Em sua última audiência pública, o Papa Bento XVI se despediu dos fiéis e deu-lhes uma grande lição de fé católica. Trata-se de uma fé muito específica e rara nos dias de hoje: uma fé que professa a presença e a ação de Deus na história da Igreja.
Todos deveríamos saber disto, mas nem sempre nos damos conta: a Igreja não é somente um sujeito da fé; a Igreja é também objeto de fé. Ou seja, a Igreja não somente crê, mas ela deve ser crida.
Bento XVI tem consciência de que a Igreja é portadora de um mistério divino. Como a lua, ela é reflexo de Cristo “luz dos povos”. Por isto, nos convida a uma visão de fé:
Todos deveríamos saber disto, mas nem sempre nos damos conta: a Igreja não é somente um sujeito da fé; a Igreja é também objeto de fé. Ou seja, a Igreja não somente crê, mas ela deve ser crida.
Bento XVI tem consciência de que a Igreja é portadora de um mistério divino. Como a lua, ela é reflexo de Cristo “luz dos povos”. Por isto, nos convida a uma visão de fé:
“Deus guia a sua Igreja, ele sempre a sustenta, também e sobretudo, nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor”.
Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.
A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.
Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.
Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica.Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.
Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.
A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).
É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.
Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.
Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.
A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.
Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.
Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica.Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.
Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.
A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).
É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.
Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.
“Deus
guia a sua Igreja, ele sempre a sustenta, também e sobretudo, nos
momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão de fé, que é a única
visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no
coração de cada um de vós, haja sempre a alegre certeza que o Senhor
está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve
com o seu amor”.
Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.
A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.
Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.
Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica (cf.http://churchauthority.org ).Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.
Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.
A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).
É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.
Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.
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Estas foram as suas últimas palavras. Poderíamos dizer: este foi o seu testamento. Nada poderia ser mais marcadamente católico, pois nós católicos, ao contrário dos protestantes, cremos que o organismo visível da Igreja não é uma “invenção” humana, mas o Corpo do Cristo ressuscitado que continua vivo na história.
A Igreja é uma forma de Jesus estender o mistério de sua Encarnação ao longo da história.É a falta de fé neste mistério da Igreja que tem criado tantos equívocos, paranoias e explicações fantasiosas no espaço midiático dos últimos dias. Grande parte da mídia está longe da verdade, porque está longe da visão de fé que, nos recorda o Papa, “é a única visão verdadeira do caminho da Igreja”.
Mas que os jornalistas não compartilhem esta visão e esta fé é algo que não deveria nos surpreender. Afinal, as estatísticas nos mostram de forma clara que o percentual de prática religiosa no meio jornalístico é mais baixo do que nos outros segmentos da sociedade.O que causa espécie e até indignação é que teólogos, isto mesmo, teólogos (!) não sejam capazes desta fé.
Recentemente um grupo de estudiosos, capitaneados por ninguém menos do que nossos velhos conhecidos Leonardo Boff e Hans Küng, está recolhendo assinaturas na internet no esforço de “redesenhar” a forma como a autoridade é vivida dentro da Igreja católica (cf.http://churchauthority.org ).Os autores do manifesto alegam que esta reengenharia da estrutura da Igreja é uma exigência do Vaticano II.
Mas, a verdade é que a “nova Igreja” que brota dos sonhos de nossos teólogos liberais, pelo que se lê, seria mais facilmente encontrada nos escritos de Martinho Lutero do que na “Lumen gentium” ou em outros documentos do concílio.Foi neste mesmo afã revolucionário que, tão logo recebida a notícia da renúncia de Bento XVI, os nossos “scholars” puseram mãos à obra e começaram a traçar o perfil do futuro Papa.
A coisa toda é apresentada como arrojada e inovadora, mas se trata da velha e conhecida eclesiologia protestante: somos todos iguais, vamos então construir a Igreja que “nós queremos”. Afinal, Igreja é isto, uma construção humana.Para estes teólogos o papado é uma excrecência medieval e a cúria romana um tumor a ser extirpado. A Igreja romana centralizadora deveria morrer e dar lugar a uma Igreja da colegialidade em todos os níveis (inclusive dos leigos!).
É claro que se trata de pura retórica manipuladora. Os únicos leigos a quem esta turma já deu voz foram os seus títeres ideológicos, que, aliás, embora tenham chegado ao poder, estão envelhecendo e diminuindo em número.Não é à toa que, com toda propaganda e esforço só conseguiram até agora pouco mais de duas mil assinaturas para o seu abaixo-assinado internacional.
Gostaria de vê-los consultar os milhões de jovens da geração Bento XVI que aguardam, ansiosos e confiantes, que o Senhor, com a próxima fumaça branca que sair da Sistina exorcize o que ainda resta da “fumaça de Satanás” que eles ajudaram a inocular dento da Igreja.
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