segunda-feira, 30 de julho de 2012

NÃO PERCA MAIS TEMPO, APROXIME-SE DE JESUS !

domingo, 29 de julho de 2012

SETE MARCAS DO CRISTÃO



Sete são as marcas, tatuagens, carimbos, características do cristão. Elas revelam o rosto, a identidade do cristão, fazem parte da essência do cristianismo.



1.O irmão. O outro, o diferente, o estranho, o estrangeiro é sempre um irmão. A consangüinidade vem do sangue de Cristo que morreu por todos. Esta é a maior revolução da humanidade. O pobre, o inimigo, o algoz é meu irmão. Temos uma comum dignidade.

2.O menor. O cristão sabe que o menor, o último, o mínimo, o fraco são os preferidos de Deus. Fazer-se criança, ser o último, o menor é um mandato do Evangelho. Eis a espiritualidade do minorismo. Ser pequeno é a grandeza e a majestade do cristão.

3.O servo. É o que tem atitude de disponibilidade, altruísmo, generosidade, voluntariado. Servir não é rebaixar-se, é realizar-se, elevar-se, dignificar-se. Quanto mais nos abaixamos para servir, tanto mais nos elevamos.

4.Livre. O cristão é livre do mal para a prática do bem. Livre do egoísmo e do apego para ser feliz. Livre de todas as correntes da moda para ser ele mesmo, ser para os outros e ser de Deus. Quanto mais obedecemos aos mandamentos, mais livres somos.

5.Alegre. Por ser amado, redimido e ter a esperança da vida eterna, o cristão é essencialmente alegre. Sua alegria ninguém pode tirar porque ela se fundamenta na fé, na esperança e no amor. No sorriso alegre do cristão temos um sacramento da ressurreição.

6.Misericordioso. O cristão não pode abster-se do perdão, da misericórdia, da compaixão. Ele é alguém perdoado que tem a obrigação de perdoar, ser compreensivo, paciente, clemente. O cristão que não perdoa é um pagão, um gentio.

7.Cortesia. Boas maneiras, fineza, gentileza, amabilidade, bom humor, positividade, são marcas do amor fraterno, do humanismo, da bondade que o cristão deve testemunhar a partir do mandato do amor. Pequenos gestos falam mais que pregações e discursos. A cortesia é filha do amor. Dar um copo de água é alto gesto de humanismo e de fé.

Diaconia do Acolhimento

AS VITAMINAS PARA A CAMINHADA

Agora basta, Senhor! Tira a minha vida 
pois não sou melhor que meus pais"
1Rs 19, 4

  
A o longo de nossa caminhada, a momentos em que samos fortemente tentados a jogar-nos-debaixo de uma árvore frondosa e deixar que o mundo se dane.
  Queimadas as reservas da energia e esvaziado o depósito da paciência, parece-nos ter chegado a hora de reviver em nossa história pessoal o drama do profeta Elias: "Agora, Senhor, já chega". 
  Mas , enquanto a fé e a esperança continuarem frequentando nosso coração e brilhando em nosso horizonte, iremos descobrindo que os motivos de nossa corrida terão sentido e validade. A meta pode estar longe, mas é bem visível a olho nu.
  Os meios para alcançá-la são mais que suficiente e estão sempre á nossa disposição.
  Contudo, será que nossa caminhada para Deus precisa de meios poderosos?
  O amor não precisa desses meios: ele é forte por si mesmo, é todo-poderoso por si mesmo e basta a si mesmo.
  Um pão assado e um jarro de água pura - este nutriente elementar - é tudo quanto precisamos para a viagem. Basta lembrar que , para nós, eles simbolizam a palavra do evangelho e o sacramento da eucaristia.
  Além disso, no fim da linha, há uma verdade que não podemos ignorar: alguém está a nossa espera. Essa certeza, pobre e gloriosa ao mesmo tempo, é a certeza da fé.
  Quer dizer que nós não caminhamos rumo ao desconhecido; não caminhamos ao nada eterno; não buscamos uma pátria imaginária ou um reino inexistente. Bem sabemos que vamos aportar nos braços do Pai, no reino do amor e da felicidade.
  Tudo isso nos será possível graças ás vitaminas e ás energias contidas no alimento da caminhada: aquele pão e aquele vinho, que são o Corpo e o Sangue do Filho amado de Deus.




Pe Virgílio

sábado, 21 de julho de 2012

VOCÊ SABE O QUE SÃO DOGMAS ?


O que é Dogma?

Dogma é uma verdade revelada por Deus, e, como tal, diretamente proposta pela Igreja à nossa fé.
A Revelação, fonte do dogma, dá a conhecer o ensinamento divino em seu próprio conceito: tal é a primazia de Pedro e de seus discípulos e, como consequência, a infalibilidade pontifícia. Para que uma verdade revelada seja um dogma é necessário que este proponha diretamente à nossa fé por uma definição solene da Igreja o pelo ensinamento de seu magistério ordinário.
No Evangelho se sublinha várias vezes a natureza da fé. Está descrita como uma adesão ao ensinamento divino anunciado por Cristo ou pregada em seu nome e com sua autoridade pelos Apóstolos. No Evangelho de São Marcos encontramos:
"Depois lhes disse: 'Ide pelo mundo e pregai a boa nova a toda criação. O que crer e for batizado se salvará; o que não crer, será condenado.'" (Mc 16,15-16).
"A fé é garantia do que se espera; a prova das realidades que não se vêem. Foi ela que valeu aos nossos ancestrais." (Hb 11,1-2).
Do século I ao IV, esta doutrina se manifesta pela insistência com a qual os Santos Padres afimaram a obrigação de crer integramente na doutrina ensinada por Jesus Cristo aos Apóstolos. Para que o ensinamento divino contido nas Sagradas Escrituras seja um dogma são necessárias duas condições:
1. O sentido deve estar suficientemente manifestado.
2. Esta doutrina deve ser proposta pela Igreja como revelada. Quando o texto das escrituras estiver definido pela Igreja como contendo um dogma revelado, com sentido preciso e determinado, é um dever estrito para os exegetas católicos aceitá-lo.
Para nosso crescimento, listamos abaixo boa parte dos Dogmas da nossa Igreja:
Dogmas sobre Deus
1. A Existência de Deus
2. A Existência de Deus como Objeto de Fé
A Unicidade de Deus
3. Deus é Eterno
4. Santíssima Trindade
Dogmas sobre Jesus Cristo
1. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
2. Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
3. Cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
4. Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
5. Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
6. Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
7. Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
8. Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai
Dogmas sobre a Criação do Mundo
1. Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
2. Caráter temporal do mundo
3. Conservação do mundo
Dogmas sobre o Ser Humano
1. O homem é formado por corpo material e alma espiritual
2. O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
3. O homem caído não pode redimir-se a si próprio
Dogmas Marianos
1. A Imaculada Conceição de Maria
2. Maria, Mãe de Deus
3. A Assunção de Maria
4. A Virgindade perpétua de Maria
Dogmas sobre o Papa e a Igreja
1. A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
2. Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado de jurisdição
3. O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
4. O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
5. A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
Dogmas sobre os Sacramentos
1. O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
2. A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
3. A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
4. A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
5. A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
6. Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
7. A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
8. A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
9. O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento
Dogmas sobre as Últimas Coisas (Escatologia)
1. A Morte e sua origem
2. O Céu (Paraíso)
3. O Inferno
4. O Purgatório
5. O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
6. A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
7. O Juízo Universal

sábado, 14 de julho de 2012

JOVENS DEVEM SER ATRAÍDOS PELO AMOR DENTRO DA IGREJA


Jovens devem ser atraídos pelo amor dentro da Igreja

Nicole Melhado
Enviada especial a Palmas (TO)



Nicole Melhado / CN
O jovem seminarista Elias Fochesatto teve como primeiro exemplo cristão a família
Em meio a tantas coisas na televisão, na internet, na música, como fazer ressoar a voz de Cristo de maneira que ela sobressaia a todo esse turbilhão de informações? Para o jovem missionário Pedro Junior, da Diocese de Porto Nacional, esse é o maior desafio quando se fala de evangelização dos jovens. As respostas para isso ele busca no 3º Congresso Missionário Nacional, que acontece em Palmas (TO).

“O maior desafio é conseguir, nesse mundo onde há muitas coisas que os atraem, trazê-los para dentro da Igreja fazendo com que eles não sintam falta daquilo que está no mundo, inserindo-os na vida da Igreja”, destaca.

E este é um trabalho importante tendo em vista que os jovens de hoje serão os responsáveis pela Igreja de amanhã. Mas o segredo para formar jovens realmente apaixonados por Cristo e por sua Igreja começa por uma atitude simples, segundo o vice-presidente da Sociedade de Catequese Latino-americana, irmão Israel José Nery. Para ele, o segredo está no amor entre os irmãos.

“O testemunho deve acontecer primeiro na convivência, na maneira como se trata as pessoas. Como Jesus mesmo disse, 'nisso saberão que sois meus discípulos, se amarem uns aos outros como eu os amei'”, ressalta irmão Nery.


Mundo e Missão
A convivência é o que mais atrai os jovens na Igreja
Referência na família

As crianças e os jovens precisam de referências adultas para a formação de sua personalidade e as primeiras referências estão na família. Assim, para irmão Nery, o trabalho de evangelização das crianças e dos jovens deve estar unido à Pastoral Familiar, pois é preocupante que as famílias tenham perdido a referência cristã e o número de crianças batizadas tenha diminuído.

Foi justamente na família que o jovem seminarista Elias Fochesatto, da Diocese de Erexim (RS), teve o maior apoio e incentivo para descobrir e seguir sua vocação.

“Minha família sempre participou das atividades da paróquia e neste meio vivi e tive o apoio para descobrir minha vocação. Ser seminarista, ser padre, ser missionário  hoje é estar na contramão do mundo. Todo apoio, mesmo um abraço, um aperto de mão é muito importante”, ressalta o jovem seminarista.

Buscando novos caminhos

Mas, mais que fazer a manutenção daqueles que já pertencem e participam da Igreja, é preciso se lançar em busca daqueles que estão afastados, buscando novos caminhos e frestas para conquistá-los.

“A metodologia usada deve ser aquela das frestas. Se os jovens estão usando a internet, vamos lá construir blogs, abrir comunidades, páginas nas redes sociais, etc”, salienta irmão Nery.

Muitas iniciativas e atividades com êxito estão sendo realizadas por diferentes realidades da Igreja, o que falta agora, segundo irmão Nery, é unir todas essas para dar testemunho da unidade.

“Na Igreja, existem muitos tijolinhos – Tvs, escolas, faculdades, iniciativas diversas – é preciso uma argamassa para unificar tudo isso. Precisamos buscar a unidade entre os cristãos, mas antes é preciso buscar a união dentro da Igreja”, ressalva o missionário.

Leia outras matéria sobre o 3º Congresso Missionário Nacional

A GRAÇA QUE A IGREJA PRECISA



A maior de todas as graças ao seu alcance



O Senhor derramou o Espírito Santo sobre Cornélio, centurião romano, quando este ainda era pagão, e sobre a família deste, porque ela O acolheu. Pedro atesta que, de repente, todos ficaram cheios do Espírito Santo. A evidência para ele, de que essa graça havia ocorrido, foi que todos estavam orando em línguas e profetizando. Pedro precisou expor a situação àqueles que o acompanhavam:"Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas, que receberam, como nós, o Espírito Santo?" (At 10,47).

Essa é a graça maravilhosa que Deus tem para a Sua Igreja hoje. Os corações mais endurecidos, as pessoas mais corrompidas, mais estragadas pela sociedade, mais espezinhadas pela vida: o Senhor quer transformá-las. Como transformou Saulo, Cornélio, sua família, seus servos, soldados e amigos. E, dessa forma, todos ficaram cheios do Espírito Santo!

Para a transformação da sua família, não basta uma providência qualquer. O que retirará os membros dela do adultério, da infidelidade, dos vícios, da prostituição, não é um paliativo qualquer. O Senhor coloca ao seu alcance a graça das graças, o dom dos dons: o Espírito Santo.

O Senhor quer derramá-Lo não só sobre você, mas também sobre todas as pessoas que necessitam. A transformação acontecerá pelo derramamento do Espírito Santo. Nossa parte é querer, insistir, interceder, dobrar os joelhos, jejuar e pedir ao Senhor a graça maior: o batismo no Espírito.

Deus te abençoe

sexta-feira, 13 de julho de 2012

LOUVOR DIOCESANO ESTÁ CHEGANDO



A Diocese de Criciúma se prepara para mais uma edição do Louvor Diocesano - reunião do povo católico de toda a região sul com o objetivo de aclamar o Espírito Santo.
O louvor acontece anualmente com o intuito de reunir os fiéis cristãos católicos em um único local para louvar e bendizer a Deus por todas as graças e bênçãos derramadas durante o ano. 



Aguarde mais informação


 www.rccbrasil.org.br

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A FACE DESTRUTIVA DAS NOVELAS



Pouco a pouco vão aparecendo os efeitos do mal das novelas em nossas vidas
Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.
Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.
As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.
Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.
Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.
Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).
O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.
E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A consequência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.
Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.
E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.
Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.
Professor Felipe Aquino

Escravos do pecado

Pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada


sábado, 7 de julho de 2012

QUER SER MEU AMIGO?



O segundo dia do retiro de Aprofundamento de Dons, promovido pela Diocese de Criciúma, iniciou com muita animação e unção de Deus, que podia ser percebida no olhar e no sorriso de cada servo que ali participava. O momento de oração inicial foi conduzido por Salésio Lima, membro do Ministério de Pregação da RCC da Diocese, e logo após, o pregador Marcelo conduziu um momento de profecia com os Grupos de Oração adultos e jovens, onde cada um se comprometeu a estar a serviço de Deus, da Igreja e da Renovação Carismática Católica em todas as suas obras.
Em seguida, iniciou-se a primeira pregação do dia, conduzida novamente por Marcelo, que resgatou o que já havia sido discutido no dia anterior, e procurou realizar uma formação voltada ao dom de Palavra de Ciência. Segundo ele, este dom serve como esclarecimento de algumas coisas, e é considerado uma participação momentânea do conhecimento de Deus para com a pessoa que está recebendo oração. Ele ainda ressalta que aquele que possui e pratica o dom da Ciência não tem poder para curar ou libertar ninguém, somente Deus pode realizar isso. Somos apenas instrumentos nas mãos Dele.
Assim, um momento de oração foi conduzido para que este dom pudesse se manifestar no coração de cada um. Ele realizou brevemente uma reflexão sobre a vida e a família dos servos, para que os mesmos pudessem entrar em sintonia com Deus naquele momento e, então, rezar uns pelos outros, praticando o dom que lhes era concedido por intermédio de nosso Senhor. A unção de Deus e o fogo do Espírito Santo foram realmente manifestados nesse lugar, onde muitas curas e libertações puderam acontecer para honra e glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
No segundo momento da manhã, nosso conselheiro e diretor espiritual da RCC de Criciúma, Padre Claudio Peters, enfatizou sobre os conselhos da nossa Igreja e os mandamentos que devemos seguir e vivenciar como católicos renovados. Na ocasião, o Padre conduziu um momento de confissão comunitária confirmando as promessas do batismo a partir da renúncia e da fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Dando continuidade, Marcelo vem nos falar sobre os dons de Locução utilizando a passagem de Romanos 11, 29. “Este trecho vem nos dizer que os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. Quando oramos em línguas, o Espírito Santo nos manda fazer aquilo que é da vontade do Pai. Ele quer falar em nós, deixa Deus falar em seu coração”, explicou.
“Só vou sair daqui bem, se todos estiverem muito bem. Podemos chamar esse retiro de Encontro das lágrimas. Aconteceu aqui um grande avivamento do Espírito Santo e tudo aquilo que atualmente está se realizando na RCC da Diocese de Criciúma é um grande sonho de Deus”, disse Marcelo, que agradeceu o Estado de Santa Catarina e a Diocese de Criciúma por toda acolhida.
Para encerrar esses dois dias de retiro com muita graça, houve celebração da Santa Missa presidida pelo Padre Claudio Peters.



Acesse: aparecidasideropolis.blogspot.com

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ELE VOS BATIZARÁ NO ESPÍRITO SANTO E NO FOGO


Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo


“É Ele que vos batizará no Espírito Santo e no fogo” (Mt 3,11)... Esta promessa vai ter seu cumprimento, externo e visível ao mesmo tempo, no dia de Pentecostes: “Então apareceram línguas como de fogo. (...) Todos ficaram repletos do Espírito Santo” (At 2,3-4). 

Igualmente a palavra de Jesus: “Eu vim para atear fogo sobre a terra” (Lc 12,49), refere-se ao dom do Espírito, ou ao menos o inclui. Quanto a Paulo, também ele, implicitamente compara o Espírito ao fogo, recomendando que não se deve “apagar” o Espírito (cf. 1Ts 5,19). 

Para descobrir o que é que a Revelação quis nos dizer com isto, devemos ver o que o fogo simboliza na Bíblia. Vamos então descobrir que o fogo tem múltiplos significados, alguns positivos, outros negativos. O fogo ilumina (como no caso da coluna de fogo, no Êxodo), aquece, inflama, devora os inimigos, punirá por toda a eternidade os ímpios. 

Mas, entre todos esses significados, há um que se destaca e predomina sobre os outros: o fogo purifica. Também a água simboliza muitas vezes a purificação, mas com uma diferença importante que a própria Bíblia enfatiza: “...o ouro, a prata, o ferro, o estanho e o chumbo, tudo o que pode resistir ao fogo, deveis passar pelo fogo para que seja purificado. (...) O que não resistir ao fogo, fareis passar na água lustral” (Nm 31,22-23). 

O fogo é o símbolo de uma purificação mais profunda, radical. A água purifica por fora, o fogo também por dentro. Canta o salmista: “Examina-me, Senhor, e submete-me à prova, purifica no fogo meus rins e coração” (Sl 26,2). As coisas preciosas – o ouro, no âmbito material, a fé no espiritual – são provadas no fogo (cf. 1Pd 1,7)... 

A esta luz se deve compreender também a definição de Deus como um “fogo devorador”. A sua santidade e simplicidade não toleram mistura alguma, e põem a nu todo o mal e o devoram. Somente quem afasta de si o mal “poderá agüentar um fogo devorador” (cf. Is 33,14s). em certo sentido, o título de “fogo” limita-se a explicitar o adjetivo de “Santo” que acompanha o nome “Espírito”. O Espírito é fogo porque é Santo... 

Em Pentecostes – escreve Cirilo de Jerusalém – os apóstolos receberam “o fogo que queima os espinhos dos pecados e dá esplendor à alma”... 
Um antigo responsório que se recitava no Ofício de Pentecostes diz: “Sobreveio um fogo divino, que não queima, mas ilumina, não consome, mas brilha; encontrou os corações dos discípulos como receptáculos puros e distribuiu entre eles os seus dons e carismas”... 
Resumindo esta tradição sobre o fogo de Pentecostes, dotado do poder de criar e destruir, um grande poeta moderno escreve: “A pomba desce, fendendo os ares, com chama incandescente de terror, e as línguas declaram que a única esperança (ou desespero) está na escolha entre queimar ou queimar, ser remidos do fogo pelo Fogo”. 

Nós “escolhemos” passar pelo fogo que redime para não sofrer um dia o fogo do juízo que destrói... 
A partir deste momento, o Espírito começa a agir como um fogo, não mais porém como fogo que purifica e refunde, mas como fogo que aquece e inflama... A Liturgia resgata esse ensinamento quando nos faz dizer, na Missa de Pentecostes: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”, e ainda, na Seqüência: “Aquece o que está frio”... 

Santo Efrém Sírio cantou profunda e poeticamente esta prerrogativa do Espírito de aquecer, fecundar e derreter o gelo do pecado, que faz a alma ficar rígida de frio: “Com o calor, tudo amadurece; / graças ao Espírito, tudo é santificado: / símbolo evidente! / O calor derrete o gelo dos corpos: / o mesmo faz o Espírito com a impureza dos corações. / Ao primeiro calor, saltam os bezerrinhos na primavera; / assim também os discípulos, quando o Espírito desceu sobre eles. / O calor rompe os troncos do inverno que mantêm flores e frutos prisioneiros: graças ao Espírito Santo, / quebra-se o jugo do maligno, / que impede à graça desabrochar. / O calor desperta o seio da terra adormecida: / o mesmo faz o Espírito Santo com a Igreja”. 

Também para João da Cruz, são dois os efeitos da Chama viva de amor: ela purifica a alma e lhe infunde força, vivacidade e ardor por Deus. Não se contenta em purificar-nos do pecado, mas prolonga a sua ação em nós até nos fazer “fervorosos no Espírito” (Rm 12,11). Comporta-se como o fogo quando se apega à lenha úmida: primeiro o expurga, arrancando-lhe com barulho todas as impurezas, depois o inflama progressivamente, até que se torne toda incandescente e ela mesma se transforme em fogo. 

Concretamente, isto quer dizer que o Espírito Santo nos preserva de cair na tibieza e, se por acaso já tivermos caído na tibieza ou estivermos caindo, livra-nos dela. Da tibieza não se pode sair sem uma intervenção do Espírito Santo, intervenção nova, decisiva. Podemos vê-lo na vida dos apóstolos. Antes de Pentecostes, eram pessoas tíbias. Não eram capazes de vigiar uma hora, discutiam sempre quem seria o maior, ficavam espantados diante de qualquer ameaça. Mas, que diferença depois que sobre eles vieram pairar as línguas de fogo. A partir daquele momento, tornaram-se a viva imagem do zelo, do fervor e da coragem. Fervorosos no pregar, no louvar a Deus, no fundar e organizar as Igrejas e, enfim, no sacrificar a vida por Cristo... 

Pouco adianta dizer: é preciso aplicar à doença da tibieza o remédio do fervor! É como dizer a um doente que o remédio para o seu mal é a saúde, ignorando que justamente este é o seu problema: a falta de saúde. Não, o remédio para a tibieza não é o fervor, mas é o Espírito Santo. O fervor é o contrário da tibieza, não é o remédio para ela. 

Com isto há uma esperança também para nós. Se nos parece diagnosticar em nós os sintomas deste “mal obscuro” da vida espiritual – a tibieza – se descobrimos que estamos apagados, frios, apáticos, insatisfeitos com Deus e com nós mesmos, existe remédio, e é infalível: precisamos de um belo e santo Pentecostes! Com o auxílio da graça, é possível sair da tibieza. Houve grandes santos que, como eles mesmos o admitiram, se tornaram santos depois de um longo período de tibieza. É o que desejamos pedir ao Espírito Santo. 


Frei Raniero Cantalamessa