sábado, 11 de julho de 2015

OS MALES DO COMUNISMO

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O comunismo elimina o mais sagrado dom que 
o homem recebeu de Deus: a liberdade

 Desde que o comunismo (socialismo) surgiu no mundo, como expressão prática do marxismo-leninism
a Igreja o combateu sem tréguas, por ser ateu, materialista, desumano, utópico, adverso a Deus e à Igreja. Segundo os seus mentores, Karl Marx, Lenin e outros, “a religião é o “ópio do povo”, isto é
a droga que deixa o povo alienado e sujeito às explorações do capitalismo e dos ricos.  
A acusação vazia contra a Igreja é a de que ela só ensinava aos fiéis buscarem o céu
abandonando a Terra, sem lutar pelos direitos sociais

 As muitas encíclicas dos Papas, desde a Rerum Novarum de Leão XIII (1878-1903) até
o "O Evangelho da Alegria" do Papa Francisco, desmentem essa mentira. A Igreja sempre foi a
Instituição, em toda a história da humanidade, que mais caridade fez no mundo.
Para “libertar” os proletários, o comunismo prega a revolução violenta, a “luta de classes” até
 a eliminação de todas as classes, o que é uma utopia; incita a revolta dos empregados contra
os patrões, dos pobres contra os ricos; joga irmãos contra irmãos, prega a eliminação da
propriedade privada e persegue todo tipo de religião, de modo especial o Cristianismo.
Acima de tudo, o comunismo elimina o mais sagrado dom que o homem recebeu de Deus: a liberdade.
Veja o que se passa em Cuba ainda hoje: o cidadão não pode deixar o país; é uma “ilha-prisão”
em pleno século XXI, onde o povo não vota há mais de cinquenta anos. E ainda tem gente que a defenda.
Piérre Proudhon (†1865) disse: “O comunismo degrada os dons naturais do homem
coloca a mediocridade no nível da excelência e chama a isso igualdade”. Na verdade
tenta criar uma igualdade utópica que Deus nunca desejou.
A fé católica ensina a socorrer o pobre em suas necessidades materiais, mas não pela 
violência, não derramando sangue inocente nem tirando a liberdade e a vida preciosa do 
 ser humano e o transformando apenas em um dente da engrenagem do deus Estado.
A moral não aceita que se faça o bem por meios maus; os fins não podem justificar os meios.
Para os comunistas todos os meios são válidos para implantar o comunismo. É um sistema maquiavélico
que matou milhões.

 Os males do comunismo

Winston Churchill (†1965) dizia: “Um jovem que não foi comunista não tinha coração
mas o adulto que permanece comunista não tem cérebro”. M. Thatcher dizia que
“o socialismo acaba quando acaba de gastar o dinheiro dos outros”.
É importante meditar um pouco sobre o que a Igreja já falou sobre isso.
O documento de Puebla (III CELAM, 1979) deixou bem claro: “(…) A libertação cristã usa
‘meios evangélicos’, com a sua eficácia peculiar, e não recorre a nenhum tipo de violência, nem
à dialética da luta de classes (…)” (nº 486) ‘ou à práxis ou análise marxista’” (nº 8).
Na Encíclica do Papa Pio XI, a“ Divini Redemptoris, sobre o “”Comunismo Ateu”
(19 de março de 1937), ele a condena veementemente. Pio IX disse: “E, apoiando-se
nos funestíssimos erros do comunismo e do socialismo, asseguram que a ‘sociedade doméstica
tem sua razão de ser somente no direito civil’ (Quanta Cura, 5). Leão XIII pediu:
 “Não ajudar o socialismo. Tomai ademais sumo cuidado para que os filhos da 
Igreja Católica não deem seu nome nem façam favor nenhum a essa detestável seita”
(Quod Apostolici Muneris, no. 34).
“Porque, enquanto os socialistas, apresentando o direito de propriedade como invenção humana
contrária à igualdade natural entre os homens; enquanto, proclamando a comunidade de bens
declaram que não pode tratar-se com paciência a pobreza e que impunemente se pode violar
a propriedade e os direitos dos ricos, a Igreja reconhece muito mais sabia e utilmente que a desigualdade existe entre os homens, naturalmente dissemelhantes pelas forças do corpo e do espírito, e que
essa desigualdade existe até na posse dos bens. Ordena, ademais, que o direito de propriedade
e de domínio, procedente da própria natureza, se mantenha intacto e inviolado nas mãos de quem
o possui, porque sabe que o roubo e a rapina foram condenados pela lei natural de Deus”
(Quod Apostolici Muneris, – Encíclica contra as seitas socialistas, no. 28/29).
“Entretanto, embora os socialistas, abusando do próprio Evangelho para enganar mais facilmente
os incautos, costumem torcer seu ditame, contudo há tão grande diferença entre seus perversos
dogmas e a puríssima doutrina de Cristo, que não poderia ser maior” (Quod Apostolici Muneris, 14).
“A Igreja, pregando aos homens que eles são todos filhos do mesmo Pai celeste, reconhece
como uma condição providencial da sociedade humana a distinção das classes; por essa razão
ensina que apenas o respeito recíproco dos direitos e deveres, e a caridade mútua darão o segredo
do justo equilíbrio, do bem estar honesto, da verdadeira paz e prosperidade dos povos. (…)
 “Mais uma vez, nós o declaramos: o remédio para esses males não será jamais a igualdade subversiva
das ordens sociais” ( Alocução de 24/01/1903 ao Patriarcado e à Nobreza Romana).
“A sociedade humana, tal qual Deus a estabeleceu, é formada de elementos desiguais, como desiguais
são os membros do corpo humano; torná-los todos iguais é impossível: resultaria disso a própria
destruição da sociedade humana.”
“Disso resulta que, segundo a ordem estabelecida por Deus, deve haver na sociedade príncipes
e vassalos, patrões e proletários, ricos e pobres, sábios e ignorantes, nobres e plebeus
os quais todos, unidos por um laço comum de amor, se ajudam mutuamente para alcançar o seu
 fim último no céu e o seu bem-estar moral e material na terra” (Quod Apostolici Muneris).
Pio XI disse: “(…) Como pede a nossa paterna solicitude, declaramos: o socialismo, quer se
considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como ‘ação’, se é verdadeiro socialismo
 não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo
completamente avesso a verdade cristã.”
“Socialismo religioso, socialismo cristão são termos contraditórios: ninguém pode, ao mesmo tempo
 ser bom católico e socialista verdadeiro” (Quadragesimo Anno, nº 117 a 120).

 
Pio XII explicou bem a diferença entre as pessoas:

“Pois bem, os irmãos não nascem nem permanecem todos iguais: uns são fortes, outros débeis
uns inteligentes, outros incapazes; talvez algum seja anormal, e também pode acontecer que se torne indigno. É pois inevitável uma certa desigualdade material, intelectual, moral, numa mesma família
Pretender a igualdade absoluta de todos seria o mesmo que pretender idênticas funções a membros
diversos do mesmo organismo” (Discurso de 4/4/1953 a católicos de paróquias de S. Marciano).
João XXIII, como os demais Papas, defendeu a necessidade da propriedade privada:
“Da natureza humana origina-se ainda o direito à propriedade privada, mesmo sobre os bens
de produção” (Pacem in Terris, n°. 21).
João Paulo II, falando contra o capitalismo selvagem, disse: “Nesta luta contra um tal sistema
não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo
de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação” (no. 35) “A Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento da empresa” (nº. 35).
“Aquele Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as consequências negativas sob todos os aspectos – político, social e econômico – de uma organização da sociedade, tal como a propunha o ‘socialismo’
e que então estava ainda no estado de filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado”
(Enc. Centesimus Annus, n°12).
João Paulo II também mostra o erro grave do socialismo: “(…) É preciso acrescentar que o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem
simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem
do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social
enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção
da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma
série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral
que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa
deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como
a oposição à propriedade privada” (nº 13).
“Na Rerum Novarum, Leão XIII, com diversos argumentos, insistia fortemente contra o socialismo
de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e o desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja até nossos dias” (nº 30).
O “Livro Negro do Comunismo – Crimes, Terror e Repressão” (Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin, Bertrand Brasil
Rio de Janeiro, 1999, 917 págs.) – faz um balanço do amargo fruto que este diabólico regime
gerou para a humanidade. Oitenta anos depois da Revolução Bolchevique na Rússia (1917) e
sete depois de a União Soviética ter acabado (1997), a trajetória trágica do comunismo
 pode ser contabilizada pelo número de vítimas.
É a história da trágica aplicação na vida real de uma ideologia carregada de falsas promessas
de igualdade e justiça que custou entre 80 e 100 milhões de vidas, com a esmagadora maioria
de vítimas nos dois gigantes do marxismo-leninismo, a União Soviética e a China; além de Cuba
Viet Nan, Laos, Cambodja, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, etc.
Na China, houve cerca de 65 milhões de mortos, a maioria dizimada pela fome desencadeada
a partir do “Grande Salto para a Frente”, o desastroso projeto de autossuficiência implantado por
Mao Tsé-tung em meados dos anos 50. Tratou-se da pior fome da História, acompanhada de
ondas de canibalismo e de campanhas de terror contra camponeses acusados de esconder comida.
Na URSS, de 1917 a 1953, ano da morte de Stalin, os expurgos, a fome, as deportações em massa
e o trabalho forçado no Gulag mataram 20 milhões de pessoas. Só a grande fome de 1921-1922
desatada em grande parte pelo confisco de alimentos dos camponeses, ceifou mais de
5 milhões de vidas.
Na Coreia do Norte, comunista de carteirinha que ainda perdura, a execução de
“inimigos do povo” contabiliza pelo menos 100 mil mortos. Em termos proporcionais, contudo
o maior genocida comunista é o Khmer Vermelho do Camboja: em três anos e meio (1975-1979)
com sua política inclemente de transferência forçada dos moradores das cidades para o campo
matou de fome e exaustão quase 25% da população.”

Os crimes do stalinismo e a matriz da política de terror empregada por outros regimes comunistas
 ficaram bem conhecidos desde o XX Congresso do Partido Comunista Soviético em 1956.
O organizador do Livro, Stéphane Courtois, é um ex-maoísta convertido em crítico do marxismo
ele argumenta que o crime é intrínseco ao comunismo e não apenas um instrumento de Estado ou um
desvio stalinista de uma ideologia de princípios humanitários. Courtois também sugere a equiparação
 do comunismo ao nazismo, com base na ideia de que ambos partilham a mesma lógica do genocídio.
“Os mecanismos de segregação e de exclusão do totalitarismo de classe são muito parecidos com os
do totalitarismo de raça”, escreve Courtois.
Quem ainda tem coragem de defender tal barbárie? No entanto, ela ainda existe na mente 
de muitos acadêmicos, jornalistas e outros que parecem não conhecer as lições da História.

Prof. Felipe Aquino

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