa detestável seita”
(Quod Apostolici Muneris, no. 34).
“Porque, enquanto os socialistas, apresentando o direito de propriedade como invenção humana
contrária à igualdade natural entre os homens; enquanto, proclamando a comunidade de bens
declaram que não pode tratar-se com paciência a pobreza e que impunemente se pode violar
a propriedade e os direitos dos ricos, a Igreja reconhece muito mais sabia e utilmente que a desigualdade existe entre os homens, naturalmente dissemelhantes pelas forças do corpo e do espírito, e que
essa desigualdade existe até na posse dos bens. Ordena, ademais, que o direito de propriedade
e de domínio, procedente da própria natureza, se mantenha intacto e inviolado nas mãos de quem
o possui, porque sabe que o roubo e a rapina foram condenados pela lei natural de Deus”
(Quod Apostolici Muneris, – Encíclica contra as seitas socialistas, no. 28/29).
“Entretanto, embora os socialistas, abusando do próprio Evangelho para enganar mais facilmente
os incautos, costumem torcer seu ditame, contudo há tão grande diferença entre seus perversos
dogmas e a puríssima doutrina de Cristo, que não poderia ser maior” (Quod Apostolici Muneris, 14).
“A Igreja, pregando aos homens que eles são todos filhos do mesmo Pai celeste, reconhece
como uma condição providencial da sociedade humana a distinção das classes; por essa razão
ensina que apenas o respeito recíproco dos direitos e deveres, e a caridade mútua darão o segredo
do justo equilíbrio, do bem estar honesto, da verdadeira paz e prosperidade dos povos. (…)
 “Mais uma vez, nós o declaramos: o remédio para esses males não será jamais a igualdade subversiva
das ordens sociais” ( Alocução de 24/01/1903 ao Patriarcado e à Nobreza Romana).
“A sociedade humana, tal qual Deus a estabeleceu, é formada de elementos desiguais, como desiguais
são os membros do corpo humano; torná-los todos iguais é impossível: resultaria disso a própria
destruição da sociedade humana.”
“Disso resulta que, segundo a ordem estabelecida por Deus, deve haver na sociedade príncipes
e vassalos, patrões e proletários, ricos e pobres, sábios e ignorantes, nobres e plebeus
os quais todos, unidos por um laço comum de amor, se ajudam mutuamente para alcançar o seu
 fim último no céu e o seu bem-estar moral e material na terra” (Quod Apostolici Muneris).
Pio XI disse: “(…) Como pede a nossa paterna solicitude, declaramos: o socialismo, quer se
considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como ‘ação’, se é verdadeiro socialismo
 não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo
completamente avesso a verdade cristã.”
“Socialismo religioso, socialismo cristão são termos contraditórios: ninguém pode, ao mesmo tempo
 ser bom católico e socialista verdadeiro” (Quadragesimo Anno, nº 117 a 120).

 
Pio XII explicou bem a diferença entre as pessoas:

“Pois bem, os irmãos não nascem nem permanecem todos iguais: uns são fortes, outros débeis
uns inteligentes, outros incapazes; talvez algum seja anormal, e também pode acontecer que se torne indigno. É pois inevitável uma certa desigualdade material, intelectual, moral, numa mesma família
Pretender a igualdade absoluta de todos seria o mesmo que pretender idênticas funções a membros
diversos do mesmo organismo” (Discurso de 4/4/1953 a católicos de paróquias de S. Marciano).
João XXIII, como os demais Papas, defendeu a necessidade da propriedade privada:
“Da natureza humana origina-se ainda o direito à propriedade privada, mesmo sobre os bens
de produção” (Pacem in Terris, n°. 21).
João Paulo II, falando contra o capitalismo selvagem, disse: “Nesta luta contra um tal sistema
não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo
de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação” (no. 35) “A Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento da empresa” (nº. 35).
“Aquele Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as consequências negativas sob todos os aspectos – político, social e econômico – de uma organização da sociedade, tal como a propunha o ‘socialismo’
e que então estava ainda no estado de filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado”
(Enc. Centesimus Annus, n°12).
João Paulo II também mostra o erro grave do socialismo: “(…) É preciso acrescentar que o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem
simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem
do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social
enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção
da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma
série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral
que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa
deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como
a oposição à propriedade privada” (nº 13).
“Na Rerum Novarum, Leão XIII, com diversos argumentos, insistia fortemente contra o socialismo
de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e o desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja até nossos dias” (nº 30).
O “Livro Negro do Comunismo – Crimes, Terror e Repressão” (Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin, Bertrand Brasil
Rio de Janeiro, 1999, 917 págs.) – faz um balanço do amargo fruto que este diabólico regime
gerou para a humanidade. Oitenta anos depois da Revolução Bolchevique na Rússia (1917) e
sete depois de a União Soviética ter acabado (1997), a trajetória trágica do comunismo
 pode ser contabilizada pelo número de vítimas.
É a história da trágica aplicação na vida real de uma ideologia carregada de falsas promessas
de igualdade e justiça que custou entre 80 e 100 milhões de vidas, com a esmagadora maioria
de vítimas nos dois gigantes do marxismo-leninismo, a União Soviética e a China; além de Cuba
Viet Nan, Laos, Cambodja, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, etc.
Na China, houve cerca de 65 milhões de mortos, a maioria dizimada pela fome desencadeada
a partir do “Grande Salto para a Frente”, o desastroso projeto de autossuficiência implantado por
Mao Tsé-tung em meados dos anos 50. Tratou-se da pior fome da História, acompanhada de
ondas de canibalismo e de campanhas de terror contra camponeses acusados de esconder comida.
Na URSS, de 1917 a 1953, ano da morte de Stalin, os expurgos, a fome, as deportações em massa
e o trabalho forçado no Gulag mataram 20 milhões de pessoas. Só a grande fome de 1921-1922
desatada em grande parte pelo confisco de alimentos dos camponeses, ceifou mais de
5 milhões de vidas.
Na Coreia do Norte, comunista de carteirinha que ainda perdura, a execução de
“inimigos do povo” contabiliza pelo menos 100 mil mortos. Em termos proporcionais, contudo
o maior genocida comunista é o Khmer Vermelho do Camboja: em três anos e meio (1975-1979)
com sua política inclemente de transferência forçada dos moradores das cidades para o campo
matou de fome e exaustão quase 25% da população.”

Os crimes do stalinismo e a matriz da política de terror empregada por outros regimes comunistas
 ficaram bem conhecidos desde o XX Congresso do Partido Comunista Soviético em 1956.
O organizador do Livro, Stéphane Courtois, é um ex-maoísta convertido em crítico do marxismo
ele argumenta que o crime é intrínseco ao comunismo e não apenas um instrumento de Estado ou um
desvio stalinista de uma ideologia de princípios humanitários. Courtois também sugere a equiparação
 do comunismo ao nazismo, com base na ideia de que ambos partilham a mesma lógica do genocídio.
“Os mecanismos de segregação e de exclusão do totalitarismo de classe são muito parecidos com os
do totalitarismo de raça”, escreve Courtois.
Quem ainda tem coragem de defender tal barbárie? No entanto, ela ainda existe na mente 
de muitos acadêmicos, jornalistas e outros que parecem não conhecer as lições da História.

Prof. Felipe Aquino

sábado, 4 de julho de 2015

NINGUÉM FAZ PARTE DA RENOVAÇÃO, MAS ELA FAZ PARTE DE NÓS

“Ninguém faz parte da Renovação, mas ela faz parte de nós, com o pacto de que
 aceitemos a graça que nos oferece”, diz Papa em encontro com carismáticos

Cerca de 30 mil membros da Renovação Carismática encontraram-se com o Papa Francisco 
na tarde desta sexta-feira, 3, na Praça São Pedro, em Roma.
No início do encontro, diante da multidão e de diversos representantes de algumas Confissões Religiosas
o Santo Padre fez a seguinte oração:
“Senhor, enviai-nos o Espírito Santo, para que nos ensine tudo aquilo que Jesus nos transmitiu; 
dai-nos a memória daquilo que ele nos disse. Pai, enviai-nos o Espírito Santo, que Jesus nos prometeu. 
Ele nos guiará rumo à unidade. Jesus, Senhor, vós pedistes para todos nós a graça da unidade
nesta Igreja que é vossa e não nossa. A história nos dividiu. Jesus, ajudai-nos a caminhar 
na estrada da unidade ou desta diversidade reconciliada. Senhor, vós cumpris sempre 
o que prometestes. Dai-nos a unidade  todos os cristãos. Amém!”
Após ouvir os diversos testemunhos e experiências, de alguns membros da Renovação Carismática
o Papa recordou, inicialmente, as palavras do cardeal Léon-Joseph Suenens, grande promotor
protetor e incentivador da Renovação  Carismática, que a definiu como “fluxo de graça”.
No entanto, o Papa disse que foi um grande erro chamar a Renovação Carismática 
como um Movimento, “porque ele não tem um fundador, mas inclui uma grande 
variedade de realidades”. E acrescentou:
“É uma corrente de graças, um sopro renovado do Espírito a todos os membros da Igreja
 leigos, religiosos, sacerdotes e bispos. É um desafio para todos nós. Ninguém faz parte da Renovação
mas ela faz parte de nós, com o pacto de que aceitemos a graça que nos oferece. 
Esta obra soberana do Espírito suscitou homens e mulheres renovados, depois de terem recebido 
a graça no Batismo, no Espírito, deram vida a associações, comunidades ecumênicas,
 escolas de formação e de evangelização, congregações religiosas, comunidade de ajuda 
aos pobres e necessitados”.