quarta-feira, 26 de julho de 2017

ORAÇÃO PARA LIBERTAR DA ANSIEDADE

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Senhor, só tu conheces o meu coração, por isso, com fé e
humildade, peço-te a graça de aprender a lan­çar sobre ti
as minhas ansiedades e preocupações. Quero me abandonar
em teus braços, confiar e aguardar serenamente a tua ação
em minha vida! Guarda meus pensamentos, sentimentos e
meus sentidos para que eu não tenha tanta preocupação.
Ajuda-me a manter minha mente centrada no que é
bom para mim e para o teu Reino.

Santifica-me, para que eu possa ser uma pessoa cheia
do Espírito Santo, irradiando serenidade, calma e paz!
Dá-me forças para que eu possa manter minhas emoções e
pensamentos firmes na confiança em Deus. Senhor, agradeço
porque sei que estás cuidando de mim. Vou procurar seguir
cada passo que me mostrares ser necessário para que teu plano
se cumpra na minha vida.

Confio em ti e em tua Palavra. Entrego-te todas as minhas ansiedades
e preocupações. Cura-me de toda preocupação excessiva!
Confio e espero em ti.
Amém.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

COMO SABER SE VIVO UM NAMORO ABUSIVO?

Você sabe o que é e como acontece um namoro abusivo?


O namoro é compreendido como um tempo em que os apaixonados se conhecem mutuamente, a fim de alcançar uma maior consciência de si e do outro antes de um compromisso definitivo. Muitas vezes, no entanto, essa paixão pode se transformar numa necessidade de controle e domínio sobre a outra pessoa. É aí que surgem os ciúmes doentios, as brigas intermináveis e, em casos extremos – mas não raros –, a violência física e psicológica.



Em termos gerais, um namoro pode ser considerado abusivo quando o indivíduo perde a sua liberdade e espontaneidade em decorrência da imposição ou intimidação de um dos pares. Por exemplo: se uma moça precisa se distanciar do seu círculo de amigos, porque o namorado simplesmente é ciumento, estamos diante de um mecanismo de controle de um pelo outro. Quando, então, o relacionamento começa a anular a liberdade de um, estamos diante da instrumentalização da pessoa.

Sinais de um namoro abusivo


O relacionamento abusivo pode apresentar diversos sinais, mas todos eles possuem um padrão comum de manipulação e necessidade de controle. O mais comum nos relacionamentos é o ciúme excessivo.
Por ciúme entendemos o temor de perder a pessoa amada para um terceiro, tendo como comportamento reativo a este medo a preocupação constante e exagerada, desconfianças infundadas, comportamentos extravagantes acompanhados de crises de raiva, tristeza, ansiedade e uma compulsividade em checar a vida do parceiro, “bisbilhotando” ou até mesmo invadindo a vida pessoal como checagem de seu perfil nas redes sociais, registro de ligações de celular, conversas no WhatsApp e, em casos extremos, seguir a pessoa para ver se “confirma” uma possível traição.
No fundo, a pessoa ciumenta apresenta um alto grau de baixa autoestima e um sentimento de insegurança emocional que, na maioria dos casos, tem sua origem na negligência de afeto dos pais na infância.
O abuso pode aparecer sobre forma de imposição de ideias ou pensamento, quando a pessoa se considera sempre certa, nunca cede, não admite erros nem pede perdão, pois isso é visto por ela como sinal de fraqueza; nunca vê as qualidades e virtudes do outro, nunca reconhece, elogia nem motiva o parceiro, há uma necessidade de ser o centro das atenções no namoro.
Há ainda o tipo manipulador-sarcástico, em que as histórias do parceiro nunca batem, são permeadas de fantasias e discrepâncias, ele está sempre com uma conversa envolvente para conseguir o que quer.

Violência


Por fim, falamos da violência no namoro, que se manifesta de forma física, verbal ou psicológica. É marcado por troca de agressões, ameaças, xingamentos, constrangimentos (muitas vezes em público) e intimidações. A dinâmica desse relacionamento é em forma de ‘montanha russa’. O parceiro tem picos de fúria, seguido de agressões verbais e físicas, mas, depois, se mostra arrependido, faz juras de amor, promete nunca mais fazer novamente; mas, infelizmente, volta a fazer.
É muito comum, no atendimento a mulheres casadas que sofrem violência, perceber que já no namoro o parceiro dava claro sinais de agressividade, mas que sempre se mostrava arrependido e prometia mudar. Diante de tais promessas e no medo de permanecer sozinha, muitas seguiram adiante no relacionamento e descobriram, no fundo, um marido perverso e manipulador.

Quais as consequências de um namoro abusivo?


As consequências são diversas, desde um trauma psicológico até uma violência física. No caso de uma pessoa que apresenta comportamento de ciúme doentio, haverá também sofrimento por parte deste abusador, visto que as crises de ciúmes desencadeiam vários fatores de sofrimento emocional e físico, provenientes da ansiedade, como taquicardia, sudorese e palpitações. Nesse caso, é preciso uma ajuda profissional, mas o sofrimento maior ficará por parte da pessoa que está “cativa”.
A sensação de aprisionamento, de insegurança e medo aparece como uma violência psicológica. Se a pessoa não tem a maturidade e o apoio necessário para encerrar esse relacionamento, pode desenvolver transtornos psíquicos como pânico, transtorno de ansiedade generalizado, crises de estresse, fadiga e doenças psicossomáticas, além dos prejuízos sociais no trabalho, na escola e o distanciamento da família ou círculo de amigos.
O relacionamento abusivo por si só deixará uma ferida psicológica que deverá ser elaborada para que a pessoa possa adentrar de forma mais saudável em um outro relacionamento.

O que leva uma pessoa a permanecer em um relacionamento abusivo?


Infelizmente, muitas pessoas não conseguem sair ou se dar conta de que estão envoltas nesse mecanismo, ainda que esteja lhe causando certo grau de sofrimento. É muito comum encontrarmos homens e mulheres que possuem um histórico de relacionamento marcados por desejo de controle ou serem controlados.
Na maioria dos casos, as pessoas que se deixam controlar por outras também estão comprometidas psicologicamente, seja porque o parceiro lembra uma figura autoritária como o pai ou a mãe, ou por simples medo de permanecer sozinha e não conseguir um companheiro para apresentar ao seu círculo social.
Muitas mulheres, por exemplo, por causa de uma pressão social de que “precisam se casar”, acabam se sujeitando a todo tipo de abuso no relacionamento para sustentar uma falsa imagem de que “mulher realizada é mulher casada”. Na maioria dos casos, essa pressão social funciona como uma armadilha que atrai homens neuróticos e controladores.

Como sair de um relacionamento abusivo?


Em primeiro lugar, é preciso perguntar: “Você se sente seguro neste relacionamento? Você se sente livre e respeitado já no namoro? Se a resposta for ‘não’, procure colocar em uma lista os motivos de sua insegurança neste namoro, verifique o seu grau de sofrimento e não tenha medo de terminar o relacionamento se detectar que você está preso neste mecanismo de controle.
Um forma de perceber se esse relacionamento está no caminho certo é constatar se ele o aproxima ou afasta das pessoas que você ama, como familiares e amigos. Esse é um bom termômetro. Se mesmo assim estiver difícil de terminar ou se, ao menor sinal de término, você sente medo dele(a), das possíveis consequências, procure ajuda de amigos ou familiares.
Tenha em mente que namoro e noivado não são casamento, que você está num período propício de conhecer alguém a quem se entregará para o resto da vida. O namoro saudável é aquele que o deixa livre para fazer suas escolhas e contribui para a sua autonomia e amadurecimento enquanto pessoa, justamente, porque é com essa liberdade que você dirá ‘sim’ no altar. O amor só pode ser concebido nessa dinâmica da liberdade, caso contrário, estamos mentindo para os outros e para nós mesmos.
Como dizia o psicólogo suíço Carl Gustav Jung: “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”.





sexta-feira, 28 de abril de 2017

7 SINAIS DE PESSOAS COM DEPRESSÃO ESCONDIDA

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Existem pessoas que vão levando a vida com “depressão mascarada” ou
escondida“: elas tentam ocultar a sua depressão diante dos outros ou nem sequer
sabem (ou não querem admitir para si mesmas) que têm depressão.

Isto acontece porque ainda existem, entre as pessoas, entendimentos vagos ou equivocados
sobre esta doença de sintomas complexos, que variam de indivíduo para indivíduo: nem
sempre é fácil identificar a presença da depressão em familiares, amigos, colegas ou até
em nós próprios. O desconhecimento e os preconceitos a respeito da depressão estão
diminuindo, é verdade, mas, mesmo assim, continuam sendo bastante frequentes.
No entanto, até nos casos em que o sofrimento parece “invisível”, ele deixa “sinais” que
podemos captar se estivermos atentos.

E estes são 7 sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo de “depressão escondida”:

1. A pessoa deprimida pode nem parecer deprimidamas está constantemente cansada

Muita gente pensa que as pessoas com depressão não querem sair do quarto, ficam desleixadas e andam sempre tristes. Mas a depressão não tem os mesmos sintomas em todas as pessoas. Muitos doentes conseguem demonstrar uma aparência de boa saúde mental, mas, por baixo desse verniz, estão exaustos. De fato, um efeito bastante comum da depressão é um permanente cansaço – e, se o doente não foi diagnosticado adequadamente, nem ele sabe que a causa desse cansaço é a depressão. Talvez ele pense que está apenas com acúmulo de trabalho, ou se culpe por uma suposta preguiça, ou ache que está com “fraqueza”. Um diagnóstico sério é fundamental para dar início à solução deste quadro depressivo.

2. A pessoa deprimida pode se irritar com facilidade

Ainda é comum a ideia de que uma pessoa com depressão seja quieta, amuada, apática. Por isso, muita gente não imagina que a pessoa deprimida pode ficar bastante irritadiça. Mas ela pode; aliás, isso ocorre com frequência, já que ela precisa continuar lidando com as responsabilidades do cotidiano apesar da falta de energias, o que é bastante esgotador. Como o mundo inteiro parece mais acelerado e impaciente hoje em dia, é comum que as pessoas não interpretem essa irritabilidade como sintoma da depressão. E é por isso mesmo que é necessário ficar atento: a irritabilidade pode ser, sim, um sintoma da doença.

3. A pessoa deprimida pode parecer indiferente ao afeto dos outros

O indivíduo com depressão nem sempre se sente triste: muitas vezes, ele simplesmente não sente nada. São relativamente comuns os relatos de pacientes que se sentem frios, indiferentes, “entorpecidos”, e, nesse quadro, eles não reagem a palavras e atos de carinho. Este é outro sinal que pede atenção.

4. A pessoa deprimida pode abandonar atividades que antes gostava de fazer

O desinteresse por atividades antes prazerosas é um indicativo frequente da depressão, já que a doença esgota as energias físicas e mentais, reduzindo drasticamente a capacidade de sentir satisfação. Se não houver explicação plausível para o desinteresse crescente da pessoa por atividades das quais ela gostava, este mesmo fato pode ser um importante sintoma da depressão.

5. A pessoa deprimida pode assumir hábitos alimentares prejudiciais

A alteração dos hábitos alimentares pode ser um efeito colateral do descuido com a própria vida ou até uma tentativa de lidar com a doença: pode ser que o excesso de comida seja uma forma de tentar sentir algum prazer, por exemplo, ou que a perda de apetite seja um indicativo de que até o ato de comer já se tornou insípido e pesado. É comum achar que os maus hábitos alimentares de alguém se devam a mera falta de disciplina, mas eles também podem ser sinais relevantes de depressão clínica.

6. A pessoa deprimida pode se sentir pressionada ou exigida além das suas forças

Uma pessoa com depressão não tem as mesmas disposições de quem está mental e fisicamente sadio. Exigir o que ela não é capaz de fazer só serve para piorar o seu quadro, porque tanto pode perturbá-la e frustrá-la quanto deixá-la envergonhada e magoada. Se é sempre importante ser paciente e compreensivo com todas as pessoas no dia-a-dia, é mais importante ainda ter a sensibilidade de manter a paciência e a compreensão com as pessoas que enfrentam o peso da depressão: elas realmente não conseguem fazer as coisas com a mesma disposição de quem não sofre a doença. Não é frescura! É doença e requer tratamento – e muita paciência.

7. A pessoa deprimida pode oscilar de humor aleatoriamente

A depressão pode ser cheia de altos e baixos, alternando “dias bons” e “dias ruins” sem muita lógica aparente. Geralmente, não se percebe uma motivação específica para as variações de humor: elas podem ser apenas uma forma de manifestação da depressão. É importante prestar especial atenção à falsa impressão de que a pessoa está curada quando passa por uma série de “dias bons”: na verdade, o quadro poderá mudar de repente, reforçando a necessidade de ajuda especializada.

O que fazer se eu me identifiquei com esses sintomas?

Se você identificou esses sintomas em si mesmo ou em alguém que você conhece e concluiu que pode estar com depressão, não se assuste: a depressão é bastante comum em nossa sociedade e é perfeitamente tratável. Não se automedique: é fundamental procurar orientação médica especializada e responsável para que o tratamento seja um sucesso. Experimente consultar um psicólogo para compreender melhor o que está acontecendo; se for necessário, ele encaminhará você a um psiquiatra, que é o médico especializado nos tratamentos com medicação apropriada para reequilibrar o funcionamento do seu sistema nervoso. Junto com o tratamento, alimente a sua mente e a sua alma com motivação e fé, consciente de que essa perda de energias pode ser superada. A sua determinação de vencer e fazer o tratamento com empenho, mesmo que não sinta vontade para nada, é essencial para derrotar a depressão!

Lifehack
http://www.lifehack.org

sábado, 22 de abril de 2017

O DEMÔNIO É MENTIROSO ELE É O PAI DA MENTIRA

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É muito importante conhecermos essa verdade, porque existem muitas mentiras no mundo em que vivemos, e essas são propagadas pelo “pai da mentira”, que, pouco a pouco, desvia-nos do caminho do céu e da verdade, que é Jesus.

Se lembrarmos como o pecado entrou na história da humanidade, recordaremos que foi por meio de uma mentira. Deus disse aos nossos primeiros pais: “‘Não comas desta árvore, porque se comeres morrerá’. E o demônio, contrariando a Deus, disse: ‘Se você comer, se tornará como Deus'”.
O triste dessa história é que demos ouvidos ao “pai da mentira”, e as mentiras dele têm graves consequências em nossa vida. É muito importante conhecermos a Palavra de Deus e permitirmos que ela faça morada em nosso coração, porque assim podemos desmascarar todas as mentiras do maligno.

O que é a Nova Era?

Por trás da Nova Era está satanás. Não se trata exatamente de uma religião, porque não tem fundador, uma estrutura organizada nem um corpo de doutrina fixa. É uma espécie de movimento transversal, que fala sobre temas espirituais, sobre o homem, a salvação etc. Notamos que existem muitos movimentos e autores, não só escritores, mas pessoas dentro do mundo do cinema e da música que vivem essa espiritualidade.
Embora não haja um corpo doutrinal bem definido, existem algumas mentiras que todos partilham. Grande parte das pessoas que procuro ajudar já fizeram contato com as mentiras da Nova Era. Por meio dela, o demônio consegue pescar muitas almas para as trevas.
Diversos livros da Nova Era são encontrados por todos os lados. As mentiras mais perigosas não são aquelas que são 100% mentira, mas as que trazem 88% de mentira, que misturam algumas verdades com mentiras. Fala-se muito de amor e anjos. É tudo lindo! As pessoas têm uma aparência de bem, mas é tudo muito envenenado, e por trás disso tudo está o inimigo.

Refletiremos sobre sete perigosas mentiras que o demônio conseguiu semear em toda a humanidade pela Nova Era.

A primeira é: a ideia do sincretismo religioso. O que significa? Uma mistura de várias religiões. Em Portugal, há uma comida que se chama ‘cozido à portuguesa’, é uma mistura de tudo.  Sincretismo religioso é uma espécie de ‘cozido à portuguesa’ misturado com um pouquinho de hinduísmo, budismo e islão.

Um grave erro é achar que todas as religiões são iguais. É verdade que existem muitas coisas comuns em todas as religiões, mas também grandes diferenças. Os autores da Nova Era privilegiam muito as religiões orientais.
O homem é um ser naturalmente religioso, que procura Deus, mas há uma diferença enorme dessas religiões. Deus procurou Abraão e começou o seu povo. Nossos irmãos judeus receberam verdadeiramente a Palavra de Deus; depois, na plenitude dos tempos, o Senhor enviou Seu Filho, e n’Ele disse tudo o que gostaria de nos dizer.

A segunda é: o gnosticismo; uma palavra grega que significa ‘conhecimento’. Para os autores da Nova Era, a salvação é um processo de conhecimento; para sairmos do erro e do sofrimento precisamos somente usar o conhecimento.
A graça de Deus vem pela fé. Se acreditarmos em Deus, receberemos a graça do Espírito Santo e seremos salvos. A Nova Era promove uma série de curso para dizer que por meio do conhecimento superamos todos os sofrimentos, os males da nossa vida.

A terceira é: o panteísmo, que significa ‘tudo é Deus’. Para os autores da Nova Era, tudo é energia cósmica. Isso não é verdade! Para nós cristãos, a criação não é Deus, mas sim obra d’Ele. Existe essa distinção entre criação e Criador. Na Nova Era, tudo é Deus, tudo é energia impessoal. Para nós, cristãos, Deus é pessoal, podemos falar com Deus Pai, Filho e Espírito Santo!

A quarta é: a reencarnação. Acreditam que podemos reencarnar após a morte. Jesus nos ensinou que vamos ressuscitar no terceiro dia e não reencarnar. As pessoas pensam que se vamos reencarnar não precisamos levar a vida muito a sério. Que engano do inimigo! Esta é a única vida que temos, a única chance de darmos o nosso ‘sim’ a Deus.

A quinta é: a magia. Utilizam medicinas alternativas, rituais e terapias cheias de invocações que abrem a porta do nosso coração para os distúrbios diabólicos. A partir disso, começam a acontecer coisas estranhas, a pessoa já não consegue mais dormir, tem sonhos estranhos e é preciso a libertação, o exorcismo.

A sexta é: a adivinhação. É a ideia de que conseguimos, com ajuda de forças ocultas, superar nossas problemas. A Nova Era promove muitos encontros espirituais e cartas, nos quais invocam mestres espirituais.

A sétima é: a idolatria do“eu”. A Nova Era leva-nos a pensar que somos Deus e que, assim como Ele, podemos descobrir o divino que há em nós, fazer tudo o que Ele fez e que não existe uma divindade fora de nós.

O demônio, através dessas mentiras, quer nos levar a cometermos coisas malignas e a cairmos em nossos erros.

Essas são as mentiras que o demônio semeou entre nós. Precisamos vigiar, porque esse veneno está por todos os lados, mas, a boa notícia é que Jesus nunca nos abandona!

 Padre Eduardo Lara



terça-feira, 18 de abril de 2017

CRISTO É A RAZÃO MAIOR DE NOSSA VIDA PARA HOJE E PARA A ETERNIDADE

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“’Jesus perguntou: ‘Mulher, por que choras? A quem procuras?’
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
‘Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste
e eu o irei buscar’” (João 20, 15).

Maria Madalena estava do lado de fora do túmulo, aliás, ela não largava
aquele túmulo por nada. Desde o dia em que Jesus encontrou-se com Maria e
transformou sua vida, ela nunca mais largou d’Ele.

Quando o Senhor foi crucificado, ela O acompanhou. Quando Ele foi colocado no
túmulo ali estava Maria. Por isso, ela foi agraciada para ser a primeira testemunha
primeira discípula, aquela que, de fato, contemplou o Ressuscitado.
Ela ainda estava chorando, desconsolada, procurando o Senhor.

Às vezes, encontramo-nos como Maria: do lado de fora do túmulo
procurando pelo Senhor.Maria Madalena estava, na verdade, procurando a
alegria e a razão da sua vida; buscava Aquele que havia a ressuscitado, em
primeiro lugar; Aquele que havia dado razão a sua existência.

Maria estava chorando porque procurava a razão da sua vida e os homens
haviam-No levado. Mas ela O queria, mesmo que fosse apenas o Seu corpo.

Sabe, também choramos muito na vida. Cada um têm a sua razão para chorar
cada um têm os motivos para sua tristeza. Mas choramos e ficamos
desconsolados e, às vezes, deixamo-nos consolar por consolos humanos
momentâneos, que nos levam depois a viver outras tristezas na vida.

Precisamos do consolo pleno, precisamos encontrar Aquele que é a razão maior
da alegria, da bênção, da nossa própria existência. Maria encontrou e sua vida
nunca mais foi a mesma! Desde que encontrou Jesus, ela fez d’Ele a razão maior da sua vida.

Não basta apenas nos encontrarmos com Jesus Ressuscitado. Precisamos nos encontrar
com Cristo e permitir que Ele seja a razão maior da nossa vida. É preciso permitir
que Ele alegre definitivamente e plenamente o nosso coração, a nossa vida e
nossa existência. É preciso fazer de Jesus o senhor da nossa vida!

O nosso coração não será mais o mesmo, a nossa vida não será mais a mesma.
As nossas lágrimas poderão ser derramadas, mas serão consoladas e enxugadas
pelo próprio Cristo. Não podemos perdê-Lo. E se ainda não O encontramos
precisamos encontrá-Lo e fazer como Maria Madalena fez: testemunhar
para todos que Jesus está vivo e é o Senhor.

Levemos a todos a Boa Nova da ressurreição de Jesus.

HOMILIA DIÁRIA

segunda-feira, 17 de abril de 2017

O RESSUCITADO TRAZ ALEGRIA PARA NOSSA VIDA

Só é triste, desanimado, amargurado e azedo
quem não se encontrou com o Ressuscitado

Jesus Ressuscitado traz para o nosso coração todos os remédios que precisamos
traz vida e alento a tudo que está morto no meio de nós. A primeira coisa que
precisamos deixar morrer em nosso coração é a tristeza.

“De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres
aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés” (Mateus 28, 9).

A tristeza vem das incertezas, das inseguranças da vida, no qual não sabemos o que
será da nossa vida. Quando nos encontramos com o Cristo ressuscitado a alegria deve tomar
conta do nosso coração!

Não é uma alegria estéril nem histérica. Não é a alegria de estarmos sendo motivados
por falsas ilusões ou coisas contraditórias. Mas é a alegria plena, alegria da vida
alegria da ressurreição de Cristo. É a alegria porque encontramos uma razão, um sentido
para a nossa vida. É a alegria que vem do nosso encontro com Deus.

Quando alguém procura um tesouro e o encontra, quando alguém encontra uma
coisa perdida, que alívio e alegria traz para o coração da pessoa.

Não encontramos um simples tesouro, não encontramos uma simples coisa
que se perdeu. Encontramos a nossa vida perdida, a razão e o princípio fundamental
da nossa vida. Encontramos a vida, porque a vida que Cristo nos trouxe ninguém
mais pode nos roubar!

Podemos até perdê-la se não cuidarmos, mas o nosso cuidado é de fazer com que a
nossa alegria seja plena. Deixe a alegria, que vem do Cristo Ressuscitado, invadir você.
Permita que a alegria que vem do Cristo alegre a nossa vida, as nossas convivências
as nossas relações, a nossa fé.

Não podemos ir com “cara de túmulo” ao encontro do Senhor, não podemos deixar que
a tristeza seja o nosso porta-retrato. A nossa face não pode expressar a amargura e
quanto mais a decepção, porque não estamos anunciando um morto aos outros.
Estamos anunciando o Cristo vivo e ressuscitado e isto deve ser com a maior alegria
do nosso coração!

Não é questão de ficar sorrindo o tempo inteiro. Mas não dá para testemunhar
para alguém o Cristo vivo se a alegria não invadir a nossa alma.
A nossa evangelização, o nosso anúncio do Evangelho, a nossa proclamação para
o outro deve ser da alegria de quem encontrou a vida.

Só é triste, desanimado, amargurado e azedo quem não se encontrou com o Ressuscitado.
Alguns ainda estão no túmulo esperando Cristo ressuscitar, entretanto, Ele já ressuscitou
e está no meio de nós.

Levemos a todos, onde quer que nos encontremos, a alegria da vida, do Cristo
que está vivo e ressuscitado entre nós!

Padre Roger Araújo

segunda-feira, 20 de março de 2017

QUANDO A PESSOA CERTA CHEGAR

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Quando a pessoa certa chegar, você vai agradecer
por não ter dado certo com mais ninguém

Assim como chegam pessoas em minha vida para me
machucar, também chegam pessoas que Deus envia para
me ajudar a sarar.

*
Nessa minha caminhada, eu já encontrei a pessoa errada
e permiti que alcançasse o meu coração. Deixei os avisos de
Deus de lado para dar atenção aos meus sentimentos, que
foram falhos e traiçoeiros, mas aprendi lições importantes
com tudo isso. Aprendi que parar de sonhar e deixar de
acreditar no amor porque alguém não soube me valorizar é
um erro dos grandes. Aprendi que confiar em Deus é o certo
e muito melhor do que confiar em meu coração. Aprendi que
assim como chegam pessoas em minha vida para me
machucar, também chegam pessoas que Deus envia para
me ajudar a sarar. 

*

Quando a pessoa certa chegar, irei entender o porquê de
não ter dado certo com nenhuma outra e irei agradecer por isso.
A pessoa certa não irá me afastar de Deus, mas irá me
incentivar a buscá-lo e irá me amar como se o amanhã nunca
fosse existir. Irá me dar broncas quando eu estiver errada e
irá me mostrar o que precisa ser mudado. A pessoa certa
vai orar por mim e saberá suportar quando, ao invés de
ser flor, eu for espinhos. Irá olhar em meus olhos quando
eu estiver chorando ou em desespero e irá me dar a certeza
de que continuará ao meu lado.

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A pessoa certa vai alcançar o meu coração de forma pura
porque alcançou a Deus primeiro. E quando eu olhar nos
olhos da pessoa certa enquanto estiver sorrindo, irei me
lembrar do que precisei suportar e também irei sorrir.
Irei agradecer a Deus por ter me ensinado que o amor
vai muito além de palavras bonitas e por ter colocado em
minha vida alguém tão especial e único. Não estarei com
o papel a e o lápis nas mãos para escrever a minha história
do jeito que quero, porque isso não cabe a mim, mas a Deus.
E com Ele, bem, você sabe, é tudo perfeito.

Alma com Flores


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃO NO CASAMENTO

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“Quem se descuida dos seus, e principalmente dos de sua própria família, é um renegado, pior que um infiel.” (1Tm 5,8)


Orando pela Cura e Libertação de nosso casamento…

Esta Oração deve ser feita num ambiente que seja propício à Oração e
de preferência sem interrupções.

Em nome do † Pai, do Filho e do Espírito Santo…
Amém!

Senhor Jesus, neste momento eu quero me colocar diante da Sua presença, e
lhe pedir que envie os Teus anjos para estarem comigo e se unirem a minha
oração em favor da minha família.

Temos passado por momentos difíceis, momentos dolorosos, situações que
tem tirado a paz e a tranquilidade de toda a nossa família. Situações que tem
gerado em nós angustia, medos, incertezas, desconfianças; e por isso a desunião.

Não sabemos mais a quem recorrer, não sabemos a quem pedir ajuda, mas temos
a consciência de que precisamos da Vossa intervenção…

Por isso, no poder do Teu Nome Jesus, eu rezo para que seja quebrado toda e
qualquer situação de interferência dos padrões negativos de casamentos e
relacionamentos que os meus antepassados tiveram, até os dias de hoje.

Padrões estes de infelicidade na vida matrimonial, padrões de desconfiança entre
os cônjuges, hábitos compulsivos de pecados que foram se arrastando de
geração em geração; entre todas as famílias, como que uma Maldição…

Que seja agora quebrado no poder do Nome e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não importa onde isso se iniciou Jesus, não importa quais foram as causas, eu quero
pela autoridade do Teu Nome, clamar que o Teu Sangue seja derramado sobre todas
as minhas gerações passadas, para que toda a Cura e Libertação que precisa acontecer
atinja também à eles agora, no poder do Teu Sangue Redentor!

Rompe Senhor Jesus com toda e qualquer expressão de desamor que eu possa estar
vivendo dentro da minha família, situações de ódio, de rancor, de inveja, de raiva
desejos de vingança, desejo de terminar o meu relacionamento; de seguir sozinho(a)
a minha vida; que tudo isso possa neste momento cair por terra Jesus, e que vença a
Tua presença em meio a nós!

No poder do Teu Sangue Jesus, eu coloco um fim a todo o comportamento de
indiferença dentro da minha casa, pois isso tem matado o nosso amor! Renuncio
ao orgulho de pedir perdão, orgulho de reconhecer os meus erros; eu renuncio às
palavras malditas que eu pronuncie sobre o meu cônjuge, palavras de maldição
palavras de humilhação, palavras que o(a) feriram, machucaram e deixaram marcas
negativas em seu coração. Palavras malditas que o(a) diminuíram, verdadeiras
maldiçoes proclamadas em minha casa; clamo e rogo o Teu Sangue Redentor
sobre tudo isso Jesus, Cura – nos e Liberta – nos das consequências que hoje se
reflete em nossas vidas devido a todas estas realidades.

Renuncio as palavras malditas que proferi sobre a casa onde moro, pela insatisfação
de morar nesta casa, de não me sentir feliz nesta casa, eu renuncio a tudo o que eu
possa ter dito dentro da minha casa de palavras negativas.

Renuncio as palavras de insatisfação que lancei sobre a nossa realidade financeira
pois apesar de recebermos pouco, apesar do orçamento mensal ser bem justo, nada
nos faltou Jesus…

Por isso também lhe peço perdão! Perdão pela ingratidão, por não conseguir ver
na minha família, uma família perfeita…Perdão Jesus, porque sei que agi errado
muitas vezes, e quero a partir de hoje recomeçar.

Perdoai também Jesus aos meus familiares por todas as vezes que algum deles possam
ter desonrado o Sacramento do Matrimonio, lançai sobre eles o Vosso olhar de
Misericórdia, e restabelece a paz aos seus corações…

Quero pedir que o Senhor derrame o Espírito Santo sobre nós, sobre cada
membro da minha família…Que o Espírito Santo possa com Vossa força e
Vossa luz, abençoar todas a minhas gerações passadas, presentes e futuras.

Que a partir de hoje possa surgir no meu matrimonio e no matrimonio dos meus
familiares, uma linhagem de famílias comprometidas com Jesus e com o Seu Evangelho
que venha a surgir uma linhagem de casamentos profundamente comprometidos com
sacralidade do matrimônio, cheios de amor, fidelidade, paciência, bondade e respeito!

Obrigado Jesus porque ouves a minha Oração, e se inclina para ouvir o meu clamor
muito obrigado!

Consagro a mim e toda a minha família ao coração Imaculado da Virgem Maria
para que ela nos abençoe e nos livres de todo e qualquer ataque do Inimigo!
Amém!

É DEUS QUE MOSTRA OS VERDADEIROS AMIGOS

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Amigo é aquele que está conosco na hora
em que mais precisamos dele

Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; e não te apresses em confiar nele.
Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da aflição. (Eclo 6,7)

porque amigo é uma coisa muito importante para a nossa vida.
E todos nós temos amigos. Há amigos que causam alegria ao nosso coração, mas
há outros que causaram e vão causar decepção ao nosso coração.
Digo a você, no entanto, que o problema não são os amigos, o problema é a nossa
forma de nos relacionarmos com as pessoas.

A Palavra de Deus está nos dizendo, hoje, que, se quisermos ter um amigo, não o
poderemos adquirir de uma hora para outra, pois isso é um erro, um engano, uma ilusão.

“Conheci essa pessoa hoje e ela se tornou minha melhor amiga!”. Não é verdade! Ela se
tornou uma pessoa amigável, mas não podemos já considerar uma pessoa que nos fez um
bem hoje, a melhor amiga da nossa vida. De forma nenhuma!

Só sabemos quem é amigo de verdade na hora da provação. Quando fazemos uma
festa, um banquete, vemos a quantidade de amigos que querem estar conosco, e os
que ficam aborrecidos se não foram convidados, lembrados, e assim por diante.

Adquirimos amigos na hora da provação, da aflição. É isso que está nos dizendo a
Palavra de Deus, pois é nessa hora que se prova realmente a amizade. Amigo é aquele
que está conosco na hora em que mais precisamos dele. Por isso, não queria ter um milhão
de amigos, é um erro, um engano, uma ilusão, e acaba que não vai ter nenhum amigo.

Tenha poucos amigos, mas que estes sejam bons para você. Jesus tinha uma multidão
junto dele, tinha discípulos, apóstolos, mas não tinha muitos amigos, esses eram poucos;
até entre os 12, três eram mais íntimos d’Ele: Pedro, Tiago e João. Das multidões
era Seu amigo Lázaro, Marta e Maria, porque eram íntimos ao Seu coração.

“Não se apresse para adquirir um amigo”, é o que nos diz, hoje, a Palavra de Deus.
Procura ter uma relação amigável com todos, mas amigo mesmo, eu lhe digo, Deus
vai lhe mostrar, e você o reconhecerá na hora da provação, da aflição, da
dificuldade, do sofrimento.

Louve a Deus se você já adquiriu um amigo. E se você tem esses poucos amigos,
reze por eles, peça a bênção de Deus sobre eles.

Mantenha com os outros relações amigáveis, não precisa cobrar muito deles.
Se de alguém você esperava muito, mas ele não lhe correspondeu, volto a dizer que
a culpa não é dela, mas nossa, pois depositamos confiança demais e não permitimos
que o tempo e a graça de Deus nos mostre quem são os nossos verdadeiros amigos.

Homília Diária

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

QUANDO AS PALAVRAS SE TORNAM ARMAS DE DESTRUIÇÃO?


Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás homicídio! Quem cometer
homicídio deverá responder no tribunal’. Ora, eu vos digo: todo aquele que tratar
seu irmão com raiva deverá responder no tribunal; quem disser ao seu irmão ‘imbecil’
deverá responder perante o sinédrio; quem chamar seu irmão de ‘louco’ poderá ser
condenado ao fogo do inferno.

O mandamento ‘não matar’ não se refere apenas a tirar a vida de uma pessoa, mas
também da violação dos comportamentos que ferem a integridade humana.

Quais são esses comportamentos?


Os insultos e as palavras duras machucam as pessoas. Na hora da raiva, humilhamos
o outro com nossas palavras. Podemos matar fisicamente, mas matamos muito mais
moralmente. Aquele que bate não sente a dor, mas quem recebe o tapa nunca se esquece
pois ficam as marcas e mágoas. Deus está nos falando da reconciliação com nossos irmãos.

Quem nós ofendemos?


Você que é filho, que fala com seus pais como se falasse com seus amigos na rua, Deus
tem escutado as lágrimas de mágoas que seus pais têm chorado. É dentro de casa que
começam as palavras duras, as palavras de insulto ao pai e à mãe. Algumas vezes
insultamos as pessoas pela aparência. Acolher uma pessoa é acolher Jesus.

Cuidado com as palavras!


Não insultemos, não façamos piada com a cara das pessoas. Quando um filho é
humilhado, humilha-se a família inteira. A Palavra de Deus é muito séria para nós
Ela nos exorta a não insultarmos.
É muito importante banirmos o insulto, a humilhação, o escarnecer de nossos lábios e atos.
Peçamos força ao Senhor, para que controlemos nossas palavras.

Controle-se

No ímpeto de uma discussão soltamos palavras que ferem demais o outro.
É preciso ter a capacidade de se controlar para não deixar que essas expressões
machuquem tanto aqueles que amamos. Pra quem fala, foi algo superficial
‘força de expressão’, ‘não tive a intenção!’; mas para quem ouve, a marca foi bem profunda.

Graças a Deus, em Jesus, tudo se renova. Por isso, quero te convidar a renunciar a cada
uma destas palavras que te machucaram, e que se tornaram uma maldição na sua vida.

Reze: “Senhor, eu renuncio em Teu nome a toda palavra maldita que ouvi da boca
dos meus pais, filhos, amigos, ou algum membro da minha família. Renuncio, Senhor, a
toda palavra que me machucou e trouxe derrotas para a minha vida e vida da minha família.
Quero, nessa hora, em Teu nome Jesus, cada uma dessas palavras. e quero perdoar, pela
força do Teu Espírito Santo, aqueles que proferiram tais palavras sobre a minha vida.
Essas palavras, que escutei desde a minha primeira infância, até os dias de hoje, não
têm mais domínio sobre mim. Jesus, Tu és o meu Senhor!”

Deixe que o Espírito Santo te conduza para que você renuncie a toda palavra
que gerou marcas profundas na sua vida e seja livre, em nome de Jesus!

Nelsinho Corrêa
Emanuel Stênio

sábado, 18 de fevereiro de 2017

COMO FAÇO PARA OUVIR A DEUS?

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Você já ouviu a voz de Deus? Como faço para ouvir
a Deus e saber se realmente é Ele quem fala?

No início da Bíblia, encontramos um verbo vinculado a Deus em todo o Livro Sagrado:
“Deus disse” (Gn 1,3). Ao longo de toda a Escritura, podemos observar que o Senhor
mantém uma relação íntima com o homem, a qual é baseada no diálogo.
O próprio Livro da Bíblia é um meio que Ele usa para nos falar.
Mas você já ouviu a voz de Deus? Como saber se realmente é Ele quem fala
e não nós mesmos? Ele fala apenas com pessoas perfeitas?

Podemos nos assustar ao observarmos a vida dos santos e notar o nível de diálogo
que eles mantinham com o Senhor. Santa Teresa, por exemplo, em certa ocasião
em que viajava, caiu em uma poça de lama. Então, olhou para o céu e disse: “Senhor
por que tantas dificuldades no caminho se estou cumprindo Tuas ordens?”.
O Senhor lhe respondeu: “Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos?”.
Ela retrucou: “Ah, Senhor, então é por isso que tens tão poucos!”.


Deus quer estar perto do homem


Deus deseja ser próximo do homem, criar intimidade e amizade com ele.
Observemos, por exemplo, a relação de Deus com Adão. Ao criá-lo, o Senhor permitiu que
ele desse nome a toda criação e o alertou sobre o fruto proibido.
O Senhor Deus também lhe disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe
uma ajuda que lhe seja adequada” (cf. Gn 2,15s). Vejamos a proximidade com que o
Senhor conservava o homem! Ele nos criou para convivermos em Sua intimidade.

Existe um caminho a ser seguido para chegar a uma escuta íntima de Deus, porém
é um caminho, não uma fórmula, pois há grande erro em buscar uma uniformidade
quando queremos escutar o Senhor. Ele nos fez únicos e nos ama com um amor particular
portanto, fala-nos de forma individual. O Senhor usa da linguagem à qual estamos
acostumados, fala no idioma que compreendemos.

Vamos, então, observar alguns passos importantes nessa experiência:


– Buscar Deus. Isso é obvio, mas precisa ser dito. Não ouviremos o Senhor se não o buscarmos.
Deus é uma pessoa, e quando queremos dialogar com uma pessoa, procuramos meios
para chegar a ela. Busque momentos para estar com o Senhor, só com Ele, sem celular
sem música nem leitura, apenas com o Pai. “Quando rezar, entre no seu quarto
feche a porta e reze ao seu Pai” (Mt 6,6).

– Fale o que você quer falar. Muitos sofrem, pois ficam com a cabeça cheia
durante a oração, pensam em muitas coisas, veem muitas situações e se distraem facilmente.
O que pode nos ajudar é, ao chegarmos à capela, falarmos para Deus tudo o que queremos
gastar uns dez minutos de limpeza da mente, falar do cansaço, do trabalho, da família
e, após isso, silenciar um pouco.

– O desejo de ouvir, às vezes, atrapalha. Muitas vezes, criamos ansiedade e
expectativas que nos atrapalham. A tensão não colabora para que nosso coração
encontre o coração de Deus. É importante que haja liberdade em estar com Ele, sem
obrigações nem cobranças. Não cobre Deus para que fale, e não se cobre uma atitude
ou a necessidade de fazer alguma coisa. Esteja livremente junto d’Ele.
-Silencie. Estamos falando de diálogo, uma grande dificuldade da relação humana
pois não aprendemos a ouvir o outro. A agitação e o ritmo acelerado que a sociedade vive
nos deixam sempre apressados, querendo tudo para agora. Assim, não deixamos as pessoas 
falarem, antecipamo-nos à fala do outro, queremos adivinhar o que ele vai dizer.
Do mesmo jeito que agimos com as pessoas, na agitação, transferimos para Deus.
Após um momento de oração, de dizer tudo o que quer a Deus, é importante dar
tempo para que Ele fale, é necessário silenciar no ambiente e em nosso coração.
O princípio de uma boa escuta é dar tempo para o outro falar.


Deus realmente falou comigo?

Deparamos, às vezes, com essa dúvida. Para isso, precisamos sempre ter em mente
que o Senhor não se contradiz. Por isso, se aquilo que ouvirmos for contra alguma lei que
Ele já instituiu, contra o amor ao outro ou contra a Igreja, ficará fácil saber que não vem d’Ele.
Conforme criamos intimidade com o Senhor, reconhecemos com mais rapidez Sua voz
em nossa consciência. Ele também nos fala nos fatos, na Bíblia, por meio de uma música
ou por intermédio de outra pessoa. Particularmente, eu já O ouvi num momento de
contemplação a Jesus Eucarístico. O Senhor também já falou diretamente ao meu coração.
Em um outro momento, Ele respondeu minha pergunta por meio de um fato: eu queria
saber se era da vontade d’Ele que algo acontecesse em minha vida, e as coisas se
esclareceram de tal forma, que eu vi a mão de Deus agindo sobre mim.

Diante das experiências que trago, há um ponto importantíssimo que prova, realmente
se Deus falou comigo. Quando Ele fala, Suas palavras ecoam por muito tempo, e o que
Ele diz se cumpre. “O que disse, executarei; o que concebi, realizarei” (Isaías 46,11).
Deus é fiel ao que diz, e o que Ele fala fica gravado em nós, não se apaga, porque
Sua voz ecoa em nossa existência.
O Senhor deseja cultivar, com cada um de Seus filhos, uma relação pessoal e íntima.
Reze e peça essa intimidade ao Espírito Santo, pois Ele é o mediador.
Que o Senhor nos dê um coração aberto e ouvidos atentos à Sua voz.

Silencie!

Formação
Espiritualidade

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

VOCÊ QUER SER UM DICÍPULO DE JESUS? VEJA AS CONDIÇÕES

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“Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.” (Mc 8,34)

Você quer ser discípulo de Jesus? Você quer realmente ser um seguidor de Cristo?
Você pode ser um admirador de Jesus, pode ser alguém que tem um gosto pela
pessoa de Jesus, mas ser discípulo d’Ele é exigente.

Para entrar na escola de Jesus, para aprender d’Ele, é preciso realmente
saber das regras, das condições, senão não teremos a vida em Deus. “Por que eu
não levo uma vida em Deus?”, porque para levar uma vida em Deus não é preciso
estar tudo bem, maravilhoso, ter a vida sem problemas e dificuldades. Para ser
discípulo de Jesus, primeiro, é preciso renunciar a si mesmo. Talvez essa seja
a grande exigência, porque somos muito orgulhosos, soberbos, temos uma
vida muito fechada em nós e queremos que o mundo gire ou funcione em função de nós.

Não gostamos de ser contrariados, mas, para sermos discípulos de Jesus, ou
melhor, para sermos seres humanos completos, precisamos aprender a lidar com
as contrariedades. As coisas nem sempre vão funcionar do nosso jeito ou como
nós queremos. Porém, uma vez que não sabemos lidar com as contrariedades
irritamo-nos, ficamos chateados, reclamamos, murmuramos e perdemos o essencial
que é a paciência. Por que perdemos? Porque fomos mexidos no nosso ego.

Para sermos discípulos de Jesus, a primeira lição é aprendermos a ser contrariados
aprendermos a lidar com aquilo que nem sempre vai ser do nosso jeito, do nosso
agrado ou como queremos. Só assim a paciência se forma em nós, as virtudes crescem.
Se não aprendermos a ser assim, se queremos que o mundo gire em torno de nós
vamos simplesmente sofrer por sofrer, é um sofrimento que não nos faz crescer.

Pelo contrário, tornamo-nos uma pessoa mais amargurada, azeda, briguenta, e não
nos tornamos pessoas melhores. Renunciar a si mesmo não é perder a identidade
não é  ser uma pessoa sem opinião própria, sem determinação. Renunciar a si mesmo
é ser humilde, é ter a capacidade de ceder, de pensar mais amplo, de ver que as coisas
não funcionam em função de nós, mas em função de algo muito maior.

O mundo deve girar em torno de Deus; e se o mundo tem tanta desordens, é porque
cada um quer que o mundo gire em torno de si e não em torno de Deus. Depois toma
a sua cruz, sua vida, toma tudo aquilo que faz parte da sua própria história, cada um
precisa abraçar a si mesmo, abraçar a família que tem o seu trabalho com as dificuldades
com as situações que muitas vezes podem parecer penosas, complicadas.

Cruz não é sinônimo de algo muito pesaroso, de algo desastroso. Cruz é símbolo
é sinal de salvação, de redenção. Por isso, muitas vezes, temos que nos dar com
doenças, enfermidades, situações complicadas, e achamos que Deus está longe de nós.

Ao contrário, se a nossa cruz pesa muito, pode ter certeza que é o Senhor quem nos
alivia e nos ajuda a carregar nossa cruz de cada dia. Não jogue fora a sua cruz
abrace-a, porque ela nos salva e nos aproxima do Redentor e do Salvador da humanidade.

Deus abençoe você

 HOMILIA DIÁRIA

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PESSOAS INFERNAIS X PESSOAS CELESTIAIS

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É possível identificar as pessoas que são infernais ou celestiais

Depende de nós construirmos um mundo que edifica ou destrói quem está ao nosso redor.
A vida de cada um de nós pode se assemelhar às alegorias de céu ou inferno.
E a nossa língua é uma grande contribuinte na construção desse nosso modo de vida.
A simples fala pode destruir ou elevar uma pessoa, uma carreira, uma família, uma amizade.
A partir das conversas no dia a dia, podemos distinguir entre as pessoas infernais
e pessoas celestiais.

Pessoas infernais

As infernais, adoram ver o circo pegar fogo. Repassam novidades truncadas que
não lhe dizem respeito, aumentam o drama de fatos que viram ou ouviram sobre alguém
e até atualizam o antigo “leva e traz”, por exemplo copiando conversas que tiveram
por e-mail ou telefone com alguém, para, agindo de má fé, “partilhar” algo que foi dito
só a elas, de forma privada. Elas incitam discussões vazias nas redes sociais, comentam
com riqueza de detalhes fatos ruins, complicados e difíceis da vida alheia (e geralmente
a vida alheia não está perto, nem pode se defender).
Pessoas infernais têm a vida conturbada demais, e querem espalhar essa confusão
para quem está perto. Elas tem uma existência vazia de significado, não conseguem
colocar emoção no seu cotidiano simples e, portanto, precisa fazer da confusão
sobre a vida das outras pessoas o centro de sua própria vida. A boca fala do que
o coração está cheio, vidas infernais estão com o coração magoado, frustrado, e usam
as palavras para transmitir isso para outras vidas.

Pessoas celestiais

Pessoas celestiais também comentam da vida alheia, mas destacando aquilo de bom
que cada pessoa tem. A sua personalidade e presença inibe comentários que destroem o outro
pois conseguem trazer um discurso de paz e fraternidade. Em uma discussão, o foco
das pessoas celestiais, não é falar das pessoas, mas compartilhar pensamentos e
ideias inteligentes sobre qualquer tema, não sobre indivíduos específicos. Pessoas celestiais
sabem, com elegância, cortar aquela conversa que não será frutífera, nem chegará
a lugar algum sobre alguma tristeza da vida de alguém. Com sabedoria, conseguem
perceber que a lenha jogada na fogueira pode ser apagada com educação e afeto, e talvez
até a discussão contornada com uma proposta de ação para auxiliar aquela pessoa
naquele problema que está vivendo.
A vida das pessoas celestiais não é fácil, nem vazia, ao contrário, elas tem tanto com
o que preencher seu dia a dia, que lhes parece estranho gastar tempo e discurso
comentando outras vidas, sem poder auxiliar concretamente.

Seja celestial

Sabe aquela pessoa que sai de perto toda vez que alguém está fazendo fofoca, ou que
interrompe a fala maliciosa com um assunto completamente diferente, quebrando
a corrente infrutífera daquele papo? Isso é nobre demais, é celestial! Afinal, de fato
as pessoas são livres para falar o que quiserem, mas ninguém é obrigado a presenciar e
testemunhar calado a destruição da honra e reputação de alguém, por meio de palavras
nem sempre recheadas de verdade, mas sim de muita maldade.
Pessoas celestiais até convivem com as infernais, mas não fomentam seu destaque ou
crescimento, e minimizam a possível influência que essa falas infernais desejariam ter.
Conforme a gente vai deixando esses diferentes perfis se instalarem na nossa vida, nosso
cotidiano pode se resumir em céu ou inferno. Depende de nós construirmos um mundo
com mais ou menos gente assim.

Para, pense e mude

Você tem sido infernal? Apenas pare.
Você tem sido celestial? Multiplica, Senhor.

Mariella Silva de Oliveira Costa

Mineira , esposa, católica, feliz e amante de uma boa prosa. Jornalista
professora universitária, cientista em formação e servidora pública
Mariella é graduada na Universidade Federal de Viçosa e especialista
em jornalismo científico (Unicamp), mestre em ciências médicas (Unicamp)
e doutoranda em saúde coletiva na Universidade de Brasília.
Participa da Renovação Carismática Católica, desde 1998, onde serviu
especialmente no Ministério Universidades Renovadas e
no Ministério de Comunicação Social.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

COMO DIZER ADEUS PARA A PESSOA QUE VOCÊ AMA

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Como dizer adeus para a pessoa que você ama
se o seu coração não quer soltá-la?

Não há receitas para estes momentos de dor.
Deixe que o amor busque seu próprio caminho

Nós nos preparamos para quase tudo nesta vida, mas não para a única coisa que sabemos
que vamos ter que passar: a morte. Nem para enfrentar nossa própria morte, nem a de
um ente querido. Mas, na realidade, existe isso de se preparar para a morte?
Em minha opinião, sim e não. Sim, quando se vive a certeza da eternidade, ou seja
visando à vida eterna no céu. A certeza de nos encontrar algum dia com Deus
cara a cara, é a esperança mais bonita que podemos ter.

Então, como se preparar para entregar o seu ser amado? A resposta é: vivendo um
desprendimento profundo, sabendo que todos os amores são emprestados e se
despedindo com gratidão pelo tempo compartilhado. A cabeça entende este
conceito, mas o coração não. Por isso dói tanto dizer adeus.

O que está claro é que há uma diferença muito grande quando se vive o luto
com a gratidão e o amor e quando se vive o luto baseado no medo e no remorso.
De qualquer maneira, a morte sempre vai impressionar, surpreender e doer
tanto quanto se alguém tivesse tirado seu coração. Depois, o tempo passa e
você se dá conta que um luto vivido de forma saudável serve para purificar
e transformar os corações.

Mas o que provoca a dor? Só a ausência? A espantosa sensação de um cochilo
atravessando sua alma é literal. Só quem sofreu perdas profundas poderia expressar
com palavras e, sobretudo, entender o significado disso. Dói dizer “adeus”.
Dói a ausência. Sente-se falta do cheiro da pessoa, das palavras, do tom da voz dela.
Ouvir a sua música preferida faz você viajar aos momentos que você deseja
viver hoje, como se o tempo voltasse e você parasse apenas para ver a pessoa
para que, com palavras silenciosas, pudesse dizer mais uma vez o quanto você a amava…
Mas como saber que, de repente, ela iria partir…?

Doem as recordações, as palavras não ditas; doem os problemas não resolvidos
os abraços não dados, as carícias não recebidas e os beijos não roubados; doem
os perdões não perdoados e as aproximações rejeitadas.

Dói o amor não correspondido, as chamadas não retornadas e as mensagens não respondidas.
Dói sua presença ausente, a impotência de sua ausência. Querer abraçar e não poder
consolar com a lembrança do último aperto que você recebeu da pessoa.
Você quer envolver a pessoa em seus braços protetores, mas só pode enrolar a almofada
cheia de sua dor. Você quer escutar a voz dela, precisa dos conselhos e, ao longe
só escuta sua lembrança, porque não há ninguém que conteste ou que dê resposta
a tanto sofrimento.

Dói que o mundo a esqueça e que a pegada de amor deixada um dia se apague.
O sofrimento da perda cega tanto que o dia se torna noite. Você amanhece sem querer
amanhecer porque sabe que há mais um dia de lágrimas pela frente. Lágrimas dessa
dor no peito que não deixa respirar. O pranto afoga, você vive sem viver.
Simplesmente pensa: agora, como faço para seguir sem ti? Quero ir contigo e não posso.
Sigo aqui sem seguir. Vivo sem viver…
E o que vem depois? Aprender a viver de maneira diferente, fazer minha a dor
tão minha que eu aprenda a conviver com ela. Logo isso muda, o sofrimento muda
tudo passa a ter um significado diferente.

Os especialistas dizem que o luto tem 5 ou 6 etapas. Essas etapas foram um modelo
que E.Kubler-Ross criou quando trabalhava com pacientes terminais de câncer, ou seja
as 5 etapas (negação, raiva, negociação, depressão e aceitação) são o processo pelo qual
passa uma pessoa que vai morrer e, hoje em dia, é aplicado a todo o processo do luto
sem distinção.

Mas quando você está de luto, para que saber em que etapa está? Digam-me:
em qual dessas etapas eu vou deixar de sentir saudade?  Em qual eu vou deixar de sofrer?
Em qual deixarei de chorar quando as lembranças se apoderarem de minha alma e
eu quiser gritar com toda a impotência de uma filha órfã que diz ao céu: “por que você se foi?
Por que me deixou?” Em que etapa um filho deixa de sofrer pelo irmão que não merecia
morrer de tal maneira?

Quando você começa a viver esse processo, escuta frases de gente de boa vontade
que soam absurdas: “Ela já está em um lugar melhor”. E alguém pensa por dentro:
“Pois não, quero ela aqui comigo”. E que tal essa de “já tem outro anjo no céu
para cuidar dela”? Eu só quero ela aqui, perto de mim, cuidando de mim, me abraçando.

Ou esta frase que me deixa com os pelos arrepiados de nervo: “Siga em frente!”
Seguir em frente? Como? Tento ter vontade. Mas como seguir em frente se eu quero
morrer junto com quem se foi. Esta é a sensação de morte em vida. Por isso, precisamos
aprender a deixar que cada um viva seu luto. Apenas devemos acompanhar, calados.
Nestes momentos, o único que consola de verdade é Deus, se você tiver fé.

O luto é tão pessoal e único como as estrelas do céu. Cada perda é única e digna
de ser vivida de acordo com nossas capacidades. O mais importante é viver
o mais profundamente que pudermos, sempre de mãos dadas com Deus.

Dizem que o tempo cura tudo. Mas eu não concordo com isso. O tempo ensina
a viver com a perda, mas não podemos falar de cura quando a dor que sentimos
vem de um amor profundo. Além disso, só se cura o que está doente, e o amor não
é uma doença. Se curar implica que tenho que deixar de sentir saudade e de pensar
na pessoa amada, prefiro não me curar porque a pessoa que se foi viverá enquanto
as lembranças dela viverem dentro de mim.

Por que somos tão bobos e não aproveitamos a presença de nossos amados
como se hoje fosse seu último dia de vida?
De meu coração para o seu.
L.I.

Por Luz Ivonne Ream

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