quarta-feira, 30 de julho de 2014

HOMENS REFEITOS PELO ESPÍRITO SANTO

 
Muitos homens querem viver uma vida de oração e transmiti-la a seus filhos, levar a Palavra de Deus para sua família. No entanto, esses homens se sentem confusos, assim como os apóstolos se sentiram quando Jesus foi preso, crucificado, morto, e eles ainda não tinham recebido o Espírito Santo.

Enquanto conviviam com Jesus, os apóstolos estavam seguros, porque Esse lhes dava força e coragem. Mas quando o Senhor lhes foi tirado, o próprio Pedro, que fizera mil promessas, ficou tão confuso, tão enfraquecido, que negou Cristo três vezes.

Sem Jesus, Pedro não passava de um Simão. O nome "Pedro" quer dizer "pedra". Já "Simão" significa "caniço" – aquele caniço do mato, agitado pelo vento, que facilmente se quebra. Até uma criança quebra um caniço! Sem Jesus, ele não era Pedro, era Simão, era caniço, e por isso caiu, porque negou seu Mestre.

Assim aconteceu com todos os apóstolos. Mesmo Jesus tendo lhes aparecido, no dia da Ressurreição, continuaram medrosos até Pentecostes.

Todos somos assim. Sem Jesus e sem o Espírito Santo não somos nada. Nós homens ficamos ainda mais fracos sem Eles. Essa é a razão de todos os nossos erros, de todas as nossas quedas. De todos os descaminhos na adolescência – sexo, bebidas, jogos e drogas –, você estava sem Jesus. Sem o Espírito Santo, você ficou igual a Pedro e aos outros apóstolos.

Jesus Cristo e o Espírito fazem parte essencial da estrutura do homem. É como um prédio, que, ao tirar o ferro do cimento armado, a construção toda desaba, porque as ferragens fazem parte da estrutura. É uma glória ter Jesus e o Paráclito entranhados no homem, na sua construção. Com Eles, somos pedra igual a Pedro. É como o cimento armado, que tem ferro e pedra.

"Os homens ficam ainda mais fracos sem Jesus e sem o Espírito Santo."

Quantos homens esboroados há por aí, só com a casquinha da pintura por fora! Cada vez mais se enchendo de sexo, de aventuras e amantes! Cada vez mais inseridos numa vida de álcool, dinheiro e diversões. Muitos buscam títulos, status... Mas nada os preenche, porque só Jesus preenche a estrutura do homem.

Sem Jesus e sem o Espírito Santo o homem é um saco sem fundo, nada deste mundo vai preenchê-lo. Quanto mais tem mais ele quer. Gasta tudo, perde tudo e nunca se sacia. O mesmo acontece com quem segue o caminho do jogo de baralho. Joga, perde e ganha; ganha e perde, mais perde do que ganha, mas não se preenche, mesmo que só ganhe.

Na verdade, ninguém ganha sempre. Pelo contrário, só perde. E nada o satisfaz, porque a estrutura do homem é feita de Jesus e do Espírito Santo. Esse é o ferro que o sustenta, e não o álcool, muito menos a droga. Nada, nenhum filme pornográfico, nenhuma revista de sexo vai preenchê-lo.

Quando um engenheiro projeta um prédio, ele sabe exatamente a qualidade e a quantidade de ferro que precisa. Sabe até a maneira de trançar a ferragem.

Quando Deus projetou você, previu Jesus e o Espírito Santo na construção. Sem Eles faltará a você a base da estrutura. Se você estiver nessa situação, sem estrutura na base, você precisará ser refeito, regenerado.

A palavra "regenerar" vem de "gerar de novo". Para você vir a ser o homem que Deus previu em Seu projeto, você precisa ser refeito. Onde o Filho de Deus foi gerado? Numa "casa" que se chama ventre de Maria. Onde os filhos vão ser regenerados? Numa "casa" que se chama ventre de Maria.

  "Não temas receber em tua casa Maria..." (Mt 1,20b).
Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 18 de julho de 2014

GRUPO DE ORAÇÃO UM TESOURO DE DEUS

O Grupo de Oração, GO, é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica. 
É a Renovação em movimento a cada dia, a cada semana, acontecendo nas diversas paróquias 
e comunidades do nosso país e do mundo. É um grupo de pessoas que por um desígnio de Deus, ao entrarem pela primeira vez em um GO tiveram suas vidas tocadas pela bondade infinita do Senhor e foram chamadas a viver uma vida nova. Vida nova que só é possível ser vivida no Espírito Santo, como diz São Paulo a Tito, no capítulo 3, 5-7: “E, não por causa das obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ELE nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne em esperança herdeiros da vida eterna”.

Portanto o GO é uma porta aberta para uma descoberta ou redescoberta de que somos herdeiros de uma graça especial que em Jesus, pelo poder de seu Espírito Santo, transforma não só a nossa realidade, mas tudo o que está à nossa volta.

DESENVOLVIMENTO
O Grupo de Oração é um meio que nos possibilita descobrir o desejo de Deus, que nos dá a condição de chegarmos aos tesouros do céu, que só podem ser alcançados se optar por mergulhar no coração de Deus que vai, nos revelando a cada semana, a cada Grupo, todo o Seu plano para cada um de nós, e que vai ajustando a batida do nosso coração ao Seu próprio coração para assim sermos um como ele e Jesus o são e a nossa alegria então ser completa e verdadeira. E é o Espírito que nos une num só corpo, o Corpo de Cristo. É o Espírito quem ao nos dar testemunho de Jesus, que é a Revelação Definitiva do Pai, nos converte em testemunhas do Cristo ressuscitado até os confins da terra.

   Por esta razão dizemos que o criador e a alma do Grupo de Oração é sempre o “Espírito de Deus”. O que nos leva a concluir que o desejo de reunir-se em Grupos de Oração não brotou do coração dos homens, mas sim do próprio Senhor. Foi Ele quem tomou a iniciativa de congregar a sua Igreja nessas pequenas comunidades. Só Ele pode reunir o seu povo em oração, como sempre o fez ao longo da história da salvação, e o faz agora.
“Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6, 20-21).

DEUS OS ABENÇOE
 
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

RCC QUEM SOMOS

 

 

RCC Renovação Carismática Católica, vem em auxílio às necessidades da Igreja. É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para seus filhos. Não é uma Igreja dentro da Igreja. É a Igreja em movimento.

 

A RCC segue uma espiritualidade própria, baseada na experiência de Deus, por meio do batismo no Espírito Santo e uso dos carismas, em prol dos benefícios de todos os fiéis. Trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de Deus para a nossa época. É a redescoberta da alegria e da riqueza da oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no tradicionalismo secularizado. Tendo em vista que o ser humano afasta-se, com muita facilidade, da ação divina, Deus vem em nosso auxílio pela efusão do Espírito Santo, o qual é a força motriz da nossa fé. Não podemos separar a Trindade; o Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador precisam estar juntos e presentes em nossa vida espiritual, pois a Trindade forma um elo indissolúvel.

  

A célula da Renovação Carismática Católica são os Grupos de Oração. Nos encontros, os fiéis tem oportunidade de um crescimento efetivo na sua vida espiritual. Os Grupos de Oração promovem Seminários, Experiências de Oração, Cursos de Aprofundamento, entre outros, os quais ajudam no crescimento espiritual, pelo fortalecimento da fé e orações especiais, que nesses momentos são mais intensas.

 

http://www.rccsc.com.br/

 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

OS CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO NÃO DEVEM SE AFASTAR DA IGREJA


Para a Igreja, no conceito jurídico, a relação de um casal é considerada um segunda união quando um deles ou ambos receberam o sacramento do matrimônio, passaram pela separação e, por conseguinte, pelo divórcio; unindo-se, então, a uma outra pessoa. Já no conceito pastoral, os elementos de uma segunda união para a Igreja são: a vontade firme de formar uma nova e séria união responsável e aberta para a vida e a estabilidade do casal, isto é, um estado permanente, sobretudo, com o elemento mais importante, que é percorrer um caminho de vida cristã.

 A Igreja tem um serviço pastoral chamado Tribunal Eclesiástico. O casal, que está nessa situação de unir-se pela segunda vez a outra pessoa, deve procurar o seu pároco, conversar com ele, contar-lhe como aconteceu a sua separação, como era sua vida antes do matrimônio, no dia do casamento e mostrar-lhe os fatos. Ele [o padre], conforme os fatos, poderá orientá-los a consultar esse Tribunal. Esse processo é importante para a tranquilidade e a paz de ambos; é um direito deles, pois se a Igreja declara o matrimônio nulo, as portas podem ser abertas para um outro casamento.

Eu estava numa paróquia, no interior do Rio Grande do Sul, chamada Bandeirantes. Lá, a maioria dos casais vivia nessa situação. Então, ninguém podia comungar. As parábolas da Divina Misericórdia, assim com as do bom samaritano, dizem que, diante de uma pessoa em necessidade, (não se duvida disso), deve-se fazer alguma coisa para ajudá-la, assim como Jesus o fez. Essas são as duas preocupações da Igreja: a realidade e o jeito de Jesus. Mas qual o jeito, hoje, da Igreja? Essa é uma realidade nova para ela. Só depois do Concílio Vaticano II é que se começou a refletir sobre esse assunto. Antes, nem se cogitava sobre isso; era um capítulo fechado na Igreja. Mas, após o Concílio, começaram-se os estudos e a abertura para os casais de segunda união.
Deus ama o ser humano com um amor indissolúvel, eterno e fiel, e é por meio do sacramento do matrimônio que Ele faz uma aliança indissolúvel e fiel também com o casal. A segunda união rompe essa aliança, e aí está o impedimento: esses casais não podem se confessar nem receber a comunhão.

O Papa João Paulo II fala que eles podem e devem participar da vida da Igreja, porque o divórcio não lhes tira a fé nem o valor do batismo. Eles pertencem à Igreja, por isso têm o direito de fazer dela sua casa, sua tenda, de sentirem-se bem dentro dela como em suas casas e de serem acolhidos como irmãos.

Os casais de segunda união podem e devem participar da Igreja. Eles são incentivados a ter uma vida cristã e, por último, ter grande esperança, consolo, conforto e uma firme confiança nela.
Como afirma o saudoso Pontífice, eles esperam o momento que a Divina Providência reconhece a graça da conversão e da salvação. João Paulo II proclama também, em sua Exortação Apostólica Familiaris Consortio, nº 84: “Com firme confiança, a Igreja crê que, mesmo aqueles que se afastaram dos mandamentos do Senhor e vivem atualmente nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.
 
Padre Luciano Scampini

terça-feira, 8 de julho de 2014

10 MANEIRAS DE AMAR SEUS FILHOS SEM USAR PALAVRAS

Provérbios 22,6: "Guiai as crianças pelo caminho reto e, quando adultas, elas não se desviarão". Mas qual é o caminho reto por onde orientar uma criança? Em primeiro lugar, eu quero orientar os meus filhos a amar como Jesus amou. Aqui vão dez dicas simples para amar os seus filhos mais plenamente e para ensiná-los a amar como Jesus.

1. Faça contato visual com seus filhos.

Olhar nos olhos só leva alguns segundos. Na maioria das vezes em que respondemos aos nossos filhos, porém, estamos focados em nossas próprias tarefas. Deixe o computador, o telefone ou os trabalhos domésticos de lado durante um instante e faça contato visual com os lindos olhos do seu filho enquanto fala com ele. Ele vai gostar muito – e isso vai iluminar o seu dia!

2. Toque nos seus filhos.

Todo ser humano precisa do toque físico. Se você não abraça os seus filhos o suficiente, eles vão procurar afeto físico em outro lugar. As crianças mais velhas, em especial, podem ter mais dificuldades para começar a demonstração física de afeto pelos pais.
Toque no braço do seu filho enquanto fala com ele, pegue a mão dele quando caminham juntos, enlace-o com o braço quando ele chegar da escola. As crianças que não se acostumam ao contato físico saudável e afetuoso no início da vida podem ter dificuldades nas relações físicas adultas, além de correrem mais riscos de abuso sexual.

3. Deixe seus filhos dormirem.

A insônia nos deixa egoístas e mal-humorados. É difícil amar os outros quando estamos muito cansados. Dormir o suficiente reduz lesões e obesidade infantil e melhora o desempenho escolar e o sucesso social! De quanto tempo de sono os seus filhos precisam? Como fazê-los dormir na hora certa? Minha amiga e colega Dra. Kelly Ross compartilha uma pesquisa e alguns truques aqui [em inglês]. Você mesmo está cansado? Veja aqui o que a falta de um bom sono provoca nos pais.

4. Não grite com seus filhos.

Jesus não gritava. Por que nós deveríamos gritar? Controlar a raiva é essencial para o desenvolvimento do cérebro das nossas crianças. O carinho atencioso aumenta o tamanho do hipocampo, a parte do cérebro que controla a tensão, a emoção e a memória, entre outras funções.

Um estudo da Universidade de Washington avaliou como os pais lidam com os filhos em situações estressantes. Depois, os pesquisadores estudaram o cérebro dessas crianças na época em que elas entraram na escola. Se os pais tinham dado atenção e suporte a elas durante os momentos de estresse, as crianças apresentavam maior volume do hipocampo.

Aprenda novas formas de lidar com seus filhos quando eles deixam você irritado. Eu parei de dar palmadas. Agora usamos o redirecionamento, a redação, atividades extras e uma gama ampla de outros truques para incentivar a ordem entre os nossos filhos. Eles ficam irritados menos vezes – e eu também.
Seu filho apresenta desafios de comportamento? Os meus sim. Gerenciar a raiva deles pode ser uma tarefa assustadora. Aqui vão seis dicas para ajudar você.

5. Reduza o tempo de atividades extracurriculares e invista mais tempo na vida familiar.

A maior parte do tempo que você passa com seus filhos é no carro? Talvez seja hora de reavaliar o planejamento extracurricular. Estes são os meus critérios para escolher as atividades com sabedoria. Simplifique a vida deles – e a sua também!

6. Arrume tempo para brincadeiras criativas.

O desenvolvimento social e emocional não acontece na frente de uma tela. Seus filhos brincam ao ar livre, fazem casas na árvore, se envolvem em brincadeiras criativas? Vários estudos continuam mostrando que o brincar criativo desenvolve funções do cérebro importantes para as crianças chegarem mais longe em matemática e ciências e se desenvolverem melhor nas áreas intelectual, social e emocional. Tenho sete dicas para você incentivar a brincadeira criativa no seu lar.

7. Faça as refeições em família.

Jesus fazia as refeições com as pessoas que Ele amava. Se isso não é suficiente para convencer você a priorizar as refeições em família, também temos pesquisas pediátricas que mostram os seus benefícios para a saúde das crianças. Refeições em família estão associadas com:

- probabilidade 12% menor de sobrepeso
- consumo 20% menor de alimentos não saudáveis
- chance 35% menor de hábitos alimentares desordenados (anorexia, bulimia, etc.).

Para saber mais sobre a importância das refeições em família, veja este artigo do meu colega Dr. Phil Boucher, “TheDoctorDad”.

8. Cuide deles quando estiverem doentes.

Você pode não fazer os cegos enxergarem nem os paralíticos andarem, mas, quando o seu filho está gripado, não há ninguém que ele queira ao lado dele mais do que o pai e a mãe, cheios de amor. Algumas das lembranças mais gostosas que eu tenho da minha mãe são de quando eu estava doente e ela cuidava de mim. Os filhos dependem dos pais para se manterem saudáveis e os querem perto quando ficam doentes. Aliás, não está na hora de agendar um check-up para o seu filho? Será que ele está comendo direito? Não precisa de vitaminas? Você leva os seus filhos consigo quando visita um amigo hospitalizado? Visitar os doentes é uma obra de misericórdia corporal. Quando nos preocupamos com os nossos filhos doentes, ensinamos a eles, para o resto da vida, a darem atenção aos enfermos.


  9. Cuide de você mesmo.
 

Você não pode amar os seus filhos se não amar a si mesmo. Você está sempre apressado, estressado e usando as duas primeiras coisas que encontra no armário? Então está na hora de cuidar melhor de si mesmo. Sono, alimentação, exercício e tempo de oração são essenciais. Se você não está dedicando tempo suficiente a isso, pense bem no que você precisa cortar para cuidar melhor de si mesmo.

10. Perdoe.

Como vamos ensinar os nossos filhos a perdoar se nós não os perdoamos? Às vezes ficamos tão envolvidos com técnicas disciplinares que nos esquecemos de perdoar os nossos filhos. Felizmente, Deus perdoa tanto a eles quanto a nós!




5 MANEIRAS DE MANTER A PAZ EM CASA MESMO COM CRIANÇAS

É difícil dizer que a minha casa é um lugar “pacífico”: temos cinco filhos, de 9, 7, 4 e 2 anos, e o caçula com 2 meses. Mas fizemos algumas mudanças intencionais, há cerca de dois anos, que trouxeram momentos de paz para a nossa vida diária: as crianças fazem tarefas, cozinham e brincam juntas sem todos aqueles gritos, ciúmes e rivalidades de irmãos que costumavam atormentar o nosso tempo juntos.
  Mudar o nosso jeito de ser pais foi difícil: a nossa opção inesperada pelo “homeschooling” forçou o meu marido e a mim a sincronizar as nossas “técnicas de paternidade” e a ter objetivos bem claros sobre as nossas escolhas parentais. Com ou sem “homeschooling”, o fato é que cada família precisa de momentos de paz compartilhados por todos. A paz não é um desejo: é uma necessidade. Se a sua família quer conviver bem, com cada um amando os outros, é preciso ensiná-la a viver em paz.

Compartilho por isso os cinco pontos que estão ajudando a nossa família a ter mais paz em casa:

1. A atitude é uma escolha

Eu digo isso o tempo todo, como um disco riscado: "A atitude é uma escolha". Nós ensinamos aos nossos filhos a diferença entre sentimentos e atitude. Você pode até não ser capaz de controlar as suas emoções e sentimentos, mas pode controlar a sua atitude. Nosso menino de 4 anos às vezes não gosta de ver que a irmã ganhou um lanche maior que o dele, mas tem que controlar a atitude e pedir gentilmente para dividir,em vez de arrancá-lo das mãos dela.

Quando eu era médica recém-formada, aprendi a controlar a minha atitude da maneira mais difícil. Um bebê de quem eu tinha passado meses cuidando no hospital faleceu inesperadamente. Passei duas horas com uma equipe de profissionais tentando salvar a vida dele. Mas...o bebê morreu, apesar de todos os esforços. Eu me sentei ao lado da família dele e chorei. Quando aquele momento passou, havia uma longa fila de pacientes esperando por mim.
  Cansada e estressada, eu lutei contra as lágrimas e atendi o próximo paciente. Fui impessoal e fiz algum comentário que a família dele achou rude. Eles se queixaram com o meu chefe sobre a minha atitude, o que me deixou em apuros. Aprendi assim a dura verdade: não importa se o meu último paciente morreu; eu tenho que entrar em cada quarto de cada próximo paciente com um sorriso no rosto e com uma atitude positiva. A atitude é uma escolha minha, mesmo quando os meus sentimentos não são.

Se eu não ensinar os meus filhos a controlar a atitude, alguém vai ensinar –e, provavelmente, não do melhor jeito. Às vezes, como forma de disciplina, os meus filhos têm de escrever uma redação para explicar como escolher a melhor atitude. Pode parecer exagero, mas o aprendizado de controlara atitude é fundamental para o sucesso em qualquer trajetória de vida.
  Crianças com atitude negativa sofrem para fazer e manter amigos na escola. Adultos com atitude negativa são os primeiros a ser demitidos, não importa o quanto sejam inteligentes, qualificados ou dotados da melhor aparência.

Ah, sim, e eu tenho que controlar a minha atitude em casa, também. Quando não estou alegre, os meus filhos jogam na minha cara: "Mamãe, a atitude é uma escolha!". Eles adoram me dizer isso quando eu fico brava, o que me leva para o ponto nº 2:

2. As palavras podem doer mais do que um tapa

Eu não bato nos meus filhos, mas demorei muito para perceber que poderia machucá-los com as minhas palavras. Já disse a eles coisas que jamais publicaria no meu blog. Eu fazia isso porque funcionava: eles realmente mudavam de comportamento na base do grito. Mas a mudança de comportamento nascida de feridas físicas ou emocionais não é eficaz nem duradoura. Como pais, nós temos que usar palavras ponderadas mesmo quando estamos irritados. Grite menos.Se possível, não grite nunca.
  Em vez de se enfurecer, dê nome a cada tipo de comportamento. Nós passamos a indicar o nome de cada sentimento ou postura que percebíamos neles: "isto é inveja", "isto é gula", "isto é paciência", "gentileza", "diligência", "caridade". Foi estranho no início, mas eu adoro, hoje, quando a minha filha de 6 anos avisa ao irmão provocador: "Isso não é caridade!".

Conseguimos bons resultados enfatizando as consequências e deixando os gritos de lado. Se alguém briga, eu só digo: "Isso não é gentileza". E aplico à criança um tempo de “suspensão” da vida familiar:os pequenos vão passar uns bons minutos no banheiro sem poderem brincar; os mais velhos têm que fazer uma redação na qual reflitam por escrito sobre o seu comportamento. Às vezes,damos tarefas extras, fazemos um irmão prestar um serviço ao outro como reparação por tê-lo ofendido ou ressaltamos as consequências naturais de um ato: se algum deles rabiscou a própria roupa, vai continuar tendo que usar aquela roupa.
  As palavras grosseiras não são aceitáveis nem ​​entre os irmãos. Não existe esse tipo de “liberdade de expressão” dentro da nossa casa. Eu não acredito naquela história de que "paus e pedras podem quebrar os meus ossos, mas palavras nunca vão me machucar". Machucam, sim.Nós mostramos as consequências de ser grosseiros ou irônicos e pedimos que os nossos filhos pensem no porquê de agir assim. E explicamos a eles, também, que, no mundo fora de casa,existe aquela “liberdade de expressão”que permite dizer coisas desagradáveis, mas que, mesmo assim,eles não precisam necessariamente “bater de volta”. Isto nos leva ao ponto nº 3:

3. Cortar todo tipo de violência física

A rivalidade entre irmãos chegando às vias de fato é uma coisa frequente: irmãos se empurrando beliche abaixo, se atropelado com bicicletas, torcendo o braço um do outro...E é frequente a família rir desses “incidentes”, embora uma perna quebrada simplesmente não tenha graça nenhuma, em particular para a vítima. Um “tapinha” ou um “empurrãozinho”por raiva entre irmãos é violência. Se esse comportamento é ilegal fora de casa, também não é aceitável dentro de casa.
  O bullying entre irmãos é um fato real e provoca sofrimento mental e físico real. Um estudo pediátrico de 2013 apontou que as crianças que sofrem comportamentos agressivos de irmãos apresentam índices maiores de distúrbios mentais.

Adote uma política de não tolerância a qualquer tipo de violência física: tapas, chutes, cuspes, mordidas, empurrões, lápis esfregados na pele e qualquer outra forma de agressão que eles puderem imaginar. Nós falamos sobre o comportamento inaceitável e sobre as suas consequências todas as manhãs,em nossa reunião de família, o que me leva ao ponto nº 4:

4. Tenha uma reunião de família todas as manhãs

Grande parte das turmas, do pré-escolar até o ensino médio, tem uma "reunião" ou uma breve sessão de avisos no começo do dia. Por quê? Porque o esclarecimento do que se espera daquele dia evita discussões e maus comportamentos. Quando os nossos filhos estavam na escola, nós tínhamos a nossa "reunião" no carro a caminho das aulas. Agora, como “homeschoolers”, temos as reuniões na sala de estar. Tratamos da programação do dia, definimos as expectativas de comportamento e as consequências do mau comportamento.
Eu digo ao meu filho de 4 anos, por exemplo: "Seu irmão tem aula de piano às 3h30. Se você esperar comigo lendo este livro sem ficar se queixando, vamos construir juntos o dinossauro de Lego quando voltarmos para casa".Também conversamos sobre o que faremos para o jantar e trocamos ideias sobre passeios em família. Quando as crianças aprendem a pensar no futuro, mesmo que num futuro imediato, elas se motivam para fazer bem as tarefas do dia. E isto nos leva ao ponto nº 5:

5. Planeje muitas coisas divertidas

Atividades divertidas são minha “moeda” como mãe,a motivação para incentivar os meus filhos (e a mim mesma) a trabalhar duro. Planeje coisas gostosas para a família todos os dias, mesmo que seja apenas um bom jantar ou 20 minutos para montar brinquedos de Lego antes de dormir. Eu planejo intencionalmente essas coisas, inclusive o jantar. Entre futebol, dança,música e atividades dos escoteiros, é difícil fazer alguma coisa juntos como família se não for planejado. Uma vez por semana, agendamos um passeio em família juntos. Aquela velha frase é verdadeira: família que se diverte unida permanece unida.
Ao estabelece esse “quadro de paz doméstica”, mesmo que nem tudo acabe dando 100% certo, nós proporcionamos aos nossos filhos a disposição e os meios para eles geriremos seus futuros relacionamentos com amigos, família, colegas de trabalho, vizinhos,colaboradores, chefes e figuras de autoridade.

E a sua casa será um mundo mais pacífico e muito mais feliz.


SUGESTÕES PARA VOCÊ PARAR DE GRITAR COM AS CRIANÇAS

Os pais, em geral, têm levado a sério as pesquisas que dizem que dar palmadas nos filhos provoca neles comportamentos mais agressivos. Só que, em “substituição” das palmadas, a maioria dos pais anda gritando com os filhos.

Sim, eu também grito com os meus. Eu não gosto, mas grito. Por outro lado, tenho que reconhecer que grito muito menos hoje em dia.

Quando os meus dois primeiros filhos tinham 2 e 4 anos, eu me sentei com eles no sofá, certo dia, e gritei com eles até fazê-los chorar. Nem me lembro mais do que eles tinham feito. Acho que eu só gritei durante um minuto ou dois. Mas a lembrança daquele dia, para mim, é trágica. Eu não acho que os meus filhos tenham mudado nenhum dos comportamentos deles por causa dos meus gritos. A única coisa que eles aprenderam foi a ter medo de mim.

Os meus pais nunca gritaram comigo daquele jeito. Mesmo assim, eu tinha medo da minha mãe. Ela não tinha receio de me bater. Eu me achava uma pessoa melhor por não bater nos meus filhos, mas tenho certeza de que gritar, assim como bater, é uma solução de curto prazo que, no fim das contas, provoca mais mal do que bem.

Intuitivamente, nós sabemos que não é de berros que as nossas famílias precisam. Bons pais sabem que precisam modelar o comportamento que desejam ver nos filhos. Apesar disso, nós ainda gritamos. Gritamos, em geral, porque ficamos desesperados, cansados, frustrados, irritados e não sabemos mais o que fazer.

Gritar é só mais uma muleta, mas ela é ruim para as nossas famílias. Você percebe isso quando as crianças começam a gritar de volta. Esse não é o tipo de família com que você sonhou. Não é a família amorosa que você queria para os seus filhos.

Eu não estou falando do grito de pavor que brota espontâneo quando o seu filho corre para a rua ou se solta da sua mão no meio da multidão. Essas erupções do nosso medo transmitem aos nossos filhos um medo saudável. E as crianças sabem a diferença entre um grito de medo e um grito de raiva.

Também não estou dizendo que temos que falar a verdade nua e crua em tom de voz normal. Há momentos em que levantar a voz faz parte da sua tarefa de pai ou mãe. Estou falando de gritar para expressar raiva.

A pior gritaria é aquela que envolve insultos e xingamentos. Existe até uma pesquisa que mostra que esse tipo de gritaria é mais prejudicial do que as próprias palmadas. A pesquisa aponta que os efeitos prejudiciais da gritaria não são atenuados nem sequer pelo grau de amor, apoio emocional e afeto entre pais e filhos. Nem pela força do vínculo pais-filhos. Em outras palavras, “gritar por amor” é uma coisa que simplesmente não existe.

Quanto antes você acabar com o hábito dos gritos, melhor.

Veja 6 coisas que me ajudaram a mudar:

1. Planejamento.

Faça uma lista mental de técnicas de disciplina alternativas. Quando a criança se comportar de modo inaceitável, você estará pronto para intervir sem levantar a voz nem apelar para o castigo físico. Leva anos para desenvolver estratégias de disciplina familiar. Nós adotamos, por exemplo, a rotulagem de comportamento, o redirecionamento, a suspensão de atividades, a redação, os exercícios e outras abordagens.

2. Admita que gritar é ruim.

A sua raiva pode ser justificada, mas os gritos não são o melhor jeito de expressá-la. O que você faria no trabalho se estivesse com essa raiva? Espero que você não grite! Encontre outras formas de manifestar para os seus filhos que você está com muita raiva. E reconheça, também, que há momentos em que é contraproducente para eles saber que você está com raiva.

3. Não obrigue os seus filhos a competirem por atenção com o seu telefone celular.SUGESTÕES

Um grupo de pesquisadores ficou sentado em uma lanchonete fast food e gravou o que as crianças faziam enquanto os pais ficavam navegando nos dispositivos digitais. Crianças de todas as idades, inclusive adolescentes, se comportavam mal de propósito para chamar a atenção. A sua atenção, caro pai, cara mãe, é valiosa para eles.
 
4. Peça desculpas.

Se você perdeu a paciência e gritou, peça desculpas. Sim, peça desculpas, até mesmo para os seus filhos bem pequenos. Todos vocês vão se sentir melhor depois disso. No calor do momento, quando eu estou com muita raiva, nada me ajuda tanto a manter a calma quanto pensar que eu logo teria que pedir desculpas.
 
5. Cuide melhor de si mesmo.

Cansado? Com sono atrasado, com fome, deprimido, sobrecarregado, chateado? Reconheça as suas próprias necessidades e cuide de si mesmo. A raiva é um mecanismo de defesa extremo, que nós usamos quando falha o resto dos mecanismos. Não se permita chegar a esse ponto.
 
6. Reze com e pelos seus filhos.
 

Você viu o tuíte do papa Francisco no dia 1º de abril? Não, não era nenhuma brincadeira! Não podemos controlar a nossa raiva, os nossos gritos e os nossos maus hábitos sem a ajuda do Espírito Santo. Então, peça a Ele a graça! E deixe os seus filhos ouvirem você pedir essa graça ao Espírito Santo.



  

SERVOS DO G.O RAINHA DA PAZ EM LAURO MÜLLER

Momentos de animação de oração, clamor no Espírito, pregação e cura interior
conduzidos pelos servos Celso Moraes, Marcia Severo Salvaro e Silvio Andrade da Comunidade
de Siderópolis Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Agradecemos
pela generosa acolhida.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

RCC INTERNACIONAL EM UGANDA: E TODOS FICARAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

Encerra hoje (04) a primeira semana do Grande Encontro da Família Renovação Carismática Católica que acontece desde segunda-feira (30/06), em Kampala, Uganda. Celebrações, louvores, orações e pregações marcaram esta fase do encontro que meditou a passagem: “E todos ficaram cheios do Espírito Santo" (Atos 2, 4). Veja como foi:
altTerça-feira, 1 de Julho de 2014  - Chamados à Santidade
O segundo dia, logo começou com uma palestra sobre o chamado à santidade, ministrada pela missionária irlandesa, médica e freira, Irmã Miriam Duggan, que, por meio de programas educativos e evangelização, luta contra a AIDS na Uganda.
O período da tarde foi marcado pelo arrependimento e reconciliação. Diácono Larry Oney, da RCC Estados Unidos, e Pe. James Burasa, da Congregação da Santa Cruz, pregaram sobre o arrepender-se e a importância da Confissão. Por meio de uma dinâmica, Pe. Burasa demonstrou como o pecado é sujo e convidou o povo ao Sacramento da Penitência.
Quarta-feira, 2 de Julho de 2014 - Voltar ao Cenáculo  
O terceiro dia foi marcado pelo convite de voltar ao Cenáculo, lugar onde a Igreja nasceu, lugar de encontro com Cristo. Este foi o tema da pregação do bispo de Obala, em Camarões, Sosthene Bayemi. A presidente do ICCRS, Michelle Moran, também convidou os participantes a fazerem a experiência do Cenáculo, por meio das mãos de Maria.
No encerramento do dia, o reitor da igreja de Santa Anastácia, no Palatino, em Roma, Pe Alberto Pacini, ministrou uma pregação sobre Intercessão, juntamente com uma equipe de oração.
altQuinta-feira, 3 de Julho de 2014 – Cheios do Espírito Santo
Depois de levar os participantes a passar pela experiência do Cenáculo, o quarto dia do encontro iniciou com Padre Ernest Sievers, que já foi diretor espiritual do ICCRS, pregando sobre o tema do dia: “Cheios do Espírito Santo”. Em seguida, houve um grande momento de oração para o derramamento do Espírito Santo, conduzido pelo diácono Larry Oney.
Na parte da tarde, Michelle Moran pregou sobre os Carismas e o conselheiro do ICCRS, Christof Hemberger, conduziu uma oração com o tema “movendo-se com os dons”. O dia foi encerrado com um momento de oração por cura, ministrado pelo Padre James Burasa e pelo antigo conselheiro do ICCRS, do país de Bunim, na África, Jean Pliya.
Sexta-feira, 4 de Julho de 2014 – Saindo para as margens da sociedade
Já o tema de hoje, o quinto dia do evento, foi “Saindo para as margens da sociedade”. A pregação foi feita pelo cardeal de Gana, Peter Turkson, com o tema que levou os participantes à inquietação e a se sentirem impulsionados à missão: “Ide!”.
altApós a pregação, carismáticos de diferentes países levaram seus testemunhos com a evangelização. Jovens da RCC Uganda, da RCC de língua francesa na África, e até mesmo a brasileira Fabiane Simões Medeiros, do Ministério Jovem do Paraná.
Nesta tarde, a programação conta com uma Mesa Redonda que discutirá a “Evangelização Prática”, com os temas: testemunho na vida cotidiana, nos locais de trabalho, na família, e através do “Amor em Ação”. À noite, haverá um jantar de encerramento, uma comemoração internacional com show e apresentação teatral.
Segunda fase – Missões e Visitas
A segunda semana do encontro, de 07 a 13 de julho, será de Missões e Visitas na cidade de Mbarara, onde a RCCBRASIL mantém a Missão Uganda. Durante estes dias, os missionários partilharão a palavra de Deus com as pessoas mais necessitadas e carentes, farão visitas a orfanatos, um mini tour ao Parque Nacional Rainha Elizabeth e ainda um “rali espiritual”.
 
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