Os brasileiros terão, neste domingo, dia
5, a responsabilidade de escolher
um dos candidatos que vai ocupar a
presidência da República pelos próximos quatro anos.
Para auxiliar os
cristãos nessa tarefa, a Igreja propõe alguns princípios
que devem
nortear essa escolha que também vai definir os próximos governadores
senadores, deputados federais e estaduais.
Com o intuito de reforçar a importância
da consciência na escolha bispos brasileiros
e a Conferência Episcopal
brasileira em peso pedem que os católicos votem
nos candidatos
que apresentam uma proposta que contenha os valores cristãs
morais e
éticos, e não apenas promessas de mudança.
Segundo o bispo auxiliar de Brasília e
secretário geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Dom Leonardo Steiner, os cristãos
são insistentemente convidados a
participar da política, por meio das discussões
do voto e da
fiscalização.
“A mensagem da CNBB “Pensando o Brasil:
Desafios diante das
Eleições 2014″ faz eco às palavras do Papa
Francisco na Exortação Evangelii Gaudium:
‘Ninguém pode exigir-nos
relegar a religião para a intimidade secreta das pessoas
sem qualquer
influência na vida social e nacional, sem nos preocupar
com a saúde das
instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os
acontecimentos
que interessam aos cidadãos’. A eleição é momento
decisivo para a vida das pessoas
que vivem no país”, reforçou Dom Leonardo.
O Santo Padre, em sua homilia matutina
no dia 16 de junho, na Casa Santa Marta
alertou: “Quem paga o preço da
corrupção política ou econômica?
Pagam os hospitais sem remédios, os
doentes que não são cuidados, as crianças sem escolas.
São sempre os
pobres que pagam pela corrupção”.
O bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e
animador da Formação Política
Dom Pedro Cunha, reforçou que é
essencial acompanhar todos os candidatos
que foram eleitos pelo apoio do
voto católico. “É preciso
escolher políticos que
promovam e defendam a família, igreja doméstica,
como um dom inigualável.
É importante que os candidatos escolhidos
também entendam a identidade
natural da família segundo o plano de Deus,
por meio da união entre um homem e uma mulher“ orientou Dom Pedro.
O documento emitido pela CNBB para estas
eleições gerais toma em conta que
os cristãos são chamados a conhecer e
refletir sobre os projetos e propostas
dos partidos e candidatos que
receberão seus votos. É necessário identificar os que são
“Ficha Limpa”
e votar naqueles que sigam os valores cristãos, como o respeito à vida
humana
em todas as suas etapas, a defesa da família e a liberdade
religiosa.
Vale recordar ainda a participação da
CNBB na aprovação da Lei da Ficha Limpa
que já impediu que centenas de
candidatos que respondem ou são acusadas de delitos como corrupção,
suborno venham a tentar assumir um cargo público.
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