sábado, 29 de dezembro de 2012

AGUENTA FIRME, MEU FILHO !


Acredite, não se deixe desanimar!

Deus nos dá oportunidade de conquistarmos vitórias

Quando estamos passando por um tempo de deserto, de secura espiritual, de sofrimento ou de doença, se não estivermos equilibradamente preparados (o que nunca estamos), nos deixamos vencer por um pessimismo que anda pelo ar e pelos corações das pessoas, um espírito de derrota, de fracasso incrível. A pressão, os comentários infelizes e as pessoas não têm culpa, elas estão mergulhadas, engolidas pelo pessimismo, muitas vezes, com pensamentos assim: “O meu problema é maior do que o seu”, “Mas eu tenho mais tempo nesta situação”, “Ah! você está passando por tudo isso e eu por mais aquilo...” “Não tem mais jeito!”, um falso conformismo toma conta do nosso coração e parece que patinamos e não saímos do lugar. Quando a Palavra nos exorta ao seguinte:
“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12,2).
O sistema deste mundo tenebroso, e sem Deus, e o maligno têm nos feito acreditar que não é possível e que não somos capazes. “Como que eu, sozinho, vou mudar toda essa situação?” Por isso, renunciemos a esse espírito de derrota e alarguemos as nossas fronteiras, porque eu sei em quem coloquei a minha esperança, pois a esperança não engana, porque o Espírito de Deus foi derramado em nossos corações. Em Cristo, qualquer que seja a situação, nunca somos fracassados, mas sempre vencedores!
O Senhor nos dotou de uma capacidade chamada superação, lembremo-nos de Cristo caminhando para o Calvário, dos apóstolos e mártires no início da Igreja, de João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, que sempre se levantavam das cinzas e davam uma resposta diferente à vida e ao mundo.
Quando estamos passando por grandes dificuldades, ficamos vulneráveis e nos assemelhamos às esponjas, encharcando-nos de todo tipo de coisas, filosofias, entre outros. O sentimento fica à flor da pele e queremos nos agarrar à primeira coisa que nos aparece e falsamente nos dá conforto. Nessa hora é preciso ter calma, esperança e matar um leão a cada dia. A cada dia Deus nos dá oportunidade de conquistarmos vitórias, pois a nossa força é o Senhor e quer fazer de você um vencedor, lutando e tomando atitude na vida. Se não fossem as ondas e até as tempestades o barco não sairia do lugar, não avançaria para águas mais profundas e não experimentaria a oportunidade de uma pesca milagrosa. 

ACREDITE E NÃO SE DEIXE DESANIMAR!

A fé é uma experiência carismática de acreditar naquilo que não se vê, mas que se constrói e se torna realidade. Com Deus somos coadjuvantes de nossa história. A bem-aventurada Teresa de Calcutá disse certa vez: “Eu quero ser o lápis nas mãos de Deus!”. Não somos marionetes nas mãos do Senhor, Ele não brinca conosco, Ele faz conosco a história; isso não é um determinismo, muito menos um conformismo sem inteligência. Deus respeita as nossas escolhas, mesmo que elas sejam erradas, pois acredito que tudo concorre para o bem dos que O amam. E como bom Mestre Ele nos dá uma borracha para corrigirmos e refazermos a nossa vida. Nem tudo está perdido: as pessoas, aquilo que você está vivendo agora, as situações que estão fora do seu controle, Deus é bom e se manifesta no Amor e na Amizade.

“Tenho para mim que os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Romanos 8,18).

Aguente firme, meu filho!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM

Santa Missa: a atualização do Sacrifício do Calvário



A Missa é chamada de Santa, pois se trata da atualização do único e definitivo sacrifício do Calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, é a renovação incruenta, ou seja, sem derramamento de sangue, do sacrifício de Cristo que é o Santo dos santos. Se todas as pessoas entendessem a magnitude de cada celebração eucarística, não achariam por diversas vezes a Missa chata e cansativa. A cada Missa ocorre o grande milagre da transubstanciação, ou seja, da completa mudança da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor. Porém, muitos ignoram que a cada Missa Jesus se entrega a nós com todo seu amor, em um sacrifício único e agradável a Deus, para a nossa salvação.

Para entendermos como a Santa Missa é importante (que além de ser ordenada pelo próprio Cristo “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19), é desejada pelo Pai como uma oblação pura), podemos ler as passagens que seguem:

Inicialmente, o profeta Malaquias inspirado pelo Espírito Santo transmite como o Criador se encontra irritado com a falta de dignidade e pureza dos sacrifícios antigos:

O filho honra seu pai, e o servo reverencia o seu senhor. Se eu, pois, sou vosso pai, onde está a minha honra? E se eu sou o vosso Senhor, onde está o temor que se me deve? diz o Senhor dos exércitos. Convosco falo, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome, e que dizeis: em que desprezamos nós o teu nome? Vós ofereceis sobre o meu altar um pão imundo, e dizeis: Em que te profanamos nós? Nisso que dizeis: A mesa do Senhor está desprezada. Se vós ofereceis uma hóstia cega para ser imolada, não é isto mau? E se ofereceis uma que é coxa e doente, não é isto mau? Oferecei estes animais ao vosso governador, e vereis se eles lhe agradarão, ou se ele vos receberá com agrado, diz o Senhor dos Exércitos (Mal. 1, 6-8).


E diante de tal desagrado o profeta também diz que o Pai não aceitaria mais nenhum sacrifício antigo: “o meu afeto não está em vós, diz o Senhor dos exércitos; nem eu receberei algum donativo de vossa mão” (Mal 1, 10), e mais, prefigura um novo sacrifício puro e digno: “Porque desde o nascente do sol até o poente é o meu nome grande entre as gentes, e em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura” (Mal. 1, 11). Ou seja, todo sacrifício oferecido da forma antiga, com sangue de animais não seria mais aceito, e em seu lugar deveria ocorrer um sacrifício puro para o agrado do Senhor dos exércitos.

Porém esta não é a única passagem bíblica que faz menção a um sacrifício puro oferecido a Deus. As passagens do Antigo Testamento podem prefigurar, por diversas vezes, os acontecimentos do Novo Testamento, através dos profetas e suas profecias. Em Gênesis (14, 18-20), podemos ver Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo, oferecendo pão e vinho em Sacrifício a Deus e abençoando-os. Temos a certeza de que ele era sacerdote, pois no salmo 110 (109) versículo 4, podemos observar que o próprio Deus jurou a Davi “Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec”. Já no Novo Testamento na carta de São Paulo aos Hebreus a partir do capítulo 8 podemos observar o apóstolo afirmar um novo sacerdócio, uma Nova Aliança mais benéfica, ou seja, as coisas não seriam mais como no passado, pois o sangue oferecido seria o do próprio Deus.


Fonte: Doutrina Católica Word Press






segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

TENHA UM FELIZ E SANTO NATAL


“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz."


"Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina.  Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu.  Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que creem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.  E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele e proclama: “Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’”. De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.  Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.” (Jo 1,1-18) 

Em festa de Família, todos se reconheçam filhos de Deus e irmãos uns dos outros.

Feliz e Santo Natal de 2012
Abençoado 2013

Selso Moraes Coordenador GO Rainha da Paz


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A TIBIEZA ESTA GRANDE INIMIGA


Em alguns períodos difíceis de nossas vidas, enquanto cristãos e cristãs, podemos detectar em nós alguns dos sintomas da tibieza, entre os quais a frieza, a apatia, o desânimo, a insatisfação com Deus e conosco mesmo, a falta de estímulo, do desejo ou da disposição para a oração diária e até mesmo a falta de forças para decidir por algo ou desistir de alguma coisa. Se você está sofrendo deste mal, não se desespere: é uma situação comum na vida dos cristãos, e o único remédio conhecido é infalível:  você precisa de humildade para se reconhecer dependente de Deus, e de persistência para buscá-lo, mesmo que não sinta a sua Presença.

É preciso, em primeiro lugar, tomar consciência da sua condição de necessitado(a) de uma renovação constante do Espírito de Deus em sua vida. A oração constante e a abertura à ação da Graça divina farão de você um homem ou uma mulher fervoroso(a), capacitados pelo Espírito a transbordar no mundo o Amor infinito de Deus.

Uma alma tíbia é uma alma morna, fraca, preguiçosa, desanimada e sem fervor. Esta "doença da alma" traz sérias consequências, - não só para a nossa vida espiritual, mas afeta todas as realidades da nossa existência, em muitos casos até mesmo nossa saúde física. - Essa doença é consequência do pecado e desenvolve-se com facilidade nas almas que são inimigas das renúncias, dos sacrifícios da oração diária. Nos que possuem uma natureza indolente e preguiçosa, a disciplina precisa ser buscada, perseguida, cultivada todos os dias... O fiel precisa persistir no Caminho da santificação, mesmo  (e principalmente) quando lhe parecer impossível.


Mas pouco adianta dizer, simplesmente, que é preciso aplicar à doença da tibieza o remédio da humildade e da persistência. Seria como dizer a um doente que o remédio para ele é a saúde, sendo que é exatamente este o seu problema: a falta de saúde.

No âmago da questão, a verdade mais profunda é que o único remédio contra a tibieza é o Espírito Santo, porque não existe verdadeiro fervor por Deus se não for inflamado pelo Fogo do Espírito. O pecado endurece o coração e torna a pessoa indiferente a Deus. O Espírito nos aponta as raízes do pecado, fortalece-nos para a batalha, fecunda em nós os seus dons, purifica-nos, aquece e inflama o nosso ser.

O Espírito Santo é em nós como o fogo quando se apega à lenha úmida: primeiro a expurga, arrancando-lhe com estalos todas as impurezas, depois a inflama progressivamente, até que se torne toda incandescente e ela mesma se transforme em fogo. Ele, que faz novas todas as coisas, quer fazer fervorosos, animados e ativos as pessoas tíbias.

Concretamente, isto quer dizer que o Espírito Santo nos preserva de cair na tibieza, e se por acaso já nos encontrarmos neste estado, livra-nos dela. É impossível sair da tibieza sem uma intervenção decisiva do Espírito; se tentarmos fazê-lo por nossos próprios esforços, mergulharemos ainda mais no pecado do orgulho.

Olhemos para os Apóstolos antes de Pentecostes: eram tíbios, incapazes de vigiar uma hora, discutindo sobre quem seria o maior, incapazes de entender a Mensagem de Cristo e fugiram diante da ameaça. Depois que o Espírito veio sobre eles, tornaram-se a imagem viva do zelo, do fervor e da coragem. Fervorosos no pregar, no adorar a Deus, no iniciar e organizar as comunidades da Igreja e, enfim, até no sacrificar a vida por Cristo.

Cirilo de Jerusalém escreve: "Os Apóstolos receberam o Fogo que queima os espinhos dos pecados e dá esplendor à alma", e um escritor medieval escreve: "O Paráclito que, em línguas de Fogo, desceu sobre os Apóstolos e os discípulos, desce também sobre nós como fogo: para queimar e destruir a culpa, para purificar a natureza, para consolidar e aperfeiçoar a Graça, para expulsar a preguiça de nossa tibieza e acender em nós o fervor do seu Amor" (Hermann de Runa, Sermões Festivos, 31).

Muitos santos passaram por um longo período de tibieza, mas nenhum deles foi santo sem ter sido transformado pelo poder e ação viva do Espírito Santo:

"Passei nesse mar tempestuoso quase vinte anos, ora caindo ora levantando. Mas levantava-me mal, pois tornava a cair. Tinha tão pouca perfeição que, por assim dizer, nenhuma conta fazia de pecados veniais. Se temia os mortais não era a ponto de me afastar dos perigos. Sei dizer que é uma das vidas mais penosas que se possa imaginar. Nem me alegrava em Deus, nem achava felicidade no mundo. Em meio aos contentamentos mundanos, a lembrança do que devia a Deus me atormentava. Quando estava com Deus, perturbavam-me as afeições do mundo" (Santa Teresa de Jesus, Vida, 8,2).

Quando invocamos o Espírito, clamamos: "Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor", mas às vezes este clamor também é frio, porque fria é a nossa esperança. Com o auxílio da graça, porém, é possível sair da tibieza e passarmos da condição de tíbios frios e temerosos a animados e fervorosos no Espírito.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FAZER TUDO SÓ POR AMOR A DEUS


Disse Santo Afonso de Ligório no seu famoso livro A pratica do amor a Jesus Cristo que “muitas de nossas ações, boas em si mesmas, pouco ou nada valerão junto de Deus, porque são fei­tas para outro fim e não para a glória divina”. E o santo expli­cou que o amor-próprio é que faz perder todo ou em grande parte o fruto das nossas boas obras. Afirmou ele que até mesm­o nos trabalhos mais santos de pregador, confessor, missionário, alguns pouco lucram porque não têm em vista unica­mente a Deus, mas a glória do mundo ou a vaidade de apare­cei; Isso nos faz lembrar as palavras de Jesus: “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu” (Mt 6,1).

Essa é a razão pela qual muitos ficam inquietos ao verificar que, após muitas fadigas, fracassaram em seus empreendimen­tos. E sinal de que não tiveram em vista apenas fazer a vontade de Deus. Quando desempenhamos alguma atividade movidos pelo amor a Deus e aos homens, não nos perturbamos, mesmo que não sejamos bem sucedidos. Se nossa reta intenção for a de agradar a Deus, podemos dizer que alcançamos o fim desejado.

Santo Afonso dá os sinais que nos indicam quando estamos fazendo algo só por amor a Deus: primeiro, não nos perturbamos em caso de fracasso porque sabemos que tudo depende de Deus; segundo, alegramo-nos com o bem que os outros fa­zem, como se nós mesmos o tivéssemos realizado; terceiro, acei­tamos de boa vontade o que a obediência nos pede sem prefe­rência para algum trabalho especial; quarto, não ficamos à es­pera de louvores nem de aprovações dos outros após cumprir mos o próprio dever; não ficamos tristes se formos criticados ou desaprovados pelos outros e se, por acaso, recebemos, qual­quer elogio, não nos envaidecemos, mas afastamos o sentimento de vanglória.

São Paulo explica isso aos cristãos colossenses dizendo:

“Tudo o que fizerdes, fazei de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor” (Cl 3,23-24). É essa pura intenção de fazer­mos tudo por amor a Deus e para Sua glória que valoriza todos os nossos atos e trabalhos, por menores que sejam. As ações mais comuns como o trabalho, as refeições, o estudo, a prepa ração do almoço, a arrumação da casa, etc., feitas com amor Deus, possuem grande valor. Nesse sentido, é importante acei­tarmos de bom grado a atividade que nos cabe realizar, o trabalho que Deus nos dá para executai; Precisamos fazê-lo da me­lhor maneira possível, de coração, com todo o amor, fazendo­-o para Deus e não apenas porque o patrão fiscaliza ou porque ganharemos algum dinheiro. Pouco importa se o Senhor nos coloca em funções honrosas aos olhos dos homens ou em uma atividade obscura e humilde. O que importa é amarmos a Je­sus com puro amor, combatendo os desejos do nosso amor­ próprio que sempre nos quer ver ocupados em obras honrosas.

Em resumo, precisamos com a mesma paz procurar fazer tudo, coisas grandes ou pequenas, agradáveis ou desagradáveis, bastando que agradem a Deus. É preciso que não sejam os escravos do amor-próprio e que saibamos servir a Deus, não apenas conforme o nosso próprio gosto, em tal emprego, em tal lugar, com tais companheiros, em tais circunstâncias, etc. Podemos, enfim, concluir com as palavras de São Paulo: “Por­tanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor 10,3). Nossa recompensa será a verdadeira felicidade nesta vida e o céu na outra.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: Cléofas.com.br
Imagem: Selso Moraes


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A COROA DO ADVENTO


Eu Sou a Luz do mundo (Jo 12, 8).

A vela sempre teve um significado especial para o homem, sobretudo porque antes de ser descoberta a eletricidade ela era a vitória contra a escuridão da noite. À luz das velas São Jerônimo traduzia a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, nas grutas escuras de Belém onde Jesus Cristo nasceu.
Em casa, a noite, quando falta a energia, todos correm atrás de uma vela e de um fósforo, ainda hoje.
Acender velas nos faz lembrar também a festa judaica de “Chanuká”, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos irmãos macabeus das mãos dos gregos do rei Antíoco IV.
Antes da era cristã os pagãos celebravam em Roma a festa do deus Sol Invencível (Dies solis invicti) no  solstício de inverno, em 25 de dezembro. A Igreja sabiamente começou a celebrar o Natal de Jesus neste dia, para mostrar que Cristo é o verdadeiro Deus, o verdadeiro Sol, que traz nos seus raios a salvação. É a festa da luz que é o Cristo: “Eu Sou a Luz do mundo” (Jo 12, 8). No Natal desceu a nós a verdadeira Luz “que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9).
Na chama da vela estão presentes as forças da natureza e da vida. Cada vela marca um ano de nossa vida no bolo de aniversário. Para nós cristãos simbolizam a fé, o amor e  o trabalho realizado em prol do Reino de Deus. Velas são vidas que se imolam na liturgia do amor a Deus e ao próximo. Tudo isso foi levado para a liturgia do Advento. Com ramos de pinheiro uma coroa com quatro velas prepara os corações para a chegada do Deus Menino.
Nessas quatro semanas somos convidados a esperar Jesus que vem. É um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, a Igreja nos faz lembrar a espera dos Profetas e de Maria pelo nascimento de Jesus.
A Coroa é o primeiro anúncio do Natal. O verde é o sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha que simboliza o amor de Deus que se manifesta de maneira suprema no nascimento do Filho de Deus humanado. A branca significa a paz que o Menino Deus veio trazer; a roxa clara (ou rosa) significa a alegria de sua chegada.

A Coroa é composta de quatro velas nos seus cantos presas aos ramos formando um círculo. O círculo não tem começo e nem fim, é símbolo da eternidade de Deus e do reinado eterno do Cristo. A cada domingo acende-se uma delas.
As quatro velas do Advento simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo. No primeiro domingo do Advento, acendemos a primeira vela que simboliza o perdão a Adão e Eva. Cristo desceu a Mansão dos mortos para dar-lhes o perdão. No segundo domingo, a segunda vela, acesa coma primeira, representa a fé dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, que creram na Promessa da Terra Prometida, a Canaã dos hebreus; dali nasceria o Salvador, a Luz do Mundo. A terceira vela, acessa com as duas primeiras, simboliza a alegria do rei Davi, o rei que simboliza o Messias porque reuniu sob seu reinado todas as tribos de Israel, assim como Cristo reunirá em si todos os filhos de Deus. É o domingo da alegria. Esta vela têm uma cor mais alegre, o rosa ou roxo claro. A última vela simboliza os Profetas, que anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria. É a vela branca.
Tudo isso para nos lembrar o que anunciou o Profeta: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor.” (Is 11,1-2).

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos. 3. Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã. Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das chamas; porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos” (Is 9,1-6).

Elaboração de texto Selso Moraes

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SEJA UM SERVO FIEL E PRUDENTE


Meus irmãos, essa Palavra é um ensinamento de nosso Senhor a nós, é um sermão que Ele faz aos Seus discípulos falando sobre o fim dos tempos. Nesse trecho, Ele questiona: “Quem é o servo fiel e prudente, que o Senhor encarregou do pessoal da casa para lhes dar alimento na hora certa?”

Em um contexto dramático, no qual Ele fala do fim dos tempos, de destruição, idolatria, morte, o Senhor diz que nós cristãos temos de ter uma postura diante de tudo isso, uma postura de servos fiéis e prudentes. O Senhor diz que quando Ele vier, o servo que for fiel será administrador de todos os Seus bens. Mais do que coisas, ele vai cuidar e administrar pessoas e dará o alimento na hora certa.

A Palavra Jesus, no entanto, fala também do oposto do servo fiel, ou seja, o servo mau, aquele que é imprudente e infiel, pois pensa na demora do Senhor e começa a ter atitudes imprudentes. Daí, o Senhor virá em uma hora imprevista e corrigirá esse servo mau.

Deus fala, diante da vinda do Senhor, que temos de ter a postura da prudência. E o que é prudência? O Catecismo da Igreja Católica ensina, no número 1806, que prudência é uma das quatro virtudes cardiais e acrescenta: “A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-la. A virtude da prudência é que guia imediatamente o juízo da consciência, ela conduz as outras virtudes indicando-lhes a regra e a medida. O homem prudente decide e ordena sua conduta seguindo este juízo. Graças a esta virtude da prudência, aplicamos, sem erro, os princípios morais aos casos particulares e superamos as dúvidas sobre o bem a praticar e o mal a evitar.”

O Beato João Paulo II fala sobre a virtude da prudência: "Devemos profundo reconhecimento e gratidão aos antigos que nos já disseram muitas coisas sobre essa virtude. Até certo ponto, ensinaram-nos que o valor de um homem deve ser medido pelo metro do bem moral que realiza na sua vida. Isto é, precisamente, o que situa, no primeiro lugar, a virtude da prudência. O homem prudente, que se esforça por realizar tudo aquilo que é verdadeiramente bom, esforça-se por medir tudo, toda situação e todo seu agir pelo metro do bem moral. Por isso, ao contrário do que frequentemente se pensa, prudente não é aquele que sabe virar-se bem na vida e tirar dela o maior proveito; não, mas aquele que consegue edificar toda sua vida segundo a voz da consciência reta e as exigências da justa moral. Assim, a prudência vem a ser a chave para a realização da tarefa fundamental que cada um de nós recebeu de Deus, a perfeição do próprio homem."

Traduzindo: em todas as situações da sua vida, haverá uma medida. Como você tem medido as pessoas e as situações boas ou ruins? Você está medindo com as medidas de Deus e com a moral cristã ou você está usando as suas próprias medidas?

Hoje, o Senhor lhe pergunta: Como você tem formado a opinião nas pessoas, a partir da moral cristã ou com seus próprios conceitos? Como você tem educado seus filhos, com a Palavra de Deus ou com a sua própria opinião?

A prudência vem para ajudá-lo em todas essas situações. A virtude da prudência, quando medida a partir do bem e da moral cristã, leva você a ser providência para o outro. Na medida da sua própria vida, você toma parte nesta grande caminhada de todas as criaturas para o objetivo maior, que é o bem da criação. Você caminha para a salvação e ajuda os outros a se salvarem, assim você salva a sua própria vida.

O homem fiel e prudente salva a si mesmo, porque cuida e salva os outros, ele é a pessoa que dá o alimento na hora certa e esse alimento é a Palavra de Deus. Talvez, hoje, você esteja cansado de cuidar e esteja dizendo que precisa de cuidado, mas fique em paz, Deus tem cuidado de você.

Deus cuida de nós! E se Ele demora, é porque espera, pacientemente, pela nossa conversão para que possamos passar a ser prudentes.
O Beato João Paulo II diz que para sermos prudentes devemos orar e procurar sempre obter do Espírito Santo o dom do conselho. Esse esforço precisa da graça de Deus.

Peça a Deus esse dom, é ele quem lhe ensinará a discernir quando falar ou calar, agir ou esperar. Peça ao Senhor a graça de ser providência na vida do outro. No dia de hoje, seja prudente, cuide dos seus, fique do lado de quem você ama. Se você quer que as coisas deem certo na sua vida, acompanhe cuidadosamente. O fiel é aquele que está perto. “Feliz aquele servo que o Senhor, ao chegar, encontrar agindo assim.”

“Senhor, dê-me a graça da prudência. Eu quero, hoje, ser um servo fiel e prudente, quero ser cuidado na vida do outro. Não quero mais medir as minhas coisas a partir do meu conceito, quero medir pela Sua medida. Espírito Santo, Vós que sois a medida de Deus na minha vida, ensina-me a medir com olhar de cuidado e de amor.”

JOVEM EVANGELIZADOR

domingo, 25 de novembro de 2012

O VERDADEIRO JORGE


Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade – qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: “O QUE É A VERDADE ?”. Jorge respondeu: “A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade.”

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: “Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei”. E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano.

Mais acesse:
http://reporterdecristo.com/voce-ja-ouviu-saudacao-salve-jorge/#comment-37409

DEFENSORES DA FÉ

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

GRUPO DE ORAÇÃO TEM NOVO COORDENADOR


Aconteceu no dia 20 de novembro nas dependência da Matriz
Nossa Senhora Aparecida, a eleição para o mandato de coordenador
do Grupo de Oração Rainha da Paz. Depois de um forte clamor 
do Espírito Santo o Senhor nos direciona para escuta trazendo nos Palavras
de compromisso como a causa do Evangelho para o bem de todos.
Assim fala o Senhor na moção: "Que minhas Palavras não seja fardo sobre seus ombros
mas um julgo leve ( citando Lc 1,38 "Faça-se em mim segundo a tua palavra")
Que seu 'sim' seja verdadeiro, que teu sim seja de um verdadeiro servo de Deus".
E o escolhido na maioria dos votos foi irmão Silvio 
coordenador do Ministério de Pregação.

Rogamos por intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria que eleve
nosso clamor como incenso ao Trono do Vosso Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo
E pedimos sua benditas Graças na vida, no caminho e na família deste irmão.

Deus te abençoe.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

JUVENTUDE SIDEROPOLITANA EM DESTAQUE

No próximo domingo, 25/11, será realizada uma Missa especial organizada pelos 
jovens de todas as comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
A Celebração acontece às 19:00 horas na Igreja Matriz. Todo o povo de Deus está 
convidado a participar! 
Será um momento de forte louvor e adoração dos jovens a Jesus!

“A igreja será jovem, quando o jovem for igreja” (Papa João Paulo II).

Convite ministério Jovem Coração Adorador
Matriz Nossa Senhora Aparecida
Siderópolis - SC

Foto: PASCOM

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AMIGO,UM TESOURO



Amigo fiel é escudo, guardião de nossa alma.

O Autor Sagrado eleva o amigo a um nível altíssimo quando lhe atribui o epíteto de tesouro. A Palavra de Deus diz: “Amigo fiel é poderosa proteção; que o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6,14). Interessante que o termo “tesouro” deriva do latim thesaurus, que significa também “armazenamento” ou “repositório”. Assim sendo, amigo de verdade é aquele que serve de repositório, lugar onde armazenamos nossa confiança, nossos sentimentos e afetos, até mesmo nossa própria vida. Não à toa, a Bíblia assemelha a amizade a um tesouro, pois não é fácil encontrar uma riqueza; do mesmo modo, um amigo, embora, vivamos na era da comunicação.

Nunca na história se ouviu notícias de tantos relacionamentos oriundos dos meios de comunicação, proporcionados pela técnica atual. Novas amizades são feitas a todo instante no mundo inteiro através das redes sociais, chats e sites de relacionamento. Apesar disso, a solidão é crescente no meio urbano.

De um ponto de vista ocorreu uma evolução célere, neste sentido, com a globalização. Entretanto, os laços de amizades sofrem cada vez mais em qualidade. O Escritor Sagrado não nos fala desse tipo de amizade, todavia, não podemos descartá-la, pois já é uma realidade vivenciada pelas novas gerações e, talvez no amanhã, venha a ser uma regra.

Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?

Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.

Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.

Rodrigo Stankevicz
Foto: RCC

domingo, 18 de novembro de 2012

SERVOS FAZEM FORMAÇÃO TEMA CARISMAS DO ESPÍRITO SANTO




Dia 13/11, aconteceu na Igreja Matriz mais um Pastoreio, encontro de formação que reúne os servos do Grupo de Oração Rainha da Paz da Renovação Carismática Católica.
Para conduzir os servos esteve presente no encontro o casal Iracema e Arnaldo Custódia, que são formadores da RCC de Criciúma. Além de abordarem sobre os Carismas, que são dons concedidos pela benevolência de Deus, o casal também enfatizou a importância da Renovação Carismática para a Igreja Católica.
“A RCC veio para tornar a nossa Igreja mais viva, a Igreja tem que buscar o pecador para o pecado não entrar na Igreja”, afirmou Iracema.

Foto: PASCOM




JESUS EXPULSA O DEMÔNIO E CURA


Jesus expulsa o demônio e cura

Padre Jhon Baptist Bashobora 
     Diretor Espiritual da RCC da Diocese de Uganda/África.


Louvado seja o Senhor!
Meus irmãos, Deus compara sua relação com o homem ao matrimônio, ou seja, o Senhor deseja que tenhamos um só coração, um vínculo de comunhão com Ele, e quem estabelece este laço é o Espírito Santo.
Mas existem algumas situações que nos impedem de termos uma verdadeira comunhão com o Senhor, para explicar bem isto, utilizo o exemplo do guarda-chuva, imaginemos que o Senhor queira derramar sobre nós a água da chuva, mas não nos deixamos nos lavar por inteiro, porque abrirmos um grande guarda-chuva. Ora, muitos de nós vivemos assim, não se abrem as bênçãos  do Senhor, são católicos, batizados, mas não assumiram ainda o senhorio do Senhor em sua vida.
Meus irmãos, precisamos abrirmos a um novo Pentecostes, este é o desejo da Igreja para nós, por isso, precisamos voltar ao Catecismo, sobretudo neste Ano da Fé. Devemos saber a razão pela qual estamos no mundo, ou seja, assumirmos que estamos neste mundo pelo fato de sermos criados imagem de Deus, somos seus filhos, por isso, somente teremos a felicidade quando “voltamos” para Deus, vivendo em plena comunhão com Ele.
Por isso, quando nos afastarmos Dele precisamos recorrermos ao sacramento da Confissão, e assim, restabelecermos nossa aliança filial, nossa comunhão com o Pai. Esta é a vontade de Deus: Que vivamos unido a Ele, de fato como homens convertidos, caso contrário, não tomaremos posse das graças que o Senhor deseja derramar em nós, por meio e através de Deus.
Queridos irmãos, o Senhor deseja que coloquemos nosso coração unido a Ele, e isto se dar por meio da fé, pois é ela quem nos permite irmos até Ele, semelhante aquele homem paralítico que entrou pelo telhado, esta deve ser nossa atitude, não podemos ter medo de entrar pelos telhados afim de encontramos com o Senhor.
Agora é a hora de abandonarmos a vida velha, e assumirmos que Jesus é o Senhor, Senhor do meu coração, pois somente Ele é o caminho, a verdade e a vida. Em nosso batismo nos tornamos membros do corpo de Cristo, nele participamos do sacerdócio de Cristo, quanto mais assumimos esta verdade de fé, mais caminharemos unidos ao Senhor, e seremos santos.
O inimigo sabendo disso faz de tudo para que esqueçamos esta realidade, mas ele não tem força em nossa vida, a não ser que damos a ele esta liberdade. Meus irmãos, fomos lavados pelo sangue de Jesus, e quando vamos a Santa Missa e rezamos: “Venha a nós o Vosso Reino,
que Seja Feita a Tua Vontade”, nos colocamos inteiramente a disposição, assumimos o seu senhorio em nossa vida.
Quando rezamos em nome de Jesus o céu se abre, Ele escuta a nossa oração, pois foi Ele mesmo quem nos ensinou a rezar. Desta forma, por sermos discípulos do Senhor, Ele quer usar de nós para sermos canais de seus milagres, de sua vontade, inclusive para a vida de muitos. Precisamos desta fé e caminhar na certeza que Jesus habita em nós, que somos um povo sacerdotal, somos profetas e reis.
No Evangelho de São Lucas (Lc 9, 37 ss) vimos os discípulos assustados com um menino que estava possuído pelo demônio , mas Jesus falou com eles: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei convosco e vos aturarei? Traze cá teu filho.”
Meus irmãos, somos templos do Espírito Santo, o Senhor quer realizar milagres por meio de nós, quer libertar muitos através de nós, por isso, não podemos temer, sabemos que em nosso mundo existem muitas situações que querem tirar de nós a coragem, mas se estivermos unidos a Ele, nada poderá tirar de nós a coragem.
Hoje o Senhor quer te salvar, quer estabelecer em você a aliança filial, pois deseja acima de tudo que você assumo o seu senhorio em sua vida.
Tome posse do amor do Senhor por você, e viva em profunda comunhão com Ele.

Elaboração de texto: Selso Moraes 


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

APÓSTOLOS DE ONTEM E DE AGORA

VERDADEIROS HOMENS DE DEUS


Quem ler e prestar atenção na biografia dos primeiros apóstolos de Jesus e seus companheiros, encontrará homens pobres que entenderam que deveriam ser pobres. Não levaram vantagem pessoal alguma da sua adesão ao Cristo, exceto as vantagens da missão e da espiritualidade. Ganharam o seu cento por um de paz e de felicidade. Mas deixaram tudo para segui-lo. Não gozavam de conforto e de status. Promoviam os outros e preocupavam-se com os pobres, as viúvas e os deserdados.

Uma leitura mais atenta mostra um jovem rico que desejou seguir Jesus, mas não teve capacidade de fazê-lo, porque tinha muitos bens e não conseguiria viver sem eles. Jesus não o condenou, apenas disse que é difícil esse tipo de pessoa entender o reino dos céus. Se aprofundarmos nossas leituras, veremos um homem chamado Barnabé que não era dos doze, mas foi considerado apóstolo pelo volume de serviços que prestou à Igreja. Tanto que, na liturgia dos católicos, a missa em memória de São Barnabé é a missa dos apóstolos e a prece litúrgica o chama de apóstolo.

A Igreja não teve apenas doze apóstolos, houve outros, mas todos eram pobres. Não enriqueceram com a sua pregação. Hoje, 2000 anos depois, encontramos inúmeros, incontáveis apóstolos e discípulos de Jesus que não enriqueceram e não pretendem enriquecer com a pregação do Evangelho. Não lhes entra na cabeça enriquecer com o exercício de levar a palavra de Deus. O que entra no caixa é para todos. Tiram seu sustento da sua pregação e nada mais do que isso. São milhões. Felizmente, a imensa maioria.

Mas, no decurso dos séculos, houve sempre a história deste ou daquele pregador que enriqueceu com o título de evangelizador e com a sua pregação, a ponto de ter palácios, quintas e até pequenos burgos no seu próprio nome. Os proventos iam para ele e seus parentes.

Repete-se hoje o que aconteceu na baixa e alta idade média: homens que se declaram apóstolos e servidores do povo e que aceitam o título de “homens de Deus” e que pregam e praticam altíssima compensação monetária pelo seu altíssimo e dedicado trabalho. Voltamos ao confronto entre o pregador pobre, sem ambições financeiras e o pregador que enriqueceu anunciando o Evangelho.

 O debate durará enquanto existirem Igrejas e pregadores e os fiéis terão que decidir se concordam ou se discordam e a qual deles darão mais crédito. Se valerem as bem aventuranças propostas por Jesus, a vida que os apóstolos viveram e a vida que Jesus viveu, os fieis de todas as Igrejas terão o que questionar. E todos os pregadores terão o que explicar, porque pecado todo mundo tem. E a coisa mais fácil do mundo é mostrar que o outro é incoerente em outra coisa e, então, tudo fica por isso mesmo.

Se devemos questionar os que enriqueceram à custa da política, precisamos questionar os que ficaram ricos à custa do púlpito. Se não fizermos isso por medo das consequências, a história nos acusará por termos permitido a vitória do marketing e das finanças sobre a fé. 

Por Padre Zezinho
Elaboração de texto e imagem: Selso Moraes


sábado, 10 de novembro de 2012

O FUNDAMENTO DO LOUVOR EM VOZ ALTA

O  LOUVOR  EM  ALTA  VOZ

A fundamentação deste estilo oração e a diferença
entre louvor  e adoração


Em 1975 o Papa Paulo VI, disse no Congresso Carismático: “Esta Renovação deve rejuvenescer o mundo, trazer-lhe de volta uma espiritualidade, reabrir seus lábios fechados à oração e a boca aos cantos, à alegria, aos hinos e ao testemunho… Os que não pertencem ao seu Movimento devem unir-se a vocês para também se nutrirem do entusiasmo e energia espiritual com que devemos viver nossa religião. Pois hoje, ou se vive a própria fé com devoção, profundidade, energia e alegria, ou a fé morrerá!” (L´Osservatore Romano, 29-5-75). 

Realizando estas palavras do Papa a principal característica das reuniões carismáticas é, de fato, a “oração de louvor”, feita por todos os presentes em voz alta e alegre, e usando os dons carismáticos. Mas, ao contrário das palavras do Papa, aqueles que não pertencem ao “movimento” (sacerdotes inclusive) em geral não se sentem à vontade nesse gênero de oração, imaginando que é “protestante”, ou “pentecostal”, e não oração católica! 


O FUNDAMENTO DO LOUVOR EM VOZ ALTA
O preconceito surge muitas vezes de ignorância e mal entendidos, de modo que seria bom esclarecer essa “oração de louvor”, examinando as Escrituras e tradição católica. Em seguida vamos obedecer a Jesus e de boa vontade; “nos tornamos como crianças” (Mt 18,3) para descobrir o poder do Espírito em ação na Igreja de hoje! Será útil consultar o verbo “louvar”. Um dicionário dirá que significa “expressar apreciação, admiração, aprovação da pessoa ou de seus atos”. Duas coisas, portanto, são necessárias para o louvor – uma, sentimentos interiores positivos; duas, que esses pensamentos/sentimentos interiores sejam expressos de maneira visível/audível! Louvar silenciosamente é uma contradição em termos! 

De onde a Bíblia nos incita a louvar a: 

Deus em voz alta - (SI 27,6; 42,4; 47,1; 66,1,8; 95,1; 98,4 )
de mãos erguidas - (SI 63,4; 134,2)
com palmas - (SI 47,1)
com instrumentos musicais - (SI 98,5; 150,3-5)
até com danças - (SI 149,3; 150,4). 

Quanto mais expressamos a nossa apreciação de maneiras genuinamente humanas, melhor o louvor. E a razão que nos permite tanta liberdade e espontaneidade.

A DIFERENÇA ENTRE LOUVAR E ADORAR

“O Senhor ama seu povo” (SI 149,4). Ele não se ofende (como alguns seres humanos), mas “tem prazer” (SI 147,11) no louvor de seus filhos. Por outro lado, “adorar” é o oposto, em estilo, da oração de louvor, pois adorar significa “interiorizar a nossa reverência e apreciação de Deus”, encontrá-lo, “na caverna do coração”, seguir o Salmo: “estar calado e saber que sou Deus” (SI 46,10). Donde quanto mais profundo o silêncio, mais profunda a adoração (contanto que não se tenha adormecido, é claro!) Louvor e adoração se acham, portanto, interligados, mas são diferentes tipos de oração. São como os dois lados de uma moeda. Ambos são bons e até necessários para dar autenticidade à oração e para torná-la verdadeiramente cristã – pois a graça de Cristo tornou-nos um povo sacerdotal e profético! Se a pessoa apenas louvasse externamente, sem adorar, correria o risco de ser hipócrita, dizendo algo que não sente de fato. Então as palavras de Jesus podem aplicar-se a essas pessoas: “Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim!” (Mt 15,8). Por outro lado, um extremo que evite o louvor e se contente apenas com a adoração nega a dimensão profética da nossa vocação; o próprio Jesus disse que se seus discípulos fossem impedidos de louvá-lo, “as próprias pedras gritarão” (Lc 19,40).

Por: Padre Fio de Mascarenhas
Elaboração de texto: Selso Moraes
Coordenador Grupo de Oração Rainha da Paz.







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

SEMANA MISSIONÁRIA DA FAMÍLIA 2° SEMANA


Dia 25/10, aconteceu na Igreja Matriz o segundo dia do Louvor Especial para as famílias, no Grupo de Oração Rainha da Paz da RCC. Os pregadores convidados tiveram alguns imprevistos e, por isso, outros dois pregadores Pedro e Maria estiveram presentes para submeter os participantes a momentos de reflexão sobre a importância de viver sob o senhorio de Jesus Cristo.


“Viver sob o senhorio de Jesus Cristo é afirmar que Deus é absoluto, que Ele é o Senhor do tempo e da razão, que Ele é quem conduz nossas vidas, não podemos nos iludir com deuses falsos como a riqueza, o luxo, a mídia, a fama, esses deuses trazem a felicidade momentânea, a felicidade verdadeira só acontece quando eu e minha casa servimos ao Senhor”, disse o pregador Pedro.


A pregadora Maria e os servos do Grupo de Oração fizeram orações especiais a todos os participantes, foi um momento emocionante de forte louvor e consagração a Jesus. “Temos que ter a certeza de que rezar só nos trará maravilhas, rezar é ter benção sobre benção, é seguir os passos de Jesus e como Ele mesmo diz - eu sou o caminho, a verdade e a vida -”, disse ela.


No final do encontro foi feito um sorteio para saber quem levaria para 
casa a imagem da Sagrada Família e durante a semana 
receberá as orações dos servos do Grupo de Oração. 
Na próxima quinta-feira será realizado um novo sorteio entre os participantes. 
Venha louvar conosco!


GRUPO DE ORAÇÃO RAINHA DA PAZ
IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA
QUINTA-FEIRA 19:45

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

IGREJA CELEBRA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES

No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. 

O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus, nesse dia, devem festejar a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. 

O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927 e, em 19 de outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrou a origem do Dia, falando aos fiéis da Igreja de Sassari, durante sua viagem pastoral à Sardenha. “Nunca venha a faltar o espírito missionário que animou as testemunhas de Cristo nesta cidade. Todo mundo sabe que o Dia Mundial das Missões foi sugerido em uma reunião do Círculo Missionário do seminário provincial de Sassari em 1926, então governado pelos padres vicentinos, entre os quais se destacava pelo zelo apostólico o padre Giovanni Battista Manzella”.



Campanha Missionária 2012

Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano. No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas. Este ano será feita no sábado e domingo, dias 20 e 21 de outubro. O valor arrecadado deve ser integralmente enviado ao Fundo Universal de Solidariedade, através das Pontifícias Obras Missionárias. Essa contribuição econômica é destinada a projetos missionários em todo o mundo, por meio da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.

Fonte: Pontifícias Obras Missionárias

SEMANA DA FAMÍLIA NOS GRUPOS DE ORAÇÃO

Projeto do Ministério de Famílias para implantação 
nos grupos de oração da RCC


Como família, que deseja viver sob o Senhorio de Jesus Cristo percebe-se 
a necessidade de investir nosso tempo, nosso suor na obra de evangelização. 
Jesus precisa ser conhecido e amado por todos. 
Dessa forma, precisamos nos mobilizar, enquanto família, para ganhar força 
e não deixar que nenhum dos nossos se perca para as coisas do mundo.
 È urgente à necessidade de implantar nos nossos GO da RCC 
o Ministério para Famílias. Nesse sentido, a nossa proposta seria a Consagração 
dos Lares de todos os servos da RCC – Diocese de Criciúma.
Implantação da Visitação nas Famílias com a Imagem da Sagrada Família 
e Louvor para Famílias nos GO.

domingo, 14 de outubro de 2012

SEJAMOS APÓSTOLOS DOS DONS DO ESPÍRITO


Sejamos apóstolos dos dons do Espírito



Você precisa crer que para Deus nada é impossível. 
Não podemos nos basear no intelectual dos homens
mas na sabedoria de Deus. O Senhor quer que sejamos 
apóstolos dos dons do Espírito; não tem como uma pessoa que recebeu a efusão d’Ele não usar os dons. 
Deus pode nos dar um carisma especial e este ser 
transformado em ministério, como o ministério de cura
de milagres, entre outros; também o de governar
porque governar é um ministério. 

Em Atos dos Apóstolos 11,26 está escrito que: 
“Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas 
reuniões da comunidade e instruíram grande multidão
de maneira que em Antioquia é que os discípulos
pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos”. 
Ser chamados de cristãos é o mesmo que 
hoje ser chamado de carismático. 
Eles os chamaram assim porque viram os efeitos dos carismas. Cristão e carismático são sinônimos. 
A Igreja de hoje não pode ser diferente da Igreja primitiva
pois precisamos ser modelados nesta [Igreja primitiva].

Deus o abençoe!